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Dor lombar persistente: causas, sintomas e como tratar

Dor lombar persistente: causas, sintomas e como tratar

Publicado em

26 de agosto de 2025

• Revisado por

A dor lombar persistente é um daqueles problemas que parecem pequenos, mas mudam a forma como a pessoa vive. 

Quem já acordou com a sensação de que as costas não aguentam mais um dia sentado na cadeira do trabalho sabe que não se trata apenas de “cansaço”. 

O incômodo começa discreto, mas, quando se arrasta por semanas, obriga a repensar tudo: a postura, o jeito de dormir, até a disposição para caminhar alguns quarteirões.

O curioso é que muita gente normaliza essa dor. Toma um analgésico aqui, coloca uma bolsa de água quente ali e segue em frente, como se fosse inevitável conviver com ela. Mas será mesmo? 

A região inferior das costas é responsável por sustentar boa parte do corpo, o que explica por que ela é tão vulnerável. Só que saber disso não resolve o problema. 

O grande dilema está em separar o que é comum do que pode indicar um problema mais sério. Afinal, quando a dor lombar deixa de ser um incômodo passageiro e passa a ser um sinal de alerta?

Prossiga lendo este artigo e descubra as causas, sintomas e tratamentos para a dor lombar persistente.

  • O que é a dor lombar persistente? 
  • Quais são as principais causas da dor lombar persistente? 
  • Quando a dor lombar é motivo de preocupação? 
  • Como diferenciar dor lombar de dor nos rins? 
  • Como é feito o diagnóstico da dor lombar persistente? 
  • Tipos de tratamentos para dor lombar persistente

O que é a dor lombar persistente?

fisioterapia para dor lombar persistente

A dor lombar persistente é um incômodo que permanece por semanas ou até meses, sem desaparecer com medidas simples como repouso, compressas ou medicamentos comuns. 

Diferente de dores passageiras, que podem surgir após um esforço físico ou má postura momentânea, esse tipo de dor indica que há algo de fundo que precisa ser investigado. 

Quando ela não melhora dentro de um período considerado normal de recuperação, passa a ser classificada como persistente e, em alguns casos, pode até ser crônica.

Muitas pessoas acreditam que a dor lombar persistente está sempre ligada a problemas graves na coluna, mas isso não é totalmente verdade. 

Existem diferentes fatores que podem desencadear esse sintoma, variando de alterações musculares a condições inflamatórias ou doenças em órgãos próximos. 

O ponto em comum é o impacto direto na qualidade de vida. Mesmo tarefas simples, como caminhar, subir escadas ou permanecer sentado, podem se tornar desafiadoras.

A partir do momento em que essa dor continua ou se repete de forma frequente, não dá mais para ignorá-la. Ela passa a ser um sinal de que o organismo está reagindo a alguma condição que precisa ser identificada. 

É nesse momento que se torna importante conhecer as possíveis origens do problema e como diferenciá-las. Esse é justamente o ponto de partida para entender como agir de maneira adequada e buscar os cuidados corretos.

Quais são as principais causas da dor lombar persistente?

dor lombar persistente ou aguda

De maneira geral, ela pode surgir de alterações na musculatura, de problemas estruturais na coluna, de doenças nos rins, de inflamações articulares e até de situações específicas que não se enquadram nos grupos mais comuns. 

Entender essas causas permite identificar padrões e perceber se há necessidade de procurar um médico rapidamente ou se é possível manejar os sintomas com medidas de alívio.

Nos próximos tópicos, vamos detalhar os principais fatores relacionados a esse tipo de dor, para que seja mais fácil compreender de onde o problema pode estar vindo.

1. Problemas musculares e má postura

Grande parte dos casos de dor lombar persistente tem relação direta com os músculos. A região lombar depende de um conjunto de músculos fortes e estáveis para sustentar a coluna.

Quando esses músculos sofrem sobrecarga ou estão enfraquecidos, o resultado é dor contínua. 

Estiramentos, contraturas e pequenas lesões são comuns em pessoas que realizam esforço físico intenso sem preparo ou que mantêm longos períodos de inatividade.

A má postura também influencia. Permanecer sentado por muitas horas, trabalhar em cadeiras sem apoio adequado ou até carregar peso de forma incorreta gera pressão sobre a lombar. 

