Denise Tamer

Lista atualizada da Anvisa mostra que a maioria dos produtos importados de Cannabis para uso medicinal no Brasil vem dos Estados Unidos. Porém, o repertório se diversifica com fornecedores da Europa, América Latina, África e Ásia.

“O equilíbrio do sistema endocanabinoide pode melhorar reduzir a dependência e vícios”, com esta afirmação o médico Dr. começou a nossa live de ontem sobre como a Cannabis medicinal pode atuar no tratamento de vícios e na redução de danos. Veja agora cinco informações que você precisa saber da live com o Dr. Gilberto Pannunzio.

Para muitas mulheres, lidar com dependência é uma jornada marcada por recaídas, pressões sociais e jornadas diárias de cuidado. A possibilidade de usar Cannabis — especialmente CBD — como ferramenta complementar no tratamento de vícios tem ganhado atenção científica, espaço em consultórios pela relação entre o sistema endocanabinoide, estresse e recompensa cerebral. 

Em entrevista exclusiva, Dra. Greyce Lousana, presidente executiva da Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica (SBPPC) destaca o ritmo acelerado da ciência, os entraves regulatórios e a necessidade de uma cooperação estreita entre órgãos reguladores e o setor privado para transformar pesquisas em Cannabis em produtos para a saúde animal. 

Documento assinado pelo Grupo de Trabalho de Regulamentação Científica da Cannabis apresenta soluções para destravar a ciência da Cannabis no país e transformar entraves regulatórios em oportunidades estratégicas.

A epilepsia, distúrbio neurológico caracterizado pela predisposição cerebral a crises recorrentes, impõe barreiras sanitárias e identitárias a pacientes no Brasil. Conversamos com o neurologista membro da Liga Brasileira de Epilepsia sobre os desafios de quem tem a condição e como a Cannabis, principalmente o CBD, pode ser uma peça perfeita no tratamento da epilepsia.

O THC e o CBD atuam no sistema endocanabinoide, regulando o ciclo sono-vigília e impactando a saúde mental. Para o psiquiatra Alexandre Peixoto, a terapia não substitui totalmente medicamentos convencionais, mas complementa tratamentos, com potencial para reduzir a carga medicamentosa e promover qualidade de vida.