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Dor nas juntas: sintomas, causas e tratamentos eficazes

Dor nas juntas: sintomas, causas e tratamentos eficazes

Publicado em

1 de setembro de 2025

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A dor nas juntas é um problema que afeta milhões de pessoas e pode surgir em diferentes fases da vida, desde os mais jovens até os mais idosos. 

Ela costuma aparecer em articulações como joelhos, punhos, tornozelos e quadris, mas a verdade é que qualquer articulação do corpo pode ser atingida. 

Esse desconforto não é apenas incômodo: em muitos casos, ele limita atividades simples do dia a dia, como subir escadas, caminhar longas distâncias ou até segurar objetos.

As causas da dor nas juntas podem estar relacionadas ao desgaste natural das articulações, ao excesso de esforço físico, a traumas, ou até a condições inflamatórias mais sérias, como artrite e artrose. 

Muitas vezes, vem acompanhada de sinais claros de inflamação — inchaço, vermelhidão, rigidez e aumento da sensibilidade no local. Esses sintomas, quando não tratados corretamente, tendem a piorar com o tempo.

Vale lembrar que as articulações são estruturas essenciais, pois conectam ossos e permitem que nosso corpo se mova com flexibilidade. Quando algo nelas não vai bem, todo o organismo sente o impacto. 

Por isso, abaixo, vamos explorar em detalhes o que pode causar dor nas juntas, quais são as opções de tratamento mais modernas, e também compartilhar dicas práticas de como aliviar esse desconforto no dia a dia.

Confira:

  • O que pode causar dor nas juntas?
  • Quais são as causas mais comuns de dor nas juntas?
  • Quais doenças estão relacionadas à dor nas juntas?
  • Qual médico procurar para dor nas juntas?
  • Como diferenciar dor muscular de dor nas juntas?
  • Como é feito o tratamento da dor nas juntas?
  • A Cannabis medicinal no tratamento da dor nas juntas

O que pode causar dor nas juntas?

sintomas de dor nas juntas

Quando alguém fala em dor nas juntas, a primeira ideia que costuma vir à mente é alguma doença, como artrite ou artrose. 

Mas a verdade é que essa dor pode ter inúmeras origens, muitas vezes ligadas ao próprio desgaste natural do corpo ou até mesmo ao estilo de vida que levamos. 

Um dos motivos mais frequentes é o desgaste das cartilagens. Imagine a cartilagem como uma espécie de “almofada” que recobre os ossos dentro da articulação, evitando que um osso raspe diretamente no outro. 

Com o tempo, essa camada protetora vai ficando mais fina, em parte porque o organismo reduz a produção de colágeno e outros componentes essenciais. 

Também não dá para ignorar a influência do ambiente. Você já percebeu que em dias frios ou muito úmidos a sensação de rigidez e dor nas juntas piora? Isso não é impressão. 

Em temperaturas baixas, os vasos sanguíneos das extremidades se contraem, o que prejudica a circulação e deixa as articulações menos nutridas e mais “travadas”. 

Esse efeito, somado à umidade, pode mudar a percepção da dor e fazer com que atividades simples, como se levantar ou caminhar, se tornem desconfortáveis.

Além disso, há fatores externos que aumentam esse risco:

  • Sedentarismo: passar muito tempo parado ou em posturas incorretas enfraquece a musculatura que deveria dar suporte às articulações. Com isso, o impacto do dia a dia recai direto sobre as juntas, gerando dor e até lesões a médio prazo.
  • Obesidade: o excesso de peso coloca uma pressão constante nas articulações, principalmente em joelhos, tornozelos e quadris. A cada passo, essas estruturas precisam suportar uma carga muito maior do que o ideal, acelerando o desgaste.
  • Movimentos repetitivos e postura: usar computador, celular ou até executar tarefas manuais sem pausas pode provocar sobrecarga localizada, gerando pequenas inflamações.