Com o tempo, esse estresse repetitivo transforma-se em dor constante. Em ambientes clínicos, é comum observar pacientes que chegam com dor lombar persistente relacionada ao simples hábito de se sentar sem apoio adequado.

O sedentarismo é outro agravante. Músculos fracos não conseguem dar suporte à coluna. Sem essa proteção, a região fica vulnerável a sobrecargas

Esse é um cenário que se agrava progressivamente, já que a própria dor leva à redução de atividades físicas, criando um ciclo difícil de interromper.

Nesses casos, a dor lombar persistente tende a piorar ao final do dia, após esforço ou longos períodos de imobilidade. 

Medidas como fortalecimento muscular, fisioterapia e correção da postura fazem diferença, mas só funcionam quando aplicadas de maneira contínua. 

2. Hérnia de disco e degeneração da coluna

Outra causa da dor lombar persistente é a alteração estrutural na coluna. A hérnia de disco ocorre quando o disco intervertebral, que atua como amortecedor, sofre deslocamento e comprime nervos próximos. 

Essa compressão pode gerar dor intensa e constante, que muitas vezes se estende para as pernas.

Com o passar dos anos, os discos perdem parte da elasticidade, ficando mais rígidos e vulneráveis ao desgaste. Essa condição, chamada de degeneração discal, não é restrita a idosos. 

Pessoas mais jovens, principalmente aquelas submetidas a esforços repetitivos, também podem desenvolver alterações precoces.

A dor lombar persistente relacionada a esses problemas costuma ser mais difícil de aliviar com métodos caseiros. Analgésicos comuns podem reduzir o incômodo, mas a melhora geralmente é temporária. 

Em muitos casos, é necessária a combinação de fisioterapia, medicamentos específicos e, em situações graves, procedimentos cirúrgicos.

O que diferencia esse tipo de dor é o caráter contínuo e, muitas vezes, irradiado. O paciente pode relatar formigamento, fraqueza nas pernas ou dor que piora em determinados movimentos. 

3. Doenças nos rins e infecções urinárias

Nem sempre a dor lombar persistente tem origem musculoesquelética. Em muitos casos, ela é consequência de alterações nos rins ou no trato urinário. 

Os cálculos renais, popularmente chamados de pedras nos rins, estão entre os fatores mais conhecidos. Eles causam dor intensa que pode surgir de forma repentina e se repetir sempre que o cálculo se movimenta.

As infecções urinárias que atingem os rins também provocam dor lombar persistente. 

Diferente da dor causada por esforço físico ou alterações na coluna, essa dor pode vir acompanhada de febre, calafrios, urina turva ou com odor alterado. 

Esses sinais são importantes porque indicam que a causa é infecciosa e precisa de tratamento imediato com antibióticos.

O desafio clínico está em diferenciar esses quadros das dores mecânicas. Muitas vezes, o paciente associa automaticamente o incômodo à coluna, quando na realidade o problema está nos rins. 

Isso reforça a importância da avaliação médica detalhada, que pode incluir exames laboratoriais e de imagem.

Tratar apenas a dor sem identificar a causa pode atrasar o diagnóstico de condições graves. 

Por isso, considerar doenças renais e infecções urinárias como possíveis origens da dor lombar persistente é indispensável em qualquer investigação.

4. Outras causas

Além das situações já citadas, existem outras condições que podem estar por trás da dor lombar persistente, como gravidez, sedentarismo e sobrepeso. 

Tumores na região da coluna ou em órgãos próximos, alterações ginecológicas em mulheres, fraturas por osteoporose e até efeitos colaterais de determinados medicamentos podem se manifestar através desse sintoma.

Outro ponto relevante é o fator psicológico. O estresse prolongado, a ansiedade e até quadros de depressão podem intensificar a percepção da dor e fazer com que ela se torne mais persistente. 

Embora não sejam causas físicas diretas, esses fatores influenciam muito na forma como o corpo reage.

Por isso, diante de uma dor lombar persistente que não encontra explicação em exames iniciais, é importante investigar possibilidades menos óbvias. 

Esse cuidado garante que nenhuma condição relevante seja deixada de lado e aumenta as chances de encontrar um tratamento eficaz.

