Em uma conversa exclusiva, Cristina das Graças Godoy, diretora benemérita da Arela Minas Gerais, compartilha os avanços, obstáculos e as possibilidades que a inclusão da Cannabis tem aberto nos debates sobre terapias complementares para pacientes com ELA.

O neurologista Dr. Marco Orsini e a vice-presidente da ABrELA, Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica, abordaram temas muito além da Cannabis no tratamento da ELA, entre eles o desafio do diagnóstico e também a relevância – e o impacto-  de um tratamento multidisciplinar.

Conheça os sinais da ansiedade felina e como o canabidiol (CBD) pode aliviar o estresse do seu gato de forma segura

Conversamos com uma das principais referências do envelhecimento no Brasil, e em sua perspectiva, envelhecer e o uso da Cannabis são temáticas envoltas em preconceitos e ideais obsoletos, impondo barreiras mais complexas do que aqueles gerados pelo avanço da idade ou pela inovação terapêutica.

Regulamentação estadual autoriza uso de CBD em casos de epilepsia refratária e doenças raras; a partir de julho, pacientes poderão solicitar o tratamento pelo SUS.

Para Liliam, que teve o diagnóstico do autismo com 48 anos, a terapia canabinoide proporcionou uma nova perspectiva sobre si mesma, trazendo um significativo aumento no bem-estar emocional. Como ela mesma afirma, “a vida só anda para frente”, e, em sua experiência, a Cannabis tornou esse caminhar muito mais leve. A melhora na rigidez cognitiva, na interação social e na tolerância à dor foram os principais benefícios que ela percebeu com o tratamento.