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“Não foi um milagre, foi ciência, foi cuidado. Hoje consigo ver paz no olhar da minha filha”

“Não foi um milagre, foi ciência, foi cuidado. Hoje consigo ver paz no olhar da minha filha”

Diagnosticada com TEA, TDAH e TOD, menina de sete anos vivia crises intensas; a Cannabis medicinal trouxe melhora abrupta na concentração e comportamento

Publicado em

23 de outubro de 2025

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

Após anos de tentativas frustradas com diferentes medicamentos, a pernambucana Thayná encontrou um caminho de esperança no tratamento com Cannabis medicinal para a filha H., de sete anos, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), TDAH severo e Transtorno Opositivo Desafiador (TOD).

Desde os primeiros anos de vida, H. chamava atenção pelo comportamento fora do comum. Chorava de forma intensa e incessante. “Não era um choro de manha, era um choro de desespero. A gente via que ela estava sofrendo e não sabia por quê”, lembra a mãe.

Ainda bebê, a menina surpreendeu os adultos ao falar e andar mais cedo do que o esperado. A primeira palavra — “água” — veio aos quatro meses, pronunciada com dicção perfeita e os primeiros passos, aos dez meses.

“Ela sempre teve facilidade para falar, mas não conseguia expressar o que sentia. Não dizia se estava triste, com dor ou com medo. Era como se houvesse uma trava entre o que ela sentia e o que conseguia mostrar”, conta Thayná.

Sinais que se intensificam

Com o passar dos anos, os sinais se tornaram ainda mais evidentes. H. evitava contato físico, se escondia das pessoas e chorava quando alguém tentava tocá-la. Em casa, as crises se intensificaram: autoagressões, chutes, mordidas e momentos de fúria. “Ela batia a cabeça na parede, batia na gente. Não sabíamos mais o que fazer”, lembra a mãe.

Durante consultas médicas, a pediatra percebeu que H. chorava antes mesmo de entrar na sala de exames. A partir daí, iniciou-se uma longa jornada de exames até o diagnóstico de TEA, TDAH severo e TOD.

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Medicamentos que não funcionavam

A menina começou a tomar medicação aos três anos e, aos sete, já fazia uso de cinco remédios diferentes, três vezes ao dia, sem resultados.

“O tratamento que estávamos fazendo já não surtia efeito.  Nada funcionava. Eu já estava desesperada. Ela era muito agressiva, não aceitava ‘não’ como resposta e reagia com muita irritabilidade quando as coisas não aconteciam do jeito dela. Sempre acreditei em tratamentos naturais, e ver minha filha tomando tantos medicamentos era angustiante. Sabia que aquilo poderia prejudicá-la no futuro.” , diz Thayná.

Cansada e aflita, a mãe decidiu buscar alternativas. “Já tinha ouvido falar da Cannabis, mas não sabia por onde começar.”

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O início do tratamento com Cannabis

Durante a primeira consulta com o Dr. Gabriel Costa, a gravidade do quadro ficou evidente. “Ela não parava um segundo. Pulava, gritava, mexia em tudo. Eu disse a ele que aquela era minha última esperança.”

O médico explicou como o tratamento com Cannabis poderia ajudar e orientou sobre o início do uso do óleo, com acompanhamento cuidadoso. Nos primeiros dias, a mudança foi surpreendente.

Dei o óleo pela manhã e, à tarde, fomos de ônibus até a escola. Pela primeira vez em sete anos, ela fez o trajeto toda sentada, olhando pela janela, quietinha. Achei que tivesse algo errado, porque nunca tinha visto minha filha assim”, lembra.

Transformação na rotina e no comportamento

A melhora se manteve e se intensificou. “A agitação dela diminuiu de forma impressionante. Ela passou a ficar mais calma, compreensiva e obediente. Hoje entende o certo e o errado, participa das atividades, consegue seguir comandos e dorme sem remédio — algo que antes parecia impossível.”

O impacto refletiu também na rotina da família. “Eu estava muito estressada, e agora tudo flui melhor. Ela voltou à escola, participa das atividades e ajuda nas tarefas do dia a dia. A casa ficou mais leve.” A menina agora está mais concentrada, compreensiva e responde quando explicam algo. “Se algo não pode ser feito no momento, ela entende e aceita. É literalmente outra criança.”

Equilíbrio e esperança

O apetite e a disposição permanecem equilibrados. Atualmente, H. faz uso de CBD três vezes ao dia e está em processo de desmame gradual de parte das medicações tradicionais. “Já conseguimos reduzir um dos medicamentos, e a meta é que ela fique apenas com o óleo. Eu creio que vai dar certo.”

Para Thayná, o impacto do tratamento vai além da saúde: “Eu pedi a Deus uma luz, e Ele me mostrou o caminho. Não foi um milagre, foi ciência, foi cuidado. Hoje consigo ver paz no olhar da minha filha — e isso não tem preço.”

Importante!

É fundamental destacar que a Cannabis medicinal deve ser utilizada apenas sob prescrição e supervisão médica. No caso de H*, Dr Gabriel Costa acompanha de perto o tratamento, ajustando a dosagem e a formulação conforme a evolução clínica.

No Brasil, o acesso a produtos à base de Cannabis depende de prescrição médica e deve seguir as normas estabelecidas pela Anvisa. A indicação desse tipo de tratamento só pode ser feita após avaliação médica adequada.

Para conhecer os efeitos terapêuticos da Cannabis, agende uma consulta por nossa plataforma e inicie o tratamento com segurança e responsabilidade.

*Nome fictício utilizado para preservar a identidade da paciente menor de idade.

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Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

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