Quando a dor lombar é motivo de preocupação?

dor lombar persistente cronica

Sentir desconforto na região das costas é algo muito comum. Em muitos casos, a dor aparece após esforços físicos intensos, longos períodos sentado ou noites mal dormidas. 

O ponto de atenção surge quando o incômodo não desaparece e começa a se tornar recorrente. Nesse cenário, falamos de dor lombar persistente, e é aí que o cuidado precisa ser maior.

Um dos sinais de alerta é a duração dos sintomas. Quando a dor ultrapassa algumas semanas sem melhora significativa, o problema já deve ser investigado. 

A persistência pode indicar lesões musculares de difícil cicatrização, alterações nos discos intervertebrais ou até condições que não estão relacionadas à coluna, como problemas renais.

Dor lombar persistente acompanhada de perda de força nas pernas, formigamento ou alterações na sensibilidade deve ser levada a sério. Esses sinais sugerem comprometimento nervoso, algo que não pode ser ignorado. 

Também chamam a atenção quadros de dor que aparecem junto de febre, perda de peso sem explicação, alterações na urina ou dificuldade para controlar bexiga e intestino. 

Em pessoas com osteoporose, tumores prévios, doenças inflamatórias ou infecções recorrentes, a dor lombar persistente pode indicar complicações ligadas a essas condições. 

E se a dor é tão forte que atrapalha atividades simples como caminhar, subir escadas ou permanecer sentado, a procura por ajuda deve ser imediata. 

Muitas vezes, os pacientes se acostumam com o incômodo e adiam a consulta, o que pode atrasar diagnósticos importantes. 

Reconhecer os sinais de alerta é essencial para não negligenciar problemas sérios que se manifestam por meio da dor lombar persistente.

Como diferenciar dor lombar de dor nos rins?

Nem todo incômodo nas costas tem origem na coluna. Muitas vezes, o desconforto pode estar relacionado a alterações nos rins ou nas vias urinárias. 

A dor de origem renal costuma ser sentida um pouco mais acima da região lombar, próxima das costelas, podendo irradiar para o abdômen ou para a virilha. 

Já a dor lombar persistente associada a músculos ou coluna tende a se concentrar na parte inferior das costas e, em alguns casos, se estender para as pernas. Essa diferença de trajetória ajuda o médico a direcionar a investigação.

Outro aspecto importante são os sintomas que acompanham o quadro. 

Alterações na urina — como presença de sangue, mudança de cor, odor mais forte ou necessidade frequente de urinar — são comuns quando o problema está nos rins. 

Além disso, febre, calafrios e náuseas também aparecem em infecções urinárias. Já na dor lombar persistente causada por má postura, hérnia de disco ou inflamações articulares, esses sinais não estão presentes.

Dor relacionada à coluna costuma piorar com determinados movimentos, mudanças de posição ou esforço físico. Já a dor renal não se altera com a postura, permanecendo constante independentemente da atividade.

Diante dessas diferenças, é fundamental não assumir que toda dor nas costas é de origem postural. Se houver dúvidas, principalmente quando os sintomas urinários estão presentes, a avaliação médica imediata é necessária. 

Essa distinção é importante porque uma infecção não tratada ou um cálculo renal obstrutivo podem trazer complicações graves. 

Como é feito o diagnóstico da dor lombar persistente?

sinais de dor lombar persistente

Active sporty woman has injured back after exercising or running, feels painful feeling in lower back, has curly hair, dressed in red top and trousers, suffers from cramps isolated on white background

O primeiro passo é uma boa anamnese, em que o médico conversa com o paciente para entender quando a dor começou, como ela evoluiu e quais fatores agravam e aliviam os sintomas. 

Nesse momento, detalhes como histórico de saúde, rotina de trabalho, prática de exercícios e presença de outras doenças são fundamentais para direcionar o raciocínio clínico.

Depois da conversa inicial, o exame físico ganha destaque. O médico observa postura, mobilidade, força muscular e reflexos neurológicos. Esse contato direto ajuda a diferenciar dor de origem mecânica, inflamatória ou neurológica. 

Testes específicos podem indicar compressão de nervos ou limitações funcionais que reforçam a necessidade de exames complementares.

