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Espasticidade muscular: o que é, causas, sintomas e tratamentos

Espasticidade muscular: o que é, causas, sintomas e tratamentos

Publicado em

5 de setembro de 2025

• Revisado por

A espasticidade muscular é um distúrbio que se manifesta através de diversos graus de rigidez no tônus muscular, variando em uma escala de 0 a 4.

Esse distúrbio afeta milhões de pessoas em todo o mundo e, quando não tratado de forma adequada, pode comprometer a mobilidade, gerar dor crônica e até levar à perda da funcionalidade em determinadas partes do corpo.

Na prática, a espasticidade muscular está associada a condições neurológicas — como paralisia cerebral, esclerose múltipla, AVC ou lesões medulares — que prejudicam a comunicação entre o cérebro e os músculos. 

Isso significa que, em muitos casos, o paciente não tem controle sobre esses movimentos, o que impacta diretamente sua autonomia e qualidade de vida.

Apesar dos desafios, existem diversas estratégias para controlar os sintomas e melhorar o bem-estar do paciente. 

De tratamentos farmacológicos a abordagens fisioterapêuticas e reabilitativas, os recursos disponíveis podem reduzir a rigidez, aliviar a dor e devolver mais liberdade aos movimentos.

Então, para saber mais, prossiga com a leitura deste artigo, onde aprenderemos sobre os demais aspectos pertinentes ao tema.

  • O que é espasticidade muscular? 
  • Qual a incidência e impacto da espasticidade muscular? 
  • Quais são as causas da espasticidade muscular? 
  • Espasticidade muscular é grave? 
  • Como identificar a espasticidade muscular? 
  • Qual médico trata a espasticidade muscular? 
  • Quais são os tratamentos para espasticidade muscular? 
  • É possível prevenir a espasticidade muscular? 
  • Cannabis medicinal auxilia no tratamento de espasticidade muscular? 
  • Perguntas frequentes sobre espasticidade

O que é espasticidade muscular?

espasticidade muscular doencas

A espasticidade muscular é basicamente quando os músculos parecem “não obedecer” mais como deveriam. 

Em vez de relaxarem e contraírem de forma equilibrada, eles ficam excessivamente contraídos, rígidos e, muitas vezes, com movimentos involuntários. Muitos descrevem essa condição como rigidez ou hipertonia.

O curioso é que essa alteração não se manifesta sempre do mesmo jeito. 

Para alguns pacientes, a espasticidade muscular pode ser tão leve que passa quase despercebida no dia a dia, mas em outros casos ela pode chegar a limitar fortemente os movimentos, chegando até a bloquear articulações.

Esse quadro é muito comum em doenças neurológicas, como esclerose múltipla, acidente vascular cerebral (AVC), paralisia cerebral e lesões na medula espinhal. 

Em todos esses cenários, existe algum tipo de falha na comunicação entre o cérebro e os músculos — o sistema nervoso envia sinais desregulados, e os músculos acabam reagindo de forma exagerada.

Outro ponto importante é que a espasticidade muscular pode afetar praticamente qualquer grupo muscular, mas é mais frequente nas pernas. 

Isso explica porque tantos pacientes relatam dificuldade para andar ou manter o equilíbrio. O problema não é apenas a contração em si, mas o fato de ela acontecer de forma contínua, sem que a pessoa consiga controlar.

Qual a diferença entre rigidez e espasticidade?

Muita gente confunde rigidez muscular com espasticidade muscular, e até faz sentido, porque nos dois casos há uma limitação no movimento. Mas existe uma diferença: a causa.

A rigidez muscular pode aparecer por motivos simples, como esforço físico exagerado, má postura, estresse ou até doenças reumatológicas e neurológicas. 

É aquela sensação de “musculatura dura” que todo mundo já sentiu depois de um treino intenso, por exemplo.

Já a espasticidade muscular é diferente porque nasce de uma alteração direta no sistema nervoso. 

É quando há uma lesão cerebral, medular ou uma doença que afeta as vias nervosas responsáveis por coordenar os movimentos. 

O cérebro continua tentando mandar comandos para o músculo, mas esse sinal chega distorcido. 

O resultado? Contrações involuntárias, espasmos e rigidez que não cedem com alongamento simples ou repouso.

Enquanto a rigidez muscular comum pode melhorar com fisioterapia, exercícios de alongamento ou até analgésicos simples, a espasticidade exige um cuidado muito mais específico, que pode incluir medicamentos, toxina botulínica, fisioterapia intensiva e até procedimentos cirúrgicos, dependendo da gravidade.

