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Legalização da Cannabis ajuda a criar novos empregos

Legalização da Cannabis ajuda a criar novos empregos

Uma pesquisa realizada nos EUA analisou o impacto da regulamentação da Cannabis para uso adulto na criação de empregos

Publicado em

3 de janeiro de 2023

• Revisado por

Jornalista e editor especializado em Comunicação e Saúde, pós-graduando em Drogas, Sociedade e Práticas Educativas. Escreve sobre ciência e sobre o uso da Cannabis na saúde humana e animal. É também fundador da Editora Vista Chinesa, onde publicou livros como “A História da Cannabis em Quadrinhos” e “Mila”.

Segundo estudo publicado pelo National Bureau of Economic Research, a regulamentação da Cannabis para uso adulto nos EUA impulsionou a criação de empregos. Na pesquisa, os cientistas das universidades de San Diego e Bentley analisaram os impactos desse novo mercado que se abre.

A transição de um mercado ilegal para um mercado regulado trouxe melhora nos salários em empregos rurais. Além disso, essas novas oportunidades de trabalho chegam a indivíduos que costumam sofrer mais com o desemprego, como minorias étnicas e jovens.

Uso adulto impacta mais pessoas que uso medicinal

Embora esteja claro os benefícios que o uso medicinal da Cannabis tem na vida das pessoas, o mercado do uso adulto impactaria mais a população.

Nesse sentido, com o uso adulto, chegam mais tipos de produtos ao mercado, criando uma demanda maior do que com os produtos para uso medicinal. Segundo a pesquisa, a regulamentação do uso adulto traz um público consumidor maior do que o uso medicinal.

Os autores concluíram: “Este estudo é o primeiro a explorar os impactos da adoção de regulamentação do uso adulto de Cannabis nos salários dos adultos e nos resultados do mercado de trabalho.

Para alguns subgrupos demográficos, encontramos evidências de aumentos modestos no emprego ou nos salários, particularmente para indivíduos com mais de 30 anos (no curto prazo), minorias étnicas, mais jovens e aqueles que trabalham no setor agrícola. Esses resultados são consistentes com a abertura de uma nova indústria lícita para a maconha e (especialmente para indivíduos mais velhos) uma substituição de substâncias como os opioides.”

Exemplo para o Brasil

Aqui no Brasil, até 2019, uma das primeiras associações, a Abrace, empregava mais de 20 pessoas. Atualmente, esse número é maior e são empregos com carteira assinada e direitos trabalhistas. Portanto, a Cannabis tem potencial para gerar empregos qualificados, uma oportunidade no nosso país que tem mais de 39 milhões de pessoas na informalidade, segundo o IBGE.

Há um site de empregos para o setor da Cannabis no Brasil, é o Cannabis Empregos. Atualmente, são mais de 70 vagas para o nosso mercado, apenas para o uso medicinal. Por lá, você pode se candidatar a algumas oportunidades. Além disso, há também o curso de formação para a indústria canábica realizado pela educadora Luna Vargas, que tem o objetivo de qualificar a mão de obra desse mercado.

Por enquanto, a Cannabis para uso medicinal é regulamentada no Brasil e para ter acesso a ela é muito fácil. Basta marcar uma consulta com um médico prescritor na nossa plataforma de agendamentos e seguir as orientações do profissional de saúde.

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Jornalista e editor especializado em Comunicação e Saúde, pós-graduando em Drogas, Sociedade e Práticas Educativas. Escreve sobre ciência e sobre o uso da Cannabis na saúde humana e animal. É também fundador da Editora Vista Chinesa, onde publicou livros como “A História da Cannabis em Quadrinhos” e “Mila”.

O Cannabis& Saúde é um portal de jornalismo, que fornece conteúdos sobre Cannabis para uso medicinal, e, preza pelo cumprimento legal de todas as suas obrigações, em especial a previsão Constitucional Federal de 1988, dos seguintes artigos. Artigo 220, que estabelece que a liberdade de expressão, criação, informação e manifestação do pensamento não pode ser restringida, desde que respeitados os demais dispositivos da Constituição.
Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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