Dores nas articulações das pernas e dos pés

Quando falamos em dor nas juntas das pernas, é impossível não pensar no quanto essas articulações trabalham todos os dias. 

São elas que nos permitem andar, correr, subir escadas ou simplesmente ficar de pé. Justamente por serem tão exigidas, qualquer desequilíbrio, por menor que seja, acaba se transformando em desconforto.

Um dos motivos mais comuns está no esforço repetitivo. Pequenas atividades, como subir degraus várias vezes ou caminhar longas distâncias em pisos irregulares, podem gerar microlesões nos ligamentos e tendões. 

Esses microtraumas, quando não recebem o tempo adequado de recuperação, se acumulam e tornam a articulação mais sensível. É como se o corpo estivesse tentando reparar uma área que nunca tem descanso completo.

Outro fator que pesa bastante é o excesso de peso corporal. Quando o peso é maior do que as juntas foram projetadas para aguentar, a pressão diária se intensifica. 

Cada passo exerce uma carga que acelera o desgaste da cartilagem e favorece o atrito ósseo. 

Isso explica por que pessoas com obesidade frequentemente relatam dor nas juntas das pernas e dos pés, especialmente após atividades simples como caminhar ou permanecer em pé por muito tempo.

Aliás, ficar parado em pé por horas já é suficiente para provocar desconforto. O sangue tende a se acumular nas extremidades, o que dificulta a nutrição das articulações e deixa a região mais rígida.

Se a musculatura das pernas não estiver fortalecida, a situação piora, pois são justamente os músculos que deveriam absorver parte do impacto. Quando eles não cumprem esse papel, sobra para as articulações lidar com toda a carga.

E não dá para deixar os calçados de fora. Sapatos rígidos, apertados ou sem suporte adequado para o arco do pé criam pontos de pressão extras nas articulações. 

Dores nas articulações das mãos

As mãos são, sem dúvida, uma das partes do corpo que mais sofrem com o uso constante. Escrever, digitar, segurar objetos, usar celular, cozinhar, trabalhar… tudo envolve movimentos repetitivos. 

E é justamente essa rotina que explica por que a dor nas juntas das mãos é tão comum.

Diferente das pernas, que lidam mais com impacto, as mãos lidam com precisão e repetição. A cada movimento, por menor que seja, as articulações dos dedos e punhos são ativadas. 

Esse uso contínuo, sem pausas adequadas, causa um desgaste “invisível” nas estruturas de suporte. A membrana sinovial — que funciona como uma película lubrificante dentro das articulações — pode se irritar, diminuindo sua eficiência. 

Quando isso acontece, até movimentos simples, como girar uma chave, podem resultar em dor.

O envelhecimento também desempenha um papel importante. Com o passar dos anos, as articulações perdem parte da sua elasticidade e capacidade de regeneração. 

Essa fragilidade natural torna as mãos mais suscetíveis a microtraumas que se manifestam em forma de dor nas juntas, rigidez ou inchaço.

E como se não bastasse, fatores externos como o frio agravam o problema. Em temperaturas baixas, as articulações das mãos perdem flexibilidade, e atividades, como escrever ou segurar o celular, parecem muito mais dolorosas.

O estilo de vida moderno também tem grande responsabilidade aqui. Passar horas digitando no computador, mexendo no celular ou segurando ferramentas sem a postura correta aumenta a tensão nas mãos. 

Dor nas juntas do corpo inteiro

dor nas juntas causas

Sentir dor nas juntas do corpo inteiro é algo que assusta, porque não se trata apenas de um incômodo localizado, como no joelho ou no ombro, mas de um desconforto espalhado que parece não dar trégua. 

Quando isso acontece, geralmente não é só um problema isolado, mas sim algo que envolve processos sistêmicos, ou seja, o corpo inteiro reagindo de alguma forma.

Um dos fatores mais comuns é a inflamação generalizada. Nosso corpo, quando percebe alguma agressão, libera substâncias químicas chamadas mediadores inflamatórios — como as prostaglandinas. 