A partir daí, entram os métodos de imagem. A radiografia pode mostrar alterações estruturais, como fraturas ou desgaste ósseo. 

A ressonância magnética é a mais indicada para avaliar discos intervertebrais, nervos e tecidos moles. 

Em casos de suspeita de hérnia de disco, inflamações ou tumores, esse exame fornece informações detalhadas que ajudam a fechar o diagnóstico. 

A tomografia computadorizada também pode ser solicitada, especialmente quando há necessidade de visualizar estruturas ósseas com maior clareza.

Além das imagens, exames laboratoriais podem ser solicitados quando há suspeita de causas sistêmicas. 

Alterações nos rins, doenças reumáticas e processos infecciosos costumam se manifestar em resultados de sangue e urina. 

É importante destacar que o diagnóstico não se baseia em um único exame. O médico integra todas as informações — sintomas, histórico, exame físico e resultados complementares — para chegar a uma conclusão. 

Tipos de tratamentos para dor lombar persistente

o que e dor lombar persistente

A dor lombar persistente pode ter diferentes origens e, por isso, o tratamento não é único. Quando alguém procura a clínica com essa queixa, a primeira avaliação é entender qual fator está causando ou mantendo o desconforto. 

A abordagem escolhida depende do histórico do paciente, da gravidade do quadro e da resposta a intervenções anteriores.

Os tratamentos podem variar entre estratégias não invasivas, como fisioterapia, exercícios de fortalecimento e orientações posturais, até o uso de medicamentos que aliviam a dor e reduzem a inflamação. 

Existem ainda situações em que procedimentos intervencionistas ou cirurgias se tornam necessários, mas esses casos representam uma parcela menor.

Mais do que apenas aliviar a dor, o objetivo de qualquer tratamento é restaurar a mobilidade, melhorar a função da coluna e permitir que o paciente retome atividades do dia a dia sem limitações. 

A dor lombar persistente não é apenas um sintoma físico: ela interfere na rotina, no sono e até no bem-estar emocional. 

Por isso, um plano de tratamento bem estruturado costuma combinar diferentes estratégias, buscando um resultado mais duradouro.

Fisioterapia e exercícios de fortalecimento

O fortalecimento da musculatura que sustenta a coluna é um dos pilares no tratamento da dor lombar persistente. 

A fisioterapia atua diretamente na reabilitação, ajudando a recuperar amplitude de movimento, reduzir tensão e melhorar a estabilidade da região lombar. 

A abordagem inclui exercícios específicos para músculos abdominais, dorsais e glúteos, que são responsáveis por dar suporte à coluna.

Além dos exercícios de fortalecimento, a fisioterapia envolve técnicas para relaxar músculos contraídos, alongamentos direcionados e treinamento postural. 

Cada sessão é personalizada, considerando o padrão de dor, limitações de mobilidade e condições físicas do paciente. 

O acompanhamento profissional garante que os movimentos sejam feitos de forma correta, evitando sobrecargas ou agravamento do quadro.

O efeito desse tipo de tratamento não é imediato, mas os resultados são duradouros. O fortalecimento muscular reduz a recorrência da dor, melhora a resistência e diminui a necessidade de intervenções medicamentosas. 

Por isso, fisioterapia e exercícios de fortalecimento não são apenas paliativos: eles ajudam a controlar a dor lombar persistente de forma sustentável.

Analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares

sintomas de dor lombar persistente

Quando a dor lombar persistente é intensa ou interfere nas atividades diárias, medicamentos podem ser utilizados. 

Analgésicos simples ajudam a reduzir o desconforto, permitindo que o paciente se movimente e participe de terapias físicas. 

Os anti-inflamatórios atuam na redução do processo inflamatório que mantém a dor, principalmente em quadros musculares ou articulares.

Relaxantes musculares são indicados quando há contrações intensas ou espasmos que aumentam a limitação de movimento. 

Esses medicamentos auxiliam na redução da tensão e permitem que exercícios de fortalecimento e fisioterapia sejam realizados com menos dor. 

A escolha do medicamento depende da gravidade da dor, condições de saúde do paciente e possíveis efeitos colaterais.

O uso combinado de medicamentos e fisioterapia costuma ser mais eficiente do que o uso isolado de analgésicos. 

