Dormir bem é mais do que uma necessidade biológica — é um dos pilares para manter o corpo e a mente funcionando adequadamente. E a higiene do sono existe justamente para facilitar este processo.
Durante o sono, o organismo realiza tarefas importantes, como reparar tecidos, processar memórias e regular o sistema imunológico.
Apesar disso, muita gente enfrenta dificuldades para dormir ou manter um sono de qualidade. Em muitos casos, o problema está ligado à falta de higiene do sono — um conjunto de hábitos que influenciam diretamente como dormimos.
Por isso, vamos explicar abaixo o que é higiene do sono, por que ela é tão importante para a saúde mental e física, e o que pode ser feito, na prática, para melhorar a qualidade do sono. Prossiga:
- O que significa higiene do sono?
- O que a psicologia fala sobre a higiene do sono
- Efeitos que a falta de higiene do sono gera no organismo
- Quais são os 3 pilares do sono?
- Estratégias para melhorar a qualidade do sono
- 5 dicas para realizar uma boa higiene do sono
- Por que é importante preparar o ambiente para a higiene do sono?
- Como a Cannabis medicinal auxilia no combate à insônia?
- Quais os benefícios comprovados da Cannabis para distúrbios do sono?
- Como e onde iniciar um tratamento à base da Cannabis medicinal?
O que significa higiene do sono?

Higiene do sono é o conjunto de hábitos e práticas que ajudam a melhorar a qualidade do descanso e facilitar o adormecer.
Não se trata apenas de dormir cedo ou deitar na cama por muitas horas, mas sim de cuidar de fatores que influenciam diretamente o sono — como ambiente, rotina e estilo de vida.
Por exemplo, dormir em um quarto escuro, silencioso e com temperatura agradável faz diferença.
Assim como evitar o uso de telas (celular, TV, computador) antes de dormir, já que a luz azul emitida por esses aparelhos interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono.
São ações simples, mas que fazem diferença considerável no descanso noturno e no funcionamento do organismo ao longo do dia.
Entre essas práticas, está a criação de um ambiente confortável para dormir: quarto escuro, silencioso, com temperatura agradável e colchão adequado.
Também é importante manter horários regulares para dormir e acordar, mesmo nos fins de semana, para que o corpo se acostume a um ritmo.
Evitar o uso de telas próximo ao horário de dormir é outro ponto importante. A luz azul emitida por celulares, tablets e computadores interfere na produção de melatonina, o hormônio que regula o sono.
Por isso, diminuir o uso desses dispositivos nas horas que antecedem o descanso pode melhorar significativamente a qualidade do sono.
Outro aspecto importante da higiene do sono é cuidar da saúde mental. Ansiedade, pensamentos acelerados e preocupações frequentes são fatores que atrapalham o sono.
Criar um momento de desaceleração antes de dormir, com atividades relaxantes e sem estímulos intensos, ajuda o cérebro a entender que é hora de descansar.
Como fazer higiene do sono na psicologia?
Na prática clínica, psicólogos trabalham com estratégias bem definidas para ajudar o paciente a adotar uma rotina consistente de higiene do sono.
O primeiro passo é compreender o padrão atual de sono e identificar o que pode estar prejudicando o descanso — desde hábitos cotidianos até fatores emocionais.
A partir dessa avaliação, são propostas mudanças na rotina, como manter horários fixos para dormir e acordar todos os dias, inclusive aos fins de semana.
Uma das abordagens utilizadas pela psicologia é a terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I). Essa terapia é baseada na ideia de que os pensamentos e comportamentos podem afetar o sono de uma pessoa.
A TCC-I envolve a identificação dos pensamentos e comportamentos que podem estar interferindo no sono e o desenvolvimento de estratégias para modificar esses padrões.
Psicólogos orientam seus pacientes a criar um ritual noturno que inclua atividades tranquilas, como leitura leve, alongamento, banho morno ou técnicas de respiração. Isso sinaliza ao cérebro que é hora de desacelerar.
Quando a ansiedade ou os pensamentos acelerados atrapalham o sono, técnicas cognitivas entram em cena.