O problema é que, quando essa liberação acontece em excesso, em vez de ajudar, ela espalha dor e sensibilidade por várias articulações ao mesmo tempo. 

É por isso que muita gente acorda já sentindo dor nas juntas em diferentes regiões, sem nem ter feito esforço físico.

Outro ponto-chave está no colágeno, que é a proteína que dá firmeza e sustentação às cartilagens. 

Se ele perde qualidade ou passa a ser produzido em menor quantidade — algo comum com a idade, má alimentação ou até doenças específicas —, as articulações deixam de ter a mesma proteção. 

Além disso, quando os músculos estão enfraquecidos ou fatigados, deixam de oferecer aquele suporte natural que protege as juntas. 

É como se os músculos fossem as “molas” que absorvem impactos: quando falham, o peso vai direto para as articulações, aumentando a dor. 

Isso ainda se soma a problemas de circulação sanguínea, que dificultam o envio de nutrientes e oxigênio necessários para reparar os tecidos.

E não é só o corpo físico que influencia: o ambiente também tem papel direto. Mudanças bruscas de temperatura, clima úmido ou até uma corrente de ar frio podem desencadear ou intensificar a dor nas juntas. 

Quem já passou por dias frios sabe bem a sensação de rigidez, como se as articulações ficassem “travadas”.

Quais doenças estão relacionadas à dor nas juntas?

sintomas de dor nas juntas

A dor nas juntas pode até parecer algo comum do dia a dia, mas muitas vezes é o sinal de que há uma doença por trás. E cada condição tem suas próprias características, que ajudam a identificar o que está acontecendo, como:

  • Artrite reumatoide: é uma doença autoimune, ou seja, o corpo passa a atacar seus próprios tecidos saudáveis por engano. Isso provoca inflamação crônica, inchaço e até deformidades nas articulações. A dor costuma ser persistente e acompanhada de rigidez, principalmente pela manhã.
  • Osteoartrite (ou artrose): aqui o problema é o desgaste progressivo da cartilagem. Sem essa “almofada protetora”, os ossos se atritam diretamente, gerando dor, estalos e dificuldade para se mover. É muito comum em joelhos, quadris e mãos, e piora com o passar dos anos.
  • Gota: causada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações, geralmente no dedão do pé. As crises de dor nas juntas são intensas, acompanhadas de vermelhidão e calor local. A alimentação rica em carnes vermelhas, frutos do mar e bebidas alcoólicas pode desencadear essas crises.
  • Lúpus eritematoso sistêmico: também é uma doença autoimune, mas que afeta não só as articulações, como também pele, rins e outros órgãos. A dor nas juntas costuma vir acompanhada de fadiga, febre baixa e manchas na pele.
  • Febre reumática: uma complicação de infecções de garganta causadas por bactérias. Aqui, a dor nas juntas é “migratória”: hoje pode estar no joelho, amanhã no tornozelo. Normalmente, vem junto com febre e mal-estar.

Qual médico procurar para dor nas juntas?

O reumatologista é o mais indicado para investigar esse tipo de dor, principalmente quando há suspeita de doenças inflamatórias, autoimunes ou degenerativas. 

Ele vai solicitar exames de sangue, de imagem e avaliar o histórico completo do paciente.

Já o ortopedista entra em cena quando há lesões traumáticas — uma queda, um acidente ou até um desgaste que precise de cirurgia. Esse especialista foca na parte mecânica da articulação, corrigindo problemas estruturais.

Os fisiatras também são aliados importantes. Eles trabalham com reabilitação, ajudando no controle da dor crônica com exercícios específicos e terapias físicas que devolvem mobilidade.

Em alguns casos, outros especialistas também são necessários. Um endocrinologista, por exemplo, pode tratar condições ligadas ao metabolismo, como gota ou osteoporose. 

Já um dermatologista pode ser importante quando a dor nas juntas está relacionada a doenças como psoríase ou lúpus.

Ou seja, o médico ideal depende da causa, mas o reumatologista geralmente é o ponto de partida.