A dor lombar persistente tem diferentes origens, e apenas reduzir o sintoma sem tratar a causa não proporciona resultados duradouros. 

Por isso, os fármacos funcionam como suporte, permitindo que o corpo se movimente e se recupere.

Procedimentos e cirurgias em casos graves

Em situações de dor lombar persistente que não responde a tratamentos conservadores, procedimentos intervencionistas ou cirurgias podem ser indicados. 

O objetivo é reduzir a compressão de nervos, estabilizar estruturas da coluna ou tratar lesões específicas que causam dor contínua.

A cirurgia é reservada para casos mais complexos, como hérnia de disco grave, degeneração avançada da coluna ou instabilidade vertebral que compromete movimentos e qualidade de vida. 

Mesmo nesses casos, o planejamento é individual, e a decisão considera resultados de exames de imagem, sintomas e resposta a tratamentos anteriores.

O objetivo final não é apenas corrigir a estrutura afetada, mas permitir que o paciente retome suas atividades de forma segura e sem limitações.

Em muitos casos, a combinação de intervenções, medicamentos e fisioterapia proporciona resultados satisfatórios. O tratamento da dor lombar persistente não se resume a uma única estratégia. 

A integração de diferentes abordagens aumenta a eficácia e reduz a probabilidade de novos episódios de dor intensa.

Uso de terapias complementares, incluindo Canabidiol para dores persistentes

dor lombar persistente

Cresce a busca por terapias complementares capazes de oferecer alívio e reduzir a dependência de analgésicos para a dor lombar persistente. 

Entre essas abordagens, o Canabidiol (CBD) é uma delas, principalmente pela forma como interage com o sistema endocanabinoide (SEC).

O SEC é uma rede de receptores, enzimas e substâncias produzidas pelo próprio corpo, chamada de endocanabinoides. 

Os dois principais endocanabinoides, a anandamida e o 2-AG, atuam sobre receptores específicos que participam diretamente do mecanismo da dor.

Os receptores CB1 estão espalhados pelo sistema nervoso central e periférico. Eles influenciam a transmissão nociceptiva, ou seja, os sinais de dor enviados ao cérebro. 

Quando ativados, reduzem a liberação de neurotransmissores excitatórios, como o glutamato, que potencializam a sensação dolorosa. 

Esse efeito é relevante em lesões agudas, mas também ajuda em quadros crônicos. Ao modular esses estímulos, o SEC contribui para que a percepção da dor seja menos intensa e mais controlada.

Por outro lado, os receptores CB2 estão mais associados ao sistema imunológico. Eles regulam a inflamação, bloqueando a liberação de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α e IL-6. 

Além dos receptores CB1 e CB2, o SEC também interage com outros sistemas, como os canais TRPV1 e os receptores GPR55. 

O TRPV1, por exemplo, está diretamente relacionado à percepção de dor e calor. Sua modulação pelo CBD pode contribuir para a diminuição da dor lombar persistente, ampliando os mecanismos de alívio. 

Ele não se liga diretamente aos receptores CB1 e CB2, mas influencia sua atividade de forma indireta, prolongando a ação dos endocanabinoides naturais do corpo e equilibrando o funcionamento do sistema. 

Isso significa que, ao usar o CBD, o organismo potencializa suas próprias defesas contra a dor e a inflamação, sem depender apenas de estímulos externos.

Conclusão

A dor lombar persistente continua sendo um desafio de saúde pública, tanto pela sua frequência quanto pelo impacto que gera em milhões de pessoas. 

Os tratamentos convencionais, embora importantes, nem sempre trazem resultados duradouros. 

Nesse cenário, as terapias complementares, com destaque para o uso do Canabidiol, representam uma alternativa que dialoga com mecanismos internos do corpo e pode oferecer alívio de forma mais ampla e segura.

Se você sofre com dor lombar persistente e quer conhecer mais sobre essas possibilidades, uma boa opção é conversar com um especialista que tenha experiência nesse campo. 

No portal Cannabis & Saúde, é possível marcar uma consulta com médicos que avaliam o seu caso e indicam as melhores estratégias de cuidado, incluindo o uso do Canabidiol dentro de um plano personalizado.

Buscar informação é o primeiro passo, mas contar com orientação profissional é o que transforma conhecimento em resultado.

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