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Efeitos da radioterapia: o que esperar antes, durante e depois do tratamento

Efeitos da radioterapia: o que esperar antes, durante e depois do tratamento

Publicado em

23 de julho de 2025

• Revisado por

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Os efeitos da radioterapia nem sempre são explicados com clareza, e quem recebe esse tipo de tratamento costuma sair da consulta com mais perguntas do que respostas. 

Todo mundo ouve falar da queda de cabelo, do cansaço, da pele sensível, mas será que é só isso? Até onde esses efeitos vão? Eles aparecem logo no início ou se acumulam com o tempo? 

Cada sessão impacta não só o tumor, mas também tecidos saudáveis ao redor, e isso pode gerar reações que nem sempre são imediatas, nem sempre visíveis. 

Algumas consequências aparecem só depois de semanas, outras se arrastam por meses, e algumas podem continuar mesmo após o fim do tratamento.

Mas antes de se assustar ou criar expectativas irreais, é importante entender o que realmente pode acontecer, o que depende do seu organismo, da dose aplicada, da técnica usada e até dos cuidados que você adota no dia a dia. 

Existe risco? Sim. Mas também existem formas de minimizar desconfortos, antecipar sintomas e adaptar a rotina.

Se você está prestes a começar o tratamento, já passou por ele ou cuida de alguém que está nesse processo, entender os efeitos da radioterapia pode ajudar a lidar melhor com cada etapa. Portanto, continue lendo:

  • O que acontece com o corpo durante a radioterapia? 
  • Quais são os efeitos colaterais mais comuns da radioterapia? 
  • Como fica o paciente após o término da radioterapia 
  • Quais são as sequelas possíveis da radioterapia a longo prazo? 
  • Cuidados importantes durante o tratamento com radioterapia 
  • Qual o próximo passo após a radioterapia? 
  • Como o Canabidiol auxilia no alívio de efeitos da radioterapia

O que acontece com o corpo durante a radioterapia?

efeitos da radioterapia e quimioterapia

Quando a radioterapia começa, o corpo passa a ser exposto a uma dose específica de radiação ionizante direcionada a áreas comprometidas por tumores. 

Essa radiação tem a função de danificar o DNA das células cancerígenas, reduzindo a capacidade de multiplicação delas. Só que o corpo não reconhece esse processo como algo seletivo, por isso, tecidos saudáveis próximos ao tumor também sofrem impacto. 

É justamente daí que surgem boa parte dos efeitos da radioterapia, mesmo com o avanço das técnicas atuais que visam preservar ao máximo as estruturas ao redor.

Nas primeiras sessões, a maioria dos pacientes ainda não sente mudanças muito marcantes, mas isso não significa que nada esteja acontecendo internamente. 

A radiação vai se acumulando nos tecidos e gerando alterações celulares que levam algum tempo para se manifestar. Isso vale tanto para o tumor quanto para os tecidos sadios. 

O organismo tenta se adaptar, mas como há uma interferência contínua, a resposta inflamatória começa a surgir, e os sinais no corpo vão ficando mais evidentes com o passar dos dias.

Cada tipo de tecido responde de uma forma diferente à radiação. Em regiões com alta taxa de renovação celular, como pele, mucosas, medula óssea e trato gastrointestinal, os efeitos da radioterapia tendem a ser mais intensos. 

Isso acontece porque essas células se multiplicam com muita frequência, e esse é justamente o tipo de célula mais afetado pela radiação. 

A integridade dessas estruturas começa a ser comprometida e, com isso, surgem sintomas que impactam diretamente na qualidade de vida.

O corpo tenta reparar os danos, mas o ritmo das sessões geralmente impede que esse reparo seja completo. Isso gera um ciclo onde o tecido lesionado recebe nova dose de radiação antes de conseguir se recuperar da anterior. 

Como o tratamento atua no tumor e nos tecidos ao redor

A aplicação da radioterapia parte de um princípio básico: concentrar energia na região do tumor para provocar um dano irreversível nas células malignas

Essa energia atravessa camadas de tecido até atingir o alvo principal, destruindo as estruturas que permitem a divisão celular. 

O grande desafio está em fazer isso com precisão suficiente para preservar ao máximo o que está em volta. 