Como diferenciar dor muscular de dor nas juntas?

Muita gente confunde, mas existe uma diferença clara entre dor muscular e dor nas juntas. E aprender a perceber isso no próprio corpo pode evitar erros no cuidado.

A dor muscular costuma ser mais difusa, como se toda a região estivesse pesada, rígida ou cansada. Ela aparece depois de esforço físico, movimentos repetitivos ou até de um dia estressante. 

Pressionar o local geralmente revela pontos sensíveis ou pequenos “nós” de tensão. Uma massagem ou um banho quente tendem a trazer alívio rápido, o que é uma característica bem típica da dor muscular.

Já a dor nas juntas é diferente: ela se concentra em pontos específicos, justamente onde dois ossos se encontram. 

Em geral, vem acompanhada de sinais adicionais, como inchaço, vermelhidão, calor local ou dificuldade para mover a articulação. 

É comum piorar com movimentos repetitivos ou em períodos de inatividade prolongada — por exemplo, ao acordar pela manhã.

Outra diferença importante: a dor muscular melhora relativamente rápido com repouso e alongamento. 

A dor nas juntas, por outro lado, persiste por mais tempo e pode até piorar quando a articulação é forçada. Esse detalhe faz toda a diferença para identificar o que realmente está acontecendo.

Como é feito o tratamento da dor nas juntas?

dor nas juntas medicamentos

A primeira coisa que precisa ficar clara é que dor nas juntas não é igual para todo mundo. 

Tem gente que sente um incômodo leve depois de um esforço, enquanto outros convivem com dores crônicas que limitam até atividades simples do dia a dia. 

Por isso, o tratamento não segue uma receita pronta: ele depende muito da intensidade da dor, da causa por trás dela e até das condições de saúde de cada pessoa.

Em situações leves, muitas vezes é possível controlar a dor em casa. 

Compressas de gelo ou calor aplicadas por alguns minutos ajudam bastante — o gelo reduz a inflamação, enquanto o calor relaxa a musculatura ao redor, diminuindo a rigidez. 

Banhos mornos também costumam aliviar, principalmente quando a dor nas juntas aparece em dias frios ou úmidos.

Outra medida essencial é o movimento. Pode parecer contraditório, mas ficar parado só piora. 

Atividades físicas de baixo impacto, como caminhadas leves, bicicleta ergométrica ou natação, fortalecem os músculos e reduzem a sobrecarga nas articulações. 

Para quem sente dor nas juntas com frequência, alongamentos suaves feitos diariamente também ajudam a manter a flexibilidade. 

Agora, se a pessoa pratica treinos intensos, pode ser preciso adaptar os exercícios para evitar que a sobrecarga piore os sintomas.

Quando só as medidas caseiras não bastam, entram os medicamentos. Analgésicos simples, como o paracetamol, e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser usados em crises. 

Em casos mais persistentes, o médico pode indicar tratamentos específicos, seja em comprimidos, seja em pomadas e géis de uso tópico, aplicados diretamente na articulação dolorida. 

Existem também suplementos, como a glucosamina e a condroitina, que algumas pessoas relatam melhora, mas aqui é fundamental ter orientação médica, já que nem sempre funcionam para todos.

Opções de tratamento não invasivo

remedio para dor nas juntas

Quando a dor nas juntas começa a atrapalhar de forma mais constante, existem alternativas além dos remédios básicos, mas que ainda não envolvem procedimentos agressivos. 

A fisioterapia é uma das mais eficazes: com exercícios direcionados, ela ajuda a fortalecer músculos de suporte, melhora a mobilidade e reduz inflamações locais. 

A terapia ocupacional também entra como aliada, já que ensina formas de adaptar movimentos do dia a dia para reduzir o impacto nas articulações.

Além disso, recursos como acupuntura, massagens terapêuticas e até técnicas de relaxamento podem trazer alívio, especialmente quando o estresse está ligado ao aumento da dor. 

