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Antidepressivos estão ajudando a criar bactérias resitentes a antibióticos

Antidepressivos estão ajudando a criar bactérias resitentes a antibióticos

Em artigo na revista Nature, cientistas alertaram que, além de antibióticos, outros medicamentos estão tornando as bactérias mais resistentes

Publicado em

27 de janeiro de 2023

• Revisado por

Jornalista e editor especializado em Comunicação e Saúde, pós-graduando em Drogas, Sociedade e Práticas Educativas. Escreve sobre ciência e sobre o uso da Cannabis na saúde humana e animal. É também fundador da Editora Vista Chinesa, onde publicou livros como “A História da Cannabis em Quadrinhos” e “Mila”.

Pesquisadores da Universidade de Queensland, da Austrália, publicaram um artigo que relaciona o surgimento de bactérias resistentes a antibióticos a outro tipo de medicamento largamente utilizado: antidepressivos. Recentemente, a publicação foi tema de reportagem da revista Nature.

Frequentemente, atribuímos o surgimento de bactérias super resistentes ao uso indiscriminado de antibióticos em pessoas e animais. Porém, os pesquisadores alertam que os antidepressivos podem estimular bactérias a desenvolver resistência a vários tipos de antibióticos.

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Testes com bactéria E. coli

Anteriormente, em 2018, a mesma equipe relatou em um artigo que a bactéria E. coli se tornou resistente a alguns antibióticos após ser exposta ao antidepressivo fluoxetina, que também é vendido como Prozac. Pouco depois, no estudo mais atual, eles incluíram mais antidepressivos e antibióticos para os testes em laboratório.

Os resultados do estudo levantam a preocupação com o uso indiscriminado de antidepressivos e que isso pode agravar uma situação que já é preocupante. Nesse sentido, estima-se que milhões de pessoas morrem todos os anos por infecções de bactérias resistentes a antibióticos.

A bactéria E. coli está presente naturalmente no nosso organismo, dentro do intestino. Por outro lado, ela também pode provocar algumas infecções ou agravar outras, como diarréias e infecção urinária.

Como a Cannabis pode contribuir nesse caso

Parece que a vocação da Cannabis é ajudar a humanidade a resolver seus problemas. Nesse caso, ela consegue contribuir em duas frentes: combatendo a depressão e matando bactérias de forma mais segura.

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Aqui no Cannabis & Saúde lembramos com frequência da eficiência dos canabinoides para tratar casos de depressão. Portanto, o uso medicinal da Cannabis por pacientes com depressão pode diminuir a dose necessária de antidepressivos, ou, como no caso da Elizete Kurowski, substituí-los. Ainda, o tratamento com a planta apresenta menos efeitos colaterais.

Além disso, os cientistas do mundo todo estão investigando o potencial dos canabinoides como um poderoso antibiótico, inclusive contra as bactérias resistentes a antibióticos. Apesar disso, ainda não existem produtos com Cannabis voltados para o combate a bactérias e infecções.

Gostaria de trocar seu tratamento com remédios por um tratamento com derivados da Cannabis? Você pode começar a usar o CBD ou outros canabinoides com a recomendação de um médico, basta marcar uma consulta na nossa plataforma de agendamentos e seguir as orientações.

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Jornalista e editor especializado em Comunicação e Saúde, pós-graduando em Drogas, Sociedade e Práticas Educativas. Escreve sobre ciência e sobre o uso da Cannabis na saúde humana e animal. É também fundador da Editora Vista Chinesa, onde publicou livros como “A História da Cannabis em Quadrinhos” e “Mila”.

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Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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