Mesmo com toda a tecnologia atual, essa é uma tarefa complexa, porque o corpo humano não é feito de linhas retas e tecidos isolados, mas sim de estruturas entrelaçadas.

Durante a preparação do tratamento, a equipe médica realiza uma série de exames para mapear exatamente a localização do tumor e o caminho que a radiação deve seguir. 

Tumores localizados em regiões profundas ou próximas de órgãos vitais impõem desafios maiores, porque o feixe de radiação precisa atravessar camadas de tecido até chegar ao ponto desejado.

Mesmo com técnicas mais modernas, como radioterapia conformacional ou de intensidade modulada, que direcionam a radiação de forma mais específica, uma parte dos tecidos ao redor acaba sendo exposta. 

Isso acontece porque não é possível interromper totalmente a propagação da radiação depois que ela entra no corpo. Há um caminho a ser percorrido até o tumor, e esse caminho inclui vasos, músculos, glândulas e nervos.

A radiação não faz distinção entre células boas e ruins. O que determina o impacto é a velocidade com que essas células se multiplicam. 

As células cancerígenas tendem a se dividir rapidamente, por isso são mais vulneráveis ao tratamento. Mas o mesmo acontece com células saudáveis de mucosas, pele e intestino, que acabam sendo afetadas por tabela. 

Fadiga, alterações na pele e náuseas

efeitos da radioterapia tratamentos

A origem desse quadro está na soma de fatores: destruição celular, resposta inflamatória, alterações hormonais e redução do apetite, todos atuando ao mesmo tempo. 

O corpo gasta energia tentando reparar tecidos danificados, o que explica esse esgotamento persistente.

Outro efeito comum está na pele, principalmente nas áreas que recebem radiação direta. 

Vermelhidão, descamação, sensação de queimação e escurecimento da pele são respostas esperadas, mas que nem sempre são bem manejadas. 

A intensidade dessas reações varia de pessoa para pessoa, mas está ligada à sensibilidade individual e ao número de sessões acumuladas. 

Em alguns casos, a lesão é mais superficial e cicatriza sozinha, com cuidados simples. Em outros, a pele fica tão sensibilizada que impede a continuidade do tratamento até que haja melhora.

Náuseas também fazem parte do grupo de efeitos da radioterapia que mais afetam o bem-estar. 

Elas são mais frequentes em quem recebe tratamento no abdômen, pelve ou crânio, mas também podem surgir em casos onde a radiação desencadeia respostas inflamatórias sistêmicas. 

O enjoo pode vir isoladamente ou acompanhado de vômitos, perda de apetite e alterações no paladar, o que contribui para a perda de peso e piora a qualidade nutricional. 

Esse quadro pode ser controlado com medicamentos, mas nem sempre os resultados são suficientes. 

Efeitos colaterais específicos por região tratada

Quando a radioterapia é direcionada para a cabeça e pescoço, os efeitos colaterais mais comuns envolvem alterações no paladar, feridas na boca, dificuldade para engolir, boca seca, e perda de apetite. 

A mucosa oral é muito sensível à radiação, e essas reações geralmente começam a aparecer nas primeiras semanas. 

Além disso, dependendo da dose e da localização, pode haver queda de cabelo localizada e até alterações na pele do couro cabeludo e face.

No caso do tórax, principalmente em tratamentos para câncer de mama ou pulmão, a pele da região tratada pode ficar vermelha, sensível e ressecada. Também é comum surgir um cansaço mais intenso ao longo das sessões. 

Se a radiação alcançar partes do pulmão, pode causar inflamação — chamada de pneumonite — o que pode gerar tosse seca, falta de ar e sensação de aperto no peito.

Quando a área tratada é o abdômen ou a pelve, os efeitos colaterais tendem a afetar o sistema digestivo e urinário. 

Náuseas, diarreia, cólicas, vontade frequente de urinar e sensação de que a bexiga não esvaziou totalmente são queixas frequentes. 

No caso da pelve, especialmente em tratamentos de próstata, reto, colo do útero ou ovários, pode haver também alterações na função sexual e na fertilidade.

Essas reações não são iguais para todo mundo. Elas variam com a dose total, o número de sessões, a técnica usada, o estado geral do paciente e o tipo de tecido irradiado. 

Como fica o paciente após o término da radioterapia?