Estratégias como a escrita reflexiva, a organização do dia seguinte antes de se deitar e a prática da atenção plena ajudam a reduzir o nível de ativação mental.
Essas intervenções fazem parte do cuidado psicológico com a higiene do sono e são ajustadas à realidade de cada paciente, respeitando seus hábitos, rotina e estilo de vida.
O que a psicologia fala sobre a higiene do sono?
A psicologia reconhece a higiene do sono como uma ferramenta imprescindível no cuidado com a saúde mental. Dormir mal afeta o humor, a concentração, a memória e a capacidade de lidar com o estresse.
Por isso, o sono de qualidade não é visto apenas como um hábito saudável, mas como uma parte ativa do tratamento de questões emocionais e psicológicas.
A psicologia também contribui no tratamento de distúrbios mais complexos, como a insônia crônica, a síndrome das pernas inquietas e até casos em que a ansiedade é o principal obstáculo para o sono.
Nessas situações, o trabalho terapêutico pode incluir tanto intervenções comportamentais quanto o fortalecimento de hábitos relacionados à higiene do sono.
A relação entre ansiedade e insônia

A ansiedade e a insônia se alimentam mutuamente. Quem convive com sintomas ansiosos costuma ter dificuldade para dormir, e quem dorme mal tende a apresentar mais ansiedade.
Essa relação não é abstrata. Ela envolve alterações reais no funcionamento do cérebro e do corpo.
Durante a noite, o sistema nervoso desacelera. O cérebro precisa desse tempo para reorganizar memórias, processar emoções e regular a produção de hormônios. Sem isso, o controle emocional se perde.
O resultado pode ser um estado de tensão constante, dificuldade para relaxar e aumento da irritabilidade.
Pessoas ansiosas, mesmo cansadas, costumam relatar que não conseguem “desligar” à noite.
Os pensamentos se repetem, o corpo permanece em alerta e o sono não chega. Em outros casos, até adormecem, mas acordam várias vezes durante a noite.
A falta de higiene do sono agrava esse cenário. Dormir com luzes acesas, usar telas até tarde ou manter horários irregulares dificulta ainda mais o sono de quem já vive com ansiedade.
E a repetição desse padrão, noite após noite, mantém o cérebro em estado de estresse crônico. Estabilizar o sono não resolve todos os sintomas, mas diminui o cansaço mental, reduz o estresse e melhora a disposição durante o dia.
Efeitos que a falta de higiene do sono gera no organismo
A curto prazo, a falta de sono causa sonolência durante o dia, lapsos de memória, dificuldade de concentração e perda de rendimento físico e mental. O corpo sinaliza que não teve tempo suficiente para se recuperar.
Quando essa situação se mantém por semanas ou meses, os prejuízos se acumulam.
O risco de desenvolver doenças cardiovasculares aumenta, assim como a chance de resistência à insulina, ganho de peso e alterações metabólicas que favorecem o surgimento da diabetes tipo 2.
O sistema imunológico também sofre. Durante o sono, o organismo produz substâncias que atuam na defesa contra vírus e bactérias.
Sem descanso suficiente, a produção dessas substâncias diminui, deixando o corpo mais vulnerável a infecções.
Além disso, alterações hormonais afetam o apetite e a saciedade. A falta de sono reduz os níveis de leptina (hormônio da saciedade) e aumenta os de grelina (hormônio da fome), podendo estimular o consumo de alimentos calóricos.
Outro ponto importante é o impacto emocional. Um sono de má qualidade afeta o humor, a estabilidade emocional e a capacidade de lidar com frustrações.
Isso cria um terreno fértil para o surgimento ou agravamento de quadros de ansiedade e depressão.
Promover uma boa higiene do sono não é apenas uma questão de dormir melhor. É uma medida essencial para preservar a saúde como um todo — física, mental e emocional.
Quais são os três pilares do sono?

Um sono restaurador depende de três pilares principais: quantidade, qualidade e regularidade. Juntos, esses fatores determinam se o descanso vai, de fato, cumprir sua função biológica.
E para que isso aconteça, o corpo precisa passar por todas as fases do sono, sem interrupções. Durante a noite, o corpo percorre quatro fases principais do sono: N1, N2, N3 e REM.
