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“Um de nossos fornecedores denunciou e a polícia fez uma grande operação”, conta coordenador da Apepi

“Um de nossos fornecedores denunciou e a polícia fez uma grande operação”, conta coordenador da Apepi

Publicado em

27 de abril de 2021

• Revisado por

Repórter e jornalista especializada em Cannabis Medicinal

Na tarde de ontem, 26, policiais militares e civis, e guardas municipais entraram na fazenda da Apepi (Associação de Apoio à Pesquisa e a Pacientes de Cannabis Medicinal), no Rio de Janeiro, por conta de uma denúncia, para investigar os cultivos de Cannabis. Cinco viaturas pararam em frente à entrada, policiais pularam o portão e o arrombaram.

“A gente apurou que teve alguma denúncia de algum dos nossos fornecedores de serviço e a partir disso fizeram uma mega operação na região e aqui também”, conta Marcos Langenbach, coordenador geral da Apepi.

Assustados, os funcionários pediram o mandado, sem sucesso. Quando começaram a filmar, os policiais apreenderam os celulares. “Ficamos apreensivos, sem comunicação com as pessoas que estavam lá. Não sabíamos o que estava acontecendo”, diz Langenbach.

Quando entraram na sede e viram os banners, os ânimos se acalmaram. “Começaram a ver todo mundo uniformizado. As pessoas explicaram, mostraram o laboratório, entenderam que nosso trabalho é sério”, completa.

Falha de comunicação na polícia

Enquanto isso, no centro, Langenbach e Margarete Brito, coordenadora executiva da Apepi, acionavam os advogados e a própria Polícia Militar.

“Ontem foi um dia muito confuso, a gente tinha combinado de receber uma visita do serviço de inteligência da PM no dia seguinte [hoje]. Ligamos para o comandante e ele ficou ‘como assim estão entrando aí? Não estou sabendo disso’”, relata.

Vias judiciais

Os advogados da Apepi entraram em contato com a assessora da juíza responsável. O maior receio era que os policiais apreendessem as plantas. “Nossos advogados disseram: olha, 1,4 mil pacientes dependem desse óleo, se pegarem as plantas todos eles ficam sem remédio”.

Por fim, a juíza pediu um documento com o histórico da associação e revogou o mandado.

O vidro com CBG, levado pelos policiais, foi devolvido. E Manoel do Carmo, administrador da sede, e Diogo Fonseca, engenheiro agrônomo, que haviam sido levados para a delegacia também foram liberados.

A operação na fazenda durou cerca de duas horas.

 

Dia seguinte

Como combinado previamente, a PM visitou a Apepi na tarde de hoje. Dessa vez, não houve qualquer problema. “Eles foram lá para a polícia entender, ver que é uma coisa séria. O major saiu de lá dizendo ‘vimos a seriedade do projeto, podem contar conosco’”, comemora o coordenador.

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