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Depois que o tratamento da radioterapia termina, o corpo do paciente ainda está em processo de recuperação, e isso pode durar algum tempo. 

A sensação mais comum é o cansaço, que costuma persistir por semanas, porque o organismo passou por um desgaste intenso. 

A pele da região tratada pode continuar sensível, avermelhada ou até apresentar descamação, dependendo da dose e da área irradiada, e essa regeneração não acontece da noite para o dia. 

O sistema imunológico também pode estar fragilizado, especialmente em casos onde a radioterapia foi combinada com outros tratamentos, o que exige cuidados redobrados. 

Aos poucos, a maioria consegue retomar suas atividades normais, mas essa retomada deve ser feita respeitando os sinais do corpo, porque a recuperação total pode variar muito de pessoa para pessoa.

Quanto tempo os efeitos colaterais permanecem no corpo?

Os efeitos colaterais da radioterapia não desaparecem todos no mesmo momento, e o tempo que eles permanecem no corpo varia conforme o tipo de efeito e a região tratada. 

Os sintomas chamados agudos, como cansaço intenso, vermelhidão e irritação da pele, ou alterações gastrointestinais e urinárias, costumam durar entre duas a oito semanas depois do fim do tratamento. 

Alguns efeitos, chamados subagudos, podem aparecer ou continuar por até três meses, como uma tosse persistente, desconfortos no intestino ou na urina, e até queda de cabelo em áreas específicas. 

Além disso, há efeitos tardios, que podem surgir meses ou até anos depois, envolvendo fibrose (endurecimento dos tecidos), alterações na função de órgãos expostos à radiação, problemas de fertilidade ou mudanças cognitivas. 

Essa variação no tempo de duração dos efeitos depende muito da dose aplicada, da região irradiada, se houve combinação com outros tratamentos, e do estado geral do paciente. 

Nem todos os efeitos somem completamente; alguns podem se tornar crônicos, mas há formas de manejo para minimizar seu impacto na qualidade de vida.

Quais são as sequelas possíveis da radioterapia a longo prazo?

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Passados meses ou até anos, o paciente pode começar a perceber alterações que, na maioria das vezes, não foram discutidas com a devida clareza no início do tratamento. 

O impacto cumulativo da exposição à radiação pode comprometer estruturas internas, afetar funções básicas do corpo e, em alguns casos, desencadear problemas novos, que só se manifestam bem depois do fim das sessões.

Essas consequências não surgem da mesma forma em todos os casos. Elas dependem da região tratada, do tipo de tumor, da dose total aplicada e da sensibilidade individual do organismo. 

Alguém que passou por radioterapia no tórax pode enfrentar desafios muito diferentes de quem tratou uma área pélvica ou craniana. 

Por isso, é importante entender que os efeitos da radioterapia variam, e alguns deles permanecem ativos ou evoluem silenciosamente com o tempo.

A presença de tecidos mais sensíveis nas áreas irradiadas pode favorecer reações tardias. 

Algumas dessas alterações não são reversíveis, principalmente quando há envolvimento de vasos sanguíneos, nervos ou órgãos com baixa capacidade regenerativa. 

A depender da situação, a qualidade de vida pode ser afetada de forma significativa, principalmente quando não há um plano de acompanhamento bem estruturado.

Alterações funcionais, cicatrizes internas e risco de novos tumores

Com o passar dos meses, os efeitos da radioterapia podem deixar marcas invisíveis que comprometem o funcionamento normal dos tecidos

Um dos problemas mais comuns envolve a rigidez muscular causada pela fibrose, que nada mais é do que uma cicatriz interna que se forma em resposta ao dano celular provocado pela radiação. 

Essa fibrose não se comporta como um músculo saudável: ela limita a elasticidade, causa desconforto, e pode inclusive restringir o movimento de regiões, principalmente quando atinge áreas como pescoço, ombros ou pelve.

Na região abdominal ou pélvica, essas alterações internas também afetam o funcionamento de órgãos como bexiga, intestino e útero. 

Muitas pessoas começam a perceber mudanças nas funções urinárias ou digestivas algum tempo depois do tratamento, como incontinência, evacuações frequentes ou sensação de pressão. 

Em alguns casos, a resposta inflamatória da mucosa permanece ativa por anos, favorecendo quadros de colite actínica ou cistite actínica — condições crônicas relacionadas aos efeitos da radioterapia.