As três primeiras fazem parte do chamado sono não REM, responsável pela desaceleração do organismo e pela recuperação física. Já a fase REM está ligada à consolidação da memória e ao processamento emocional.
Essas fases se repetem em ciclos de cerca de 90 minutos. Quando o sono é interrompido ou insuficiente, esse ciclo se quebra — e o corpo sente.
O primeiro pilar para a boa qualidade do sono nessas fases é a quantidade. O corpo precisa de um tempo mínimo de sono por noite para realizar seus processos internos.
A média recomendada para adultos é de sete a nove horas por noite. Menos do que isso, de forma contínua, prejudica o funcionamento do organismo.
O segundo pilar é a qualidade. Não basta passar muitas horas na cama. É preciso que o sono seja profundo, sem interrupções frequentes e com transições naturais entre as fases.
A boa higiene do sono, ambiente silencioso, ausência de luz e rotina noturna estável, é o que torna isso possível.
O terceiro pilar é a regularidade. Dormir e acordar em horários diferentes todos os dias desorganiza o ritmo biológico.
Esse relógio interno, chamado de ciclo circadiano, precisa de consistência para funcionar bem. Sem isso, a produção de melatonina e outros hormônios se desregula.
Estratégias para melhorar a qualidade do sono

Muitos distúrbios do sono não são causados por doenças ou alterações neurológicas, mas sim por hábitos que se repetem diariamente sem que a pessoa perceba o impacto.
Comer em horários inadequados, manter o corpo estimulado até tarde, deixar o quarto com excesso de luz ou ignorar a regularidade dos horários de dormir são apenas alguns exemplos.
Por isso, a prática da higiene é composta por ajustes concretos no cotidiano. E esses ajustes, quando feitos de forma consistente, ajudam o corpo a reconhecer que é hora de desacelerar e dormir.
Abaixo estão orientações práticas, detalhadas ponto a ponto, para quem deseja aplicar a higiene do sono de maneira estruturada.
1. Crie uma rotina com horários bem definidos
Estabelecer uma rotina regular é o primeiro passo para reeducar o corpo. Dormir e acordar todos os dias nos mesmos horários permite que o cérebro se organize melhor e otimize os ciclos naturais do sono.
O corpo humano funciona com base em ritmos biológicos. O principal deles é o ciclo sono-vigília, também conhecido como ritmo circadiano.
Quando os horários variam demais, esse sistema perde a referência. O resultado é uma sensação constante de cansaço, mesmo que a pessoa ache que dormiu o suficiente.
Manter a regularidade não significa rigidez extrema. Eventos sociais e exceções fazem parte da vida.
O que importa é ter uma estrutura diária predominante. A repetição cria previsibilidade, e o corpo passa a reconhecer os momentos de descanso.
A aplicação dessa estratégia é ainda mais eficiente quando combinada com um ritual noturno que sinaliza o fim do dia.
Reduzir o ritmo das atividades, diminuir a luz do ambiente e evitar tarefas estimulantes antes de dormir ajudam a induzir o sono de forma mais natural e menos forçada.
2. Não consumir bebidas estimulantes
Cafeína, nicotina e alguns tipos de bebidas energéticas têm ação direta no sistema nervoso central.
Mesmo que a sensação de alerta desapareça após algumas horas, essas substâncias permanecem no organismo por mais tempo do que se imagina.
Por isso, quem busca melhorar a higiene do sono precisa ajustar o consumo de estimulantes com atenção ao horário.
O café costuma ser o principal vilão, mas não é o único. Chás escuros, refrigerantes com cafeína e chocolate também contêm compostos que podem interferir na indução do sono.
O ideal é que esses alimentos e bebidas sejam evitados pelo menos seis horas antes do horário habitual de dormir.
O álcool também exige cuidado. Embora possa parecer que ele facilita o adormecer, na prática, compromete as fases mais profundas do sono. Isso faz com que o descanso seja superficial e pouco reparador.
3. Pratique exercícios físicos com regularidade

O corpo que se movimenta ao longo do dia tende a descansar com mais facilidade à noite. Isso vale para caminhadas, treinos de força, exercícios aeróbicos e até atividades leves, como alongamento.
No entanto, o horário da prática influencia o efeito sobre o sono. Exercícios intensos nas horas que antecedem o momento de dormir aumentam a liberação de adrenalina, elevam a temperatura corporal e mantêm o sistema nervoso em alerta.
Isso pode dificultar o início do sono, mesmo que a pessoa esteja cansada fisicamente. Por isso, o mais indicado é manter as atividades físicas concentradas no início ou no meio do dia.
Se isso não for possível, é preferível optar por práticas mais suaves à noite, como ioga ou exercícios respiratórios.
Para quem deseja incorporar a atividade física como parte da higiene do sono, o ideal é estabelecer um horário fixo, compatível com o restante da rotina.
O benefício não vem apenas da prática isolada, mas da regularidade. Um corpo habituado ao movimento diário responde melhor ao ciclo de vigília e descanso.
4. Evite telas e leituras imersivas antes de dormir
A higiene do sono começa a ser construída nas horas que antecedem o momento de deitar. Um dos pontos mais importantes desse processo envolve a forma como a mente é exposta a estímulos visuais e cognitivos.
O uso de dispositivos eletrônicos, como celulares, computadores e televisores, pode prejudicar o sono por diferentes motivos.
A luz azul emitida por essas telas interfere na produção de melatonina, hormônio essencial para a indução do sono.
Quando há exposição à luz artificial à noite, o cérebro interpreta que ainda é dia, o que pode atrasar o início do sono e comprometer sua qualidade.
Por isso, é recomendado interromper o uso desses aparelhos pelo menos uma hora antes de se deitar. Isso permite que o organismo entre, gradualmente, em um estado de repouso.
Além das telas, atividades intelectualmente estimulantes também devem ser evitadas nesse período.
Leitura de livros com tramas complexas ou tensas, como romances policiais ou de suspense, por exemplo, pode gerar excitação mental e dificultar o relaxamento necessário para dormir.
5. Consuma refeições mais leves à noite
Refeições pesadas no jantar, ricas em gordura ou com grandes volumes de proteína, tornam a digestão mais lenta. Isso exige maior esforço do corpo durante a noite e pode atrapalhar o início do sono.
Alimentos muito condimentados ou picantes também podem provocar refluxo e desconforto gastrointestinal ao se deitar.
Em casos mais sensíveis, esses efeitos se manifestam com episódios de acordar no meio da noite com sensação de queimação ou estômago cheio.
O ideal é que haja um intervalo de pelo menos duas horas entre a última refeição e o horário de dormir. Dentro das práticas de higiene do sono, esse cuidado com a digestão tem impacto direto no relaxamento corporal.
A ingestão de líquidos também merece atenção. Beber muito à noite aumenta a probabilidade de acordar para ir ao banheiro, interrompendo o ciclo do sono.
Isso é especialmente relevante em pessoas que já têm sono leve ou dificuldades para voltar a dormir depois de acordar.
Outro cuidado importante é evitar bebidas alcoólicas e cafeinadas no jantar. Elas interferem no sono profundo e reduzem o tempo das fases mais restauradoras, mesmo quando o sono parece contínuo.
Por que preparar o ambiente impacta a higiene do sono

O ambiente em que se dorme influencia diretamente a qualidade do sono. E isso não é detalhe: é ponto central na higiene do sono.
A luz, o barulho, a temperatura e até o tipo de colchão têm papel direto na forma como o corpo adormece e se mantém dormindo.
Quando há luminosidade — mesmo que seja pouca, vinda de lâmpadas, eletrônicos ou luz externa — o corpo interpreta que ainda não é hora de dormir. Isso atrasa ou reduz a liberação de melatonina, hormônio que inicia o sono.
O ritmo circadiano, que regula a sensação de sono e vigília, é diretamente afetado por esses estímulos. Se o ambiente não favorece o desligamento do sistema de alerta, o corpo continua em estado de atenção.
Por isso, deixar o quarto escuro é uma medida simples, mas importante. Cortinas blackout, