“A Medicina Integrativa pode ser definida como uma prática médica que não trata apenas a doença do paciente, mas trata ele como um todo, por inteiro”, explicou Dra. Ailane Araújo sobre esta abordagem holística do ser humano.

Hoje se celebra em todo o mundo o Dia da Medicina Integrativa, prática contemporânea e que ganha adeptos diariamente.

“Diferentemente da medicina tradicional, na medicina integrativa a saúde é uma soma de todas as partes do pacientes. Até os aspectos espirituais, pois todos impactam na vida do paciente. Reconhecemos não apenas os sintomas, mas buscamos entender as causas”.

Mas como a medicina integrativa se relaciona com a medicina cannabinoide?

“Com a medicina canabinoide  conseguimos manter o equilíbrio do corpo, fazendo com que o corpo esteja ajustado dentro do que é necessário”.

A medicina canabinoide e a integrativa têm diversos pontos em comum, como explicou a Dra. Ailane, que é Presidente do Núcleo de Desenvolvimento em Medicina Canabinoide e Integrativa.

“Cannabis medicinal atua na base da patologia, não só nos sintomas. Mas na causa específica, distribuindo para todos os sistemas do corpo o equilíbrio. É responsável pela modulação, equilíbrio. Qualquer coisa que a gente passa no dia a dia impacta diretamente na produção dos endocanabinoides. Como meditação, que estimula a produção de anandamida. E como a alimentação, ou seja, vou fazer com que meu corpo esteja mais forte para combater qualquer desequilíbrio, seja físico ou emocional”.

Veja a entrevista completa sobre medicina integrativa com Dra. Ailane Araújo

Mais saúde, menos remédios e mais resultados

Já em relação aos diferenciais da medicina integrativa, destaca-se a relação próxima dos médicos com os pacientes. “Na medicina integrativa o paciente é o protagonista dos tratamentos. Não é só prescrever a receita. Admitimos práticas aceitas pelo SUS como aromaterapia, Reiki, constelação familiar, Aiurveda, acupuntura para potencializar as respostas terapêuticas”.

A importância de um estilo de vida saudável

Mas o principal é a mudança de paradigma em relação aos hábitos saudáveis que as pessoas devem ter. E também ao fim de uma busca incessante de encontrar em remédios melhorias na qualidade de vida:

“As pessoas ainda buscam a pílula milagrosa, mas elas precisam buscar um estilo de vida saudável. E ver que o milagre são elas que produzem. Para fazer com que as doenças diminuam. Pacientes estão cansados de receber remédios apenas. Pois algumas vezes vem efeito colateral”.

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