Outro impacto importante, embora menos comentado, é o dano ao sistema linfático. 

Quando a drenagem de líquidos sofre interferência por causa da radiação, pode surgir linfedema, um inchaço persistente que acomete principalmente membros inferiores ou superiores. 

Esse inchaço é desconfortável, difícil de tratar e tende a se agravar sem manejo adequado. Muitas vezes, ele se instala lentamente, sem ser reconhecido nos estágios iniciais.

Também existe o risco de indução de novos tumores. A exposição prolongada ou localizada a certos tipos de radiação pode gerar mutações celulares que, em longo prazo, evoluem para outro tipo de câncer na mesma região tratada. 

Esse risco não é elevado em todos os casos, mas deve ser monitorado. Mesmo que o paciente já esteja em remissão, é preciso manter o acompanhamento contínuo.

Cuidados importantes durante o tratamento com radioterapia

sintomas e efeitos da radioterapia

A resposta inflamatória, o cansaço progressivo e a sensibilidade da pele são apenas alguns dos sinais de que o organismo está reagindo ao processo. 

Para minimizar os efeitos da radioterapia, é preciso adotar uma rotina de cuidados específicos, que envolvem tanto o suporte clínico quanto pequenas decisões do dia a dia.

Manter uma alimentação rica em antioxidantes, evitar alimentos ultraprocessados e garantir a hidratação adequada são pontos que contribuem para melhorar a resposta imunológica. 

O intestino, por exemplo, é um dos sistemas mais afetados, mesmo em radioterapias fora da região abdominal. 

Preservar a integridade da microbiota intestinal ajuda na recuperação, reduz náuseas e protege contra inflamações excessivas.

A pele da área irradiada deve receber atenção especial. Mesmo sem lesão aparente nas primeiras sessões, o tecido pode sofrer queimaduras progressivas, e alguns quadros evoluem para infecções ou ulcerações. 

É importante usar produtos neutros, evitar exposição solar direta e nunca aplicar loções sem orientação médica. Muitos pacientes negligenciam esse ponto, o que piora os efeitos da radioterapia e atrasa a cicatrização.

O que evitar enquanto estiver em radioterapia

Durante o período de tratamento, algumas atitudes podem piorar o quadro geral ou interferir diretamente na eficácia da terapia. 

Pomadas, cremes e até protetores solares podem reagir com a radiação, causar irritações e agravar as reações cutâneas, que já são um dos efeitos da radioterapia mais incômodos para muita gente.

Analgésicos, anti-inflamatórios e suplementos não devem ser utilizados por conta própria. Certos medicamentos atrapalham a resposta esperada da radioterapia, outros aumentam o risco de toxicidade. 

Mesmo substâncias naturais ou fitoterápicas podem interferir negativamente no tratamento. É preciso alinhar tudo com a equipe que acompanha o caso.

Evitar banhos muito quentes, fricção direta na pele irradiada e uso de roupas apertadas também é essencial. 

A área submetida à radiação fica mais sensível, e qualquer agressão adicional contribui para lesões ou inflamações que demoram mais para cicatrizar. 

Tecidos leves, respiráveis e com pouca costura na região irradiada ajudam a proteger e dão mais conforto ao longo do dia.

Além disso, o consumo de álcool deve ser suspenso. Mesmo pequenas quantidades podem agravar a mucosite, piorar quadros de náusea e reduzir a capacidade do corpo de lidar com os efeitos da radioterapia. 

O álcool também interfere na metabolização de certos medicamentos usados como suporte durante o tratamento.

Também é importante prestar atenção no estado emocional. Evitar ambientes muito estressantes, notícias negativas ou pessoas que dificultam seu processo de recuperação é parte do cuidado. 

O sistema nervoso influencia diretamente a resposta imunológica e, consequentemente, o modo como o corpo reage à radiação. Preservar a saúde mental contribui não só para lidar com o presente, mas também para minimizar os impactos futuros.

Qual o próximo passo após a radioterapia?

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O encerramento do ciclo de radioterapia não marca o fim da jornada de cuidados. 

Mesmo que o tumor tenha sido controlado, é nessa fase que o corpo precisa de apoio para se recuperar dos danos sofridos, monitorar possíveis consequências e seguir em frente com segurança. 