É nesse ponto que mudanças de hábitos fazem diferença: dormir bem, manter uma alimentação equilibrada e evitar longos períodos de inatividade são medidas simples, mas que reduzem muito o risco de crises de dor nas juntas.

Opções avançadas de tratamento

Se os métodos menos invasivos não forem suficientes, existem alternativas médicas mais intensas. 

O uso de órteses, bengalas ou calçados ortopédicos, por exemplo, pode ajudar a aliviar a carga sobre articulações comprometidas, especialmente nos joelhos e pés. 

Em paralelo, alguns pacientes podem se beneficiar de injeções de corticoides dentro da articulação, que reduzem a inflamação e trazem alívio temporário.

Há ainda situações em que o médico prescreve antidepressivos em baixas doses. Alguns desses medicamentos ajudam a melhorar o sono e reduzem a percepção da dor crônica. 

E, quando a dor nas juntas é muito intensa, analgésicos mais potentes podem ser usados — sempre sob controle médico, já que esses medicamentos têm efeitos colaterais importantes.

Intervenções cirúrgicas para dor nas juntas

A cirurgia entra em cena quando todas as outras opções já foram tentadas e a dor nas juntas continua limitando a vida da pessoa. 

Existem diferentes procedimentos, e cada um é escolhido de acordo com o tipo e o grau de dano articular, como:

  • Artroscopia: indicada para reparar cartilagens lesionadas ou remover fragmentos ósseos que ficam “soltos” dentro da articulação. É minimamente invasiva e geralmente tem recuperação mais rápida.
  • Fusão articular: une dois ossos de forma permanente, eliminando a articulação que causava dor. É comum em articulações pequenas, como as das mãos ou tornozelos.
  • Osteotomia: realinha ou remodela os ossos para aliviar a pressão sobre uma articulação comprometida, preservando o máximo possível da estrutura original.
  • Substituição articular: talvez a mais conhecida, especialmente em quadris e joelhos. Consiste em retirar a parte desgastada e colocar uma prótese de metal ou plástico no lugar. Apesar de ser um procedimento maior, costuma trazer alívio duradouro e melhora da qualidade de vida.

A Cannabis medicinal no tratamento da dor nas juntas

dor nas juntas como ocorre

A Cannabis medicinal também pode ser uma opção de tratamento para dor nas juntas por conter compostos ativos, conhecidos como canabinoides, que agem no corpo humano de maneira complexa, mas efetiva.

O THC, e o canabidiol, ou CBD, são os principais canabinoides estudados. Ambos têm propriedades distintas, mas complementares, que podem reduzir a dor, principalmente a associada a inflamações nas articulações.

Estes compostos interagem diretamente com o sistema endocanabinoide do corpo, um sistema de regulação que está presente em diversas partes do organismo.

Esse sistema é responsável por equilibrar funções fisiológicas como o humor, o apetite, a memória e, claro, a percepção da dor.

Quando os canabinoides entram em ação, eles se ligam aos receptores específicos do sistema endocanabinoide, aliviando tanto a dor quanto a inflamação.

O CBD, por exemplo, tem um efeito anti-inflamatório maior do que a da aspirina e da vitamina C, ajudando a reduzir a resposta inflamatória que, muitas vezes, é a causa da dor nas articulações.

O THC, por outro lado, atua de forma mais direta no alívio do desconforto, já que dessensibiliza os receptores de dor.

E um dos aspectos mais interessantes da Cannabis medicinal é o fato de que, ao contrário de muitos medicamentos convencionais, ela não causa dependência ou danos aos órgãos.

Além disso, a Cannabis pode ser usada de diferentes formas: óleos, cremes tópicos ou até mesmo inalação.

O uso tópico, por exemplo, permite que a substância atue diretamente nas articulações afetadas, potencializando seu efeito.

Quais os benefícios comprovados da Cannabis medicinal?

Um estudo de 2022 investigou os efeitos percebidos do Canabidiol nos sintomas de artrite, com foco na dor, função física e qualidade do sono.