Além disso, na espasticidade existe um padrão característico: o aumento do tônus muscular acontece de forma dependente da velocidade do movimento. 

Ou seja, quanto mais rápido você tenta movimentar o membro afetado, mais forte é a resistência do músculo. Esse detalhe ajuda muito os médicos a diferenciar uma condição da outra.

Qual a incidência e impacto da espasticidade muscular?

espasticidade muscular remedios

No mundo todo, milhões de pessoas convivem com esse sintoma, principalmente aquelas que passaram por um AVC, sofreram uma lesão na medula ou nasceram com alguma alteração neurológica.

No Brasil, não temos estatísticas oficiais que mostrem exatamente quantas pessoas vivem com espasticidade, mas já se sabe que é um problema bastante presente. 

Entre 2017 e 2023, por exemplo, mais de 17 mil pacientes receberam tratamento com toxina botulínica tipo A pelo SUS — e esse número representa apenas uma parte da população que realmente convive com a condição.

Quando olhamos para doenças específicas, os índices impressionam. Depois de um AVC, até 40% dos pacientes podem desenvolver algum grau de espasticidade. 

Na paralisia cerebral, essa taxa chega a ser ainda maior, já que a maioria dos casos envolve rigidez e dificuldade motora desde a infância. 

Na esclerose múltipla e nas lesões medulares, a espasticidade também aparece com frequência, impactando diretamente a qualidade de vida.

Quais são as causas da espasticidade muscular?

A espasticidade muscular acontece, em resumo, quando há uma “falha de comunicação” entre o cérebro e os músculos. 

Para entendermos melhor: o movimento voluntário depende de uma rede complexa que envolve o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. 

Se qualquer parte desse circuito sofre uma lesão, os sinais ficam desorganizados, e os músculos acabam contraindo mais do que deveriam.

Na prática, essa falha pode ser causada por diferentes condições. Entre as mais comuns estão:

  • Paralisia cerebral: Surge porque houve algum tipo de lesão no cérebro ainda em fase de desenvolvimento — seja durante a gestação, no parto ou nos primeiros anos de vida. 
  • Esclerose múltipla: Na esclerose múltipla, a espasticidade surge por conta da destruição da mielina, que é a camada de proteção dos nervos. Sem essa “capa isolante”, os sinais elétricos não conseguem viajar direito pelo sistema nervoso, e o corpo responde com contrações involuntárias e rigidez. 
  • AVC: Depois de um AVC, é comum que a espasticidade apareça do lado oposto ao da lesão cerebral. Isso acontece porque a área responsável pelo controle motor foi afetada pela falta de oxigênio e nutrientes durante o evento. 
  • Traumatismos cranianos e medulares: Após uma lesão, ocorre uma resposta inflamatória e um processo de cicatrização que, muitas vezes, altera a forma como os nervos transmitem os sinais. Dependendo da gravidade e da região atingida, os músculos podem permanecer em estado de contração permanente, trazendo limitações severas.

Espasticidade muscular é grave?

espasticidade muscular fisioterapia

A espasticidade muscular não é uma condição que leve diretamente à morte, mas seria um erro pensar que ela é “simples” ou sem importância. 

Ela não só provoca dor, como também desgasta emocionalmente, já que a independência e a liberdade de realizar atividades cotidianas ficam comprometidas.

Os tratamentos, como fisioterapia e medicamentos, são fundamentais justamente para devolver ao paciente um pouco da leveza perdida nos movimentos. 

Não são soluções mágicas, mas reduzem os espasmos e aliviam a dor, permitindo mais qualidade de vida. 

Quem convive com espasticidade muscular muitas vezes enfrenta dificuldades de interação social e psicológicas, porque a condição mexe com a autoestima e a autonomia. 

Como identificar a espasticidade muscular?

A espasticidade muscular costuma ser percebida pelo próprio paciente ou por pessoas próximas antes mesmo de um diagnóstico médico. 

A pessoa começa a notar que certos movimentos simples ficam difíceis, como caminhar, manter-se de pé por muito tempo ou até realizar atividades aparentemente banais, como segurar objetos, se vestir ou se alimentar. 

Essa rigidez não é apenas “cansaço” ou “fraqueza”, mas um enrijecimento real, que impede que o músculo obedeça ao comando do cérebro de forma natural.

Muitas vezes, o corpo reage com movimentos involuntários, como contrações repentinas ou espasmos dolorosos. 

Em quadros mais graves, a espasticidade muscular pode levar até a deformidades articulares, já que os músculos e tendões ficam constantemente tensionados, puxando as articulações para posições anormais.

Os sinais mais comuns da espasticidade muscular incluem:

  • Espasmos musculares que surgem de repente;
  • Aumento do tônus muscular (aquela sensação de rigidez constante);
  • Contrações involuntárias, que podem acontecer mesmo em repouso;
  • Dor ou desconforto persistente;
  • Limitações de movimento;
  • Alterações na postura e risco de deformidades.

Agora, é importante frisar: o diagnóstico de espasticidade muscular precisa ser feito por um médico, geralmente um neurologista. 

O profissional avalia não só os sintomas visíveis, mas também a história clínica e o exame físico, observando como os músculos respondem a determinados estímulos e movimentos. 

Exames complementares, como ressonância magnética ou testes neurológicos, são solicitados para entender a origem da espasticidade. 

Afinal, identificar o que está causando essa alteração é fundamental para definir o tratamento correto — não basta apenas aliviar os espasmos, é preciso tratar a condição que está por trás deles.

Qual médico trata a espasticidade muscular?

O neurologista é geralmente o primeiro médico a ser procurado, porque ele é quem investiga a causa principal da espasticidade muscular. 

Doenças como paralisia cerebral, esclerose múltipla, AVC ou lesões medulares podem estar por trás do problema, e o neurologista é o especialista indicado para chegar a esse diagnóstico.

Mas o neurologista não trabalha sozinho. O fisiatra, por exemplo, é o médico voltado para a reabilitação, ajudando o paciente a recuperar funções físicas perdidas ou limitadas. 

Já os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais atuam diretamente no dia a dia do tratamento, utilizando exercícios, adaptações e técnicas para reduzir a rigidez e melhorar a autonomia. 

Em alguns casos, entram também o fonoaudiólogo (quando a espasticidade muscular afeta a fala e a deglutição), o ortopedista (quando há deformidades ósseas ou articulares), além de psicólogos e psiquiatras.

Ou seja, não existe um único “médico da espasticidade muscular”: o ideal é um time de profissionais trabalhando em conjunto para que o paciente tenha o máximo de independência e qualidade de vida possível.

Quais são os tratamentos para espasticidade muscular?

espasticidade muscular como tratar

O tratamento da espasticidade muscular varia bastante porque cada pessoa reage de forma diferente e as causas também mudam. Não existe uma receita pronta. 

O que existe é um conjunto de estratégias que precisam ser adaptadas conforme a gravidade do quadro e o impacto que ele causa no dia a dia. Veja alguns deles:

Medicamentos orais

Entre os tratamentos, os medicamentos orais são uma das primeiras opções usadas no controle da espasticidade muscular. 

Eles atuam como relaxantes, reduzindo a rigidez e permitindo que o paciente realize movimentos com menos dor. 

O baclofeno, por exemplo, é bastante utilizado porque tem efeito direto sobre os sinais nervosos que provocam os espasmos. 

Já o diazepam pode ser prescrito em alguns casos por sua ação relaxante, embora cause mais sonolência.

Outra opção muito conhecida é a toxina botulínica (o famoso botox). Ela não é aplicada de forma geral, mas diretamente nos músculos afetados, enfraquecendo temporariamente as contrações involuntárias. 

A vantagem do botox em relação aos medicamentos orais é que ele tende a causar menos efeitos colaterais sistêmicos, como fadiga ou sedação.

Muitas vezes, os remédios não são suficientes sozinhos, e aí entra a fisioterapia como aliada para potencializar os resultados. 

Essa combinação costuma trazer melhores ganhos funcionais para quem convive com espasticidade muscular.

Fisioterapia e terapia ocupacional

A fisioterapia é um dos pilares mais importantes no tratamento da espasticidade muscular. 

Embora não exista cura, os exercícios e técnicas aplicados têm como objetivo controlar os sintomas e manter a funcionalidade do corpo pelo maior tempo possível.

O fisioterapeuta vai trabalhar com alongamentos para manter a amplitude dos movimentos, massagens para aliviar a tensão, e até recursos como eletroestimulação ou acupuntura em alguns casos. 

Esses métodos ajudam a evitar que a rigidez evolua para contraturas permanentes. 

Já o terapeuta ocupacional atua na adaptação das atividades do dia a dia, ajudando o paciente a encontrar formas práticas de manter sua autonomia mesmo diante das limitações.

Cirurgia e intervenções avançadas

Quando medicamentos e fisioterapia não são suficientes para controlar a espasticidade muscular, pode-se considerar a cirurgia. 

É sempre a última opção, mas em alguns casos é o único caminho para devolver mobilidade e reduzir deformidades.