O que vem depois exige atenção, planejamento e acompanhamento constante, tanto para garantir a eficiência do tratamento quanto para identificar precocemente qualquer desdobramento.

Acompanhamentos médicos, exames e possíveis novas terapias

Após o término das sessões, a primeira etapa envolve a realização de exames de controle para avaliar a resposta do organismo ao tratamento. 

A frequência dessas avaliações varia conforme o tipo de câncer tratado, mas, de modo geral, os primeiros três a seis meses são decisivos para observar os efeitos da radioterapia e identificar sinais precoces de complicações.

Os exames de imagem ajudam a confirmar se houve regressão completa do tumor ou se há áreas residuais que merecem atenção. Tomografias, ressonâncias e PET scans são os mais usados nessa fase. 

Além disso, exames laboratoriais são importantes para avaliar a função dos órgãos próximos à área irradiada, especialmente fígado, rins, pulmões e medula óssea.

Em alguns casos, o médico pode indicar terapias complementares, como hormonioterapia, imunoterapia ou até mesmo quimioterapia, dependendo do tipo de câncer e da resposta obtida. Essa definição não segue um padrão fixo. 

Cada situação é avaliada individualmente, e o histórico do paciente conta muito nessa hora. Os efeitos da radioterapia continuam sendo monitorados, mesmo com outras terapias em andamento.

Além do oncologista, outros especialistas entram em cena. Fisioterapeutas ajudam a recuperar funções comprometidas, nutricionistas ajustam a alimentação conforme os impactos sofridos pelo corpo e psicólogos ou psiquiatras lidam com os efeitos emocionais do processo. 

Como o Canabidiol auxilia no alívio de efeitos da radioterapia

efeitos da radioterapia

O Canabidiol (CBD) entra como um aliado possível, principalmente para quem já tentou os paliativos tradicionais e não viu resultado consistente.

Sua atuação ocorre principalmente no sistema endocanabinoide, que tem receptores distribuídos em diversas áreas do corpo, como cérebro, intestino, pele e sistema imune. 

A partir dessa interação, há um efeito regulador que pode contribuir para amenizar os efeitos da radioterapia, sem gerar dependência, alterações cognitivas ou sedação extrema.

Um dos pontos mais discutidos é a capacidade do CBD de reduzir náuseas induzidas por quimioterapia e radioterapia. 

Existem receptores CB1 no trato gastrointestinal, e estudos já mostraram que a ativação indireta desses receptores pode ajudar a diminuir episódios de enjoo. 

Essa ação não substitui a prescrição de medicamentos, mas pode complementar, principalmente nos pacientes que não respondem bem aos antagonistas de receptores serotoninérgicos, como o ondansetrona. 

A tolerabilidade do Canabidiol também chama atenção, já que ele tende a ter menos efeitos adversos quando comparado a outras opções farmacológicas usadas para náuseas.

Além disso, há indícios promissores de que o CBD pode ter efeito anti-inflamatório local e sistêmico. Isso é importante porque a radioterapia desencadeia um processo inflamatório em tecidos saudáveis.

Essa inflamação pode provocar desde vermelhidão e ardor na pele até mucosite, uma das complicações mais dolorosas e incapacitantes, que afeta a cavidade oral e o trato gastrointestinal. 

Outro benefício que começa a ser explorado é o impacto do CBD no sono e no humor. Não é raro ver pacientes passando semanas com insônia ou acordando durante a madrugada, com dores, refluxo ou sensação de calor no corpo. 

Como o Canabidiol atua em receptores que regulam o ciclo sono-vigília, há uma tendência de melhora da qualidade do sono em pessoas que o usam de forma orientada e regular. 

Conclusão

Nenhum tratamento é leve quando envolve radioterapia. Os efeitos colaterais comprometem corpo e mente, minam o ânimo e reduzem a qualidade de vida de forma constante. 

O Canabidiol não substitui nenhuma etapa do processo oncológico, mas pode aliviar os efeitos da radioterapia de forma consistente, segura e funcional, desde que usado com acompanhamento especializado. 

Para quem está em busca de um suporte real e integrativo, o CBD pode ser a peça que faltava. Agende sua consulta com um médico no portal Cannabis & Saúde e veja se o tratamento com Canabidiol faz sentido para você.

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