Conciliar treinos intensos, uma jornada de trabalho de quase dez horas e o descanso necessário para o corpo se recuperar pode parecer um desafio impossível. Mas para Marina Jacob, empresária e triatleta amadora de alta performance, o equilíbrio veio com uma aliada inesperada: a Cannabis medicinal.
“Eu sou atleta madura, de alta performance, mas não sou profissional. Trabalho das nove às dezenove e treino nos horários que sobram”, conta Marina, que divide a rotina entre o escritório e os treinos de natação, ciclismo e corrida.
“O descanso é o grande prejudicado quando você não vive do esporte. E o sono, a gente sabe, é essencial pra vida.”
Qualidade do sono e recuperação: como o CBD ajudou Marina a seguir competindo sem dor
Em 2022, enquanto se preparava para o Mundial de Ironman em Kona, no Havaí — o segundo Ironman que faria naquele ano — Marina começou a sentir dores persistentes no joelho direito. Durante uma sessão de fisioterapia na Care Club, onde fazia seus tratamentos, um dos profissionais levantou uma hipótese diferente: o problema talvez não estivesse no joelho, e sim na falta de descanso. “Me perguntaram se eu estava dormindo o suficiente pra me recuperar de tudo aquilo. Eu disse que sim, porque achava que dormia bem”, lembra.
Marina então procurou o otorrino Dr. Roberto Beck, que confirmou a suspeita. “Ele pediu pra eu monitorar meu sono e descobrimos que, na verdade, a qualidade era péssima. Meu corpo não descansava, por isso a dor não passava.”
O médico prescreveu CBD isolado, permitido pela WADA durante competições. “Comecei a tomar numa sexta e, na quarta seguinte, fiz um treino de 35 km sem dor. Foi nítido: meu corpo desinflamou e meu sono melhorou. A causa da dor era o descanso ruim.”
A partir dali, o canabidiol isolado passou a fazer parte da rotina da triatleta — tanto nos períodos de preparação quanto de recuperação. “Hoje eu não fico sem”, diz.
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Recuperação com CBD após acidentes
Em 2023, Marina viveu o que ela mesma chama de “um ano de superação”. Sofreu três acidentes de bicicleta — todos durante treinos — e, ao todo, quebrou 12 ossos. “O primeiro acidente foi muito grave. Me deram Tramal, mas eu passei mal, vomitava, não conseguia comer. A dor continuava e eu não tinha forças pra me recuperar”, relata.
Ela então voltou a procurar o Dr. Beck. “A gente refez o tratamento com CBD, aumentou a dose, e eu consegui me recuperar só com ele. Foi o que me manteve de pé. Em duas, três semanas, as dores diminuíram e eu consegui voltar a treinar.”
A Cannabis também trouxe um novo olhar sobre o autocuidado. “Antes, eu achava que não tinha tempo pra dormir. Hoje, eu abro mão de muita coisa pra dormir sete horas por noite. O sono virou prioridade.”
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Entre o estigma e a informação
Marina reconhece que ainda existe muito preconceito em torno do uso da Cannabis medicinal — especialmente no meio esportivo. “As pessoas têm medo, acham que é doping. O full spectrum é proibido em período competitivo, mas o isolado é permitido o tempo todo. É uma questão de educação, de falta de informação mesmo”, afirma.
Ela também combate o mito de que o CBD causa efeitos psicoativos. “Ele é um anti-inflamatório potente, não te deixa dopado, te deixa equilibrado.”
Três anos depois do início do tratamento, a triatleta segue firme: o CBD faz parte da sua vida, dentro e fora das pistas. “Hoje eu uso algumas gotas depois do treino, ou de manhã, pra foco e bem-estar. À noite, aumento a dose pra dormir bem. Faz parte do meu equilíbrio.”
Além de inspirar outros atletas, Marina também viu o tratamento alcançar pessoas próximas. “Minha mãe começou a usar por causa da qualidade do sono. Vários amigos também começaram, depois de lesões. A Cannabis medicinal não é só pra atleta — é pra quem quer viver melhor.”
Importante!
A experiência de Marina mostra como o tratamento com Cannabis medicinal, quando bem orientado, pode favorecer o equilíbrio entre corpo, mente e desempenho — dentro e fora do esporte. No entanto, cada organismo responde de maneira única, e o acompanhamento médico é essencial para garantir segurança e eficácia no uso.
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