Existem basicamente dois tipos de cirurgia: a ortopédica, que corrige tendões, ossos ou músculos para melhorar a postura e o movimento; e a neurológica, que atua nos nervos ou na medula espinhal para interromper os sinais que causam as contrações. 

A escolha depende de cada caso, mas o objetivo é sempre o mesmo: oferecer ao paciente mais independência e qualidade de vida.

É possível prevenir a espasticidade muscular?

espasticidade muscular

Prevenir totalmente a espasticidade muscular é difícil, porque ela não é uma doença em si, mas um sintoma que aparece em várias condições neurológicas. Porém, existem formas de evitar que ela piore e de reduzir os episódios.

Alguns fatores podem servir de gatilho e intensificar os espasmos, como infecções urinárias, estresse, fadiga excessiva, mudanças bruscas de temperatura e até passar muito tempo na mesma posição. 

Manter uma rotina de alongamentos, praticar atividade física regular, cuidar da alimentação e procurar atendimento médico logo nos primeiros sinais de espasticidade muscular ajudam muito a controlar a progressão do quadro.

Quanto antes o diagnóstico é feito, maiores são as chances de evitar complicações e manter uma vida ativa.

Cannabis medicinal auxilia no tratamento de espasticidade muscular?

O sistema endocanabinoide está fortemente envolvido na regulação da neurotransmissão sináptica. 

Especificamente, evidenciou-se que esse sistema tem um efeito modulador da ação de neurotransmissores.

Assim, fármacos que atingem o sistema endocanabinoide, como aqueles à base de Cannabis, são extremamente úteis no controle e prevenção da espasticidade associada a condições patológicas.

Dados recentes também demonstram que durante a inflamação do sistema nervoso central, o sistema endocanabinoide é altamente ativado e que a anandamida, um endocanabinoide, protege os neurônios do dano inflamatório, atenuando a espasticidade.

A administração de um dos principais canabinoides da Cannabis, o THC, um agonista potente dos receptores CB1, demonstrou rápida diminuição na frequência dos tremores e da espasticidade em pacientes afetados por esta condição.

Medicamentos à base de canabinoides foram relatados como tendo um potencial muito baixo para dependência e podem ser considerados como opções terapêuticas no tratamento da espasticidade.

Tanto é que a FDA dos Estados Unidos deu aprovação para o uso do Sativex, um medicamento à base de Cannabis, para o tratamento da esclerose múltipla.

O tratamento com Sativex, disponível no Brasil com o nome Mevatyl, melhora a função motora, reduzindo o tônus muscular elevado, sintomas comuns da espasticidade.

Estudos que apontam benefícios da Cannabis para espasticidade

O primeiro estudo em larga escala concebido para investigar os benefícios dos canabinoides na espasticidade foi o “Cannabinoids in multiple sclerosis (CAMS) study: safety and efficacy data for 12 months follow up”.

Este estudo envolveu um ensaio randomizado, controlado por placebo, com a participação de 630 pacientes diagnosticados com espasticidade muscular.

Estes pacientes foram tratados com extrato oral de Cannabis, Δ9-tetrahidrocanabinol (THC) ou placebo ao longo de 15 semanas.

O desfecho primário avaliado foi a espasticidade muscular, utilizando a escala Ashworth, porém, outros sintomas, níveis de incapacidade e aspectos relacionados à segurança também foram monitorados.

Os resultados indicaram evidências de efeito terapêutico do tratamento na redução da espasticidade e da dor relatada pelos pacientes.

Uma proporção significativa de participantes relatou melhora na espasticidade após o tratamento com extrato de Cannabis (61%), Δ9-THC (60%) e placebo (46%).

Outro estudo conduzido pela Universidade da Carolina do Sul, nos EUA, revelou que o THC pode reduzir a resposta imunológica, semelhante à observada em casos de lesões musculares.

O estudo também cita que tanto os canabinoides exógenos quanto os endógenos, agindo através dos receptores canabinoides, proporcionam alívio da espasticidade e dos tremores.

Como é feito o tratamento auxiliar por meio da Cannabis medicinal?

espasticidade muscular tratamentos

O tratamento com Cannabis medicinal é feito unicamente com acompanhamento profissional. Portanto, não há espaço para automedicação aqui. 

O profissional médico procederá à avaliação da condição do paciente e revisão de seu histórico médico a fim de estabelecer a abordagem terapêutica mais apropriada.

Com base na consulta médica, uma formulação de Cannabis pode ser recomendada.

A dosagem é estabelecida individualmente, levando em conta a condição do paciente e sua resposta ao tratamento.

Diversas modalidades de utilização de Cannabis medicinal estão disponíveis, sendo a escolha influenciada pelas preferências do paciente e a disponibilidade dos produtos.