Para isso, um questionário anônimo foi aplicado em uma amostra auto selecionada de 428 participantes, recrutados online em 2020.

Os dados foram analisados para identificar diferenças entre tipos de artrite (osteoartrite, artrite reumatoide e outras artrites autoimunes) e para avaliar as associações entre o uso de CBD e a redução de medicamentos.

Os resultados mostraram que 83% dos participantes relataram melhorias na dor, 66% na função física e 66% na qualidade do sono após o uso de CBD.

O alívio da dor foi significativo (redução de 44%), com maior benefício relatado por indivíduos com osteoartrite. A maioria dos participantes (60,5%) reduziu ou interrompeu o uso de outros anti-inflamatórios, paracetamol e opioides.

Esses achados sugerem que o Canabidiol pode ser uma alternativa promissora para o manejo dos sintomas de artrite, especialmente devido à sua acessibilidade crescente.

O estudo enfatiza a necessidade de ensaios clínicos rigorosos para confirmar os benefícios e a segurança do Canabidiol no tratamento de artrite.

Pacientes e profissionais de saúde devem considerar essa opção terapêutica dentro de um contexto individualizado e bem informado.

Como iniciar um tratamento à base de Cannabis medicinal?

É importante conversar com um médico antes de começar qualquer tratamento, especialmente quando o assunto é uso de Cannabis medicinal.

A consulta ajuda o profissional a entender seu histórico de saúde, avaliar condições existentes e acompanhar tratamentos que já estejam em curso.

Depois da avaliação inicial, caso o uso de Cannabis medicinal seja indicado, o médico prescreverá o tipo de produto mais adequado ao seu caso, a fim de promover os benefícios enquanto se evita reações adversas ou interações.

Se você está considerando a Cannabis medicinal como forma de tratar a dor nas juntas, o portal Cannabis & Saúde pode ajudar a encontrar médicos com experiência em medicina canabinoide para te avaliar.

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Como aliviar as dores nas juntas?

dor nas juntas diagnostico

Cada vez mais pessoas estão recorrendo a métodos alternativos que, além de aliviar a dor, ajudam a melhorar a qualidade de vida sem os efeitos colaterais indesejados.

Uma dessas práticas é a fisioterapia, que, com exercícios específicos, visa melhorar a mobilidade das articulações e fortalecer os músculos ao redor delas. Outras opções incluem:

  • Banhos terapêuticos: Podem ser feitos com sal marinho ou óleos essenciais, como o de lavanda ou menta. Esses banhos proporcionam um alívio imediato, graças às propriedades relaxantes e anti-inflamatórias das substâncias utilizadas.
  • Uso de compressas quentes: A água quente, ao entrar em contato com a pele, ajuda a relaxar os músculos tensos, enquanto os óleos essenciais têm um efeito calmante e regenerador sobre as articulações inflamadas.
  • Exercício: A prática de atividades físicas de baixo impacto, como a natação, é uma excelente forma de aliviar a dor nas juntas. A água proporciona flutuação, o que reduz o impacto sobre as articulações, permitindo movimentos mais suaves e eficazes.
  • Acupuntura: Para quem busca algo ainda mais relaxante, a acupuntura tem sido uma opção eficaz, estimulando pontos específicos do corpo que ajudam a liberar substâncias que aliviam a dor.

Conclusão

Embora existam várias abordagens para aliviar a dor nas juntas, cada uma delas possui benefícios próprios e pode ser mais adequada para diferentes pessoas, dependendo da causa do problema.

A integração de métodos naturais e terapias alternativas, como o uso de Cannabis medicinal, tem mostrado excelentes resultados, especialmente para aqueles que buscam evitar o uso contínuo de medicamentos pesados.

E se você deseja explorar mais sobre os efeitos da Cannabis medicinal no tratamento da dor, conte com a expertise dos nosso parceiros em nossa plataforma de agendamento para maiores orientações. 

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