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Quais são os atletas olímpicos que usam Cannabis?

Quais são os atletas olímpicos que usam Cannabis?

A Cannabis ganhou espaço entre os atletas da Olimpíadas desde os Jogos de Tóquio, vamos ver quem usa a planta nos Jogos de Paris

Publicado em

25 de julho de 2024

• Revisado por

Jornalista e editor especializado em Comunicação e Saúde, pós-graduando em Drogas, Sociedade e Práticas Educativas. Escreve sobre ciência e sobre o uso da Cannabis na saúde humana e animal. É também fundador da Editora Vista Chinesa, onde publicou livros como “A História da Cannabis em Quadrinhos” e “Mila”.

Acontece neste ano de 2024 a 34ª edição das olimpíadas na cidade de Paris, mas essa é apenas a segunda vez em que é permitido de alguma forma que os atletas utilizem produtos com Cannabis, sem sofrer punições por doping.

Ainda que não seja uma permissão para toda a planta, uma vez que apenas um canabinoide foi contemplado, o canabidiol (CBD), já será possível acompanhar competidores de elite, que aproveitam os benefícios da planta.

O bom desempenho dessas pessoas na Olimpíada pode ser uma oportunidade de elevar o nível do debate e diminuir os preconceitos com o uso da Cannabis. Vale também uma torcida para, como nos contou o médico especializado em Medicina Esportiva, Jimmy Fardin, “ver quem vai trazer o ouro verde”.

Vamos a alguns desses atletas, para ficarmos na torcida.

Atletas que já falaram publicamente que utilizam produtos com Cannabis e que estarão nas olimpíadas

A abertura dos Jogos Olímpicos acontece na sexta-feira, dia 26, porém algumas modalidades já começaram antes, na quarta-feira, 24/7, com o início do torneio de futebol. A competição termina no dia 11 de agosto, com a cerimônia de encerramento.

Com o decorrer dos jogos, vamos atualizar esse texto com os atletas que falarem publicamente sobre o uso de Cannabis. Vamos também incluir os atletas que vão disputar as Paralimpíadas, que começam no dia 28 de agosto.

Pedro Barros

Pedro Barros em ação nos X Games Ventura 2024

Pedro Barros em ação nos X Games Ventura 2024

O catarinense Pedro Barros foi o primeiro campeão do skate park na história das olimpíadas, na estreia da modalidade, nos Jogos de Tóquio 2020. Agora ele vai para Paris tentar o bicampeonato e conta com a Cannabis para ajudá-lo.

Para os Jogos de Paris 2024, ele chega como um dos favoritos, após conquistar um terceiro lugar nos X Games, uma espécie de olimpíadas de esportes radicais. O skatista fala publicamente que utiliza produtos com Cannabis com fins terapêuticos, para ajudar na recuperação após os treinos.

Talisson Glock

Talisson Glock premiado no World Series de Berlim de natação

Talisson Glock premiado no World Series de Berlim de natação | Foto: @talisson.glock

Atual campeão mundial dos 400m livre e parapanamericano dos 100m livre, na categoria S6, o nadador Talisson Glock vem como uma esperança de pódio para o Brasil nas Paralimpíadas. O atleta trouxe três medalhas para casa dos Jogos de Tóquio 2020 e também chega como favorito à capital francesa.

Talisson faz uso terapêutico de produtos com canabinoides, com o acompanhamento de um especialista em Medicina Esportiva.

Dream Team

Time de basquete dos EUA recheado de jogadores da NBA

Time de basquete dos EUA recheado de jogadores da NBA | Foto: reprodução

Dream Team é o nome dado para o time de basquete dos EUA, formado pelos melhores jogadores da liga norte-americana de basquete (NBA) e que chega com favoritismo em todas as edições dos Jogos Olímpicos.

Incluímos o “time dos sonhos” na nossa lista, porque vários jogadores da NBA já falaram publicamente sobre o uso da planta. Nesse sentido, um dos astros da equipe, o ala-pivô Kevin Durant, já falou sobre seu uso de Cannabis, em entrevista ao popular apresentador David Letterman.

Sha’Carri Richardson

Velocista Sha’Carri Richardson foi punida por consumir Cannabis rica em THC

Talvez a história mais marcante envolvendo Cannabis e as Olimpíadas seja a da velocista norte-americana Sha’Carri Richardson. Embora ela não fale publicamente se faz uso terapêutico da planta, nos Jogos de Tóquio 2020, ela sofreu uma suspensão da Federação de Atletismo dos EUA, por um exame antidoping ter apontado o uso de Cannabis rica em THC.

Até então, ela era uma das melhores do mundo nos 100 e 200m e esperança de pódio, porém ela não viajou com a delegação. Posteriormente, ela diria que utilizou um produto com Cannabis em um estado americano onde a planta é regulamentada para uso adulto para lidar com o luto, após a perda da mãe. Naquela edição dos jogos, as provas que Sha’Carri disputaria tiveram domínio das atletas jamaicanas.

No entanto, essa história ainda está sendo escrita e o desfecho será nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

CBD e atividade física

Os atletas de elite que disputam as olimpíadas estão aderindo aos produtos com Cannabis para aproveitar principalmente as suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. O CBD vem se posicionando como uma alternativa mais natural que pode superar medicamentos convencionais já utilizados pelos atletas.

No entanto, aqueles que praticam esportes sem o compromisso com o ciclo olímpico também podem aproveitar esses benefícios. Aqui no Brasil, a exigência é uma prescrição médica feita por profissional de saúde devidamente habilitado.

Para obter essa prescrição, o primeiro passo é se consultar com um médico ou dentista experiente nesse tipo de tratamento. Acessando a nossa plataforma de agendamento, você pode marcar uma consulta com um entre mais de 300 opções. São profissionais de diversas especialidades, inclusive a Medicina Esportiva. Acesse já e marque uma consulta!

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Jornalista e editor especializado em Comunicação e Saúde, pós-graduando em Drogas, Sociedade e Práticas Educativas. Escreve sobre ciência e sobre o uso da Cannabis na saúde humana e animal. É também fundador da Editora Vista Chinesa, onde publicou livros como “A História da Cannabis em Quadrinhos” e “Mila”.

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Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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