Os óleos e extratos são mais comuns devido à sua facilidade de dosagem e administração, podendo ser ingeridos oralmente, incorporados a alimentos ou aplicados sublingualmente para absorção.

Cápsulas e comprimidos também são uma alternativa conveniente para aqueles que preferem uma abordagem de dosagem mais tradicional.

Para casos de dor local, bálsamos, cremes e loções contendo Cannabis podem ser aplicados topicamente para aliviar os desconfortos musculares e inflamações.

O paciente é acompanhado regularmente por um médico do início ao fim do processo, a fim de monitorar a eficácia do tratamento, ajustar a dosagem conforme necessário e gerenciar eventuais efeitos colaterais.

Como iniciar um tratamento com Cannabis medicinal?

Hoje em dia, buscar o tratamento à base de Cannabis medicinal é muito mais fácil do que já foi alguns anos atrás.

Anteriormente, era necessário entrar na justiça com um laudo médico pedindo uma autorização da Anvisa para importar.

No entanto, as regras da Anvisa se flexibilizaram bastante de alguns anos para cá, possibilitando obter tratamento à base de Cannabis mais facilmente.

Atualmente, é necessário obter uma prescrição médica por meio de um profissional legalmente habilitado.

A depender do caso, esse profissional nem sempre é o médico, mas pode ser um cirurgião-dentista também.

De todo modo, basta uma receita médica – assim como é o caso de outros medicamentos, para iniciar seu tratamento.

Na plataforma Cannabis & Saúde você pode obter uma consulta com médicos com experiência no tratamento com Cannabis e avaliar se pode fazer este tipo de tratamento. 

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Perguntas frequentes sobre espasticidade

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Para entender mais sobre a espasticidade, confira abaixo as perguntas mais frequentes e suas respectivas respostas:

1. O que leva à perda do tônus muscular?

A diminuição do tônus muscular tem etiologia em uma diversidade de elementos, sejam eles endógenos ou exógenos. Entre as causas mais prevalentes, está a inatividade física crônica.

Quando os músculos não recebem estímulos adequados por meio de exercícios regulares, levam à perda progressiva de força e tonicidade muscular.

Ademais, o processo de envelhecimento figura como outro fator preponderante na diminuição do tônus muscular.

Conforme o indivíduo avança em idade, observa-se uma redução na massa muscular concomitante ao aumento da adiposidade corporal, culminando na diminuição do tônus muscular.

Condições médicas como lesões na medula espinhal, enfermidades neurológicas, a exemplo da esclerose múltipla, ou disfunções endócrinas, como o hipotireoidismo, também ocasionam a perda de tônus muscular.

Há, ainda, a influência de hábitos alimentares inadequados, a desidratação e o uso exacerbado de fármacos, os quais também podem contribuir para a fraqueza muscular e a diminuição do tônus.

2. Quando a fraqueza muscular é preocupante?

Caso a fraqueza muscular se apresente de forma súbita, severa e afete uma extensão significativa do corpo, pode ser um sinal de alerta para um quadro neurológico agudo, como um AVC ou uma lesão medular.

De maneira geral, qualquer fraqueza muscular persistente e inexplicável, que interfira nas atividades cotidianas, requer uma avaliação minuciosa por parte de um profissional da área da saúde.

3. Qual exame detecta fraqueza muscular?

Procedimentos de imagem, como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC), ajudam na identificação de lesões musculares, compressões nervosas ou outras anormalidades estruturais.

Em circunstâncias específicas, exames eletrofisiológicos, como a eletroneuromiografia (ENMG), podem ser empregados para avaliar a funcionalidade dos nervos e dos músculos.

4. O que ajuda na espasticidade?

A fisioterapia ajuda no tratamento da espasticidade, almejando aprimorar a flexibilidade, a força muscular e a mobilidade do paciente.

Em complemento, relaxantes musculares, podem ser indicados para mitigar a rigidez muscular e os espasmos associados.

Nos casos de espasticidade severa e refratária, a consideração de procedimentos cirúrgicos, como a rizotomia dorsal seletiva ou a implantação de bomba de baclofeno intratecal, se faz necessária.

Conclusão

A espasticidade é uma condição que afeta os músculos e pode ser causada por diversas enfermidades, mas há controle, especialmente com o uso da Cannabis medicinal!

E o melhor de tudo é que ter acesso a este tipo de tratamento no Brasil é possível.

Então, se você ficou interessado no potencial terapêutico da Cannabis, não deixe de marcar sua consulta com um profissional prescritor em nossa plataforma de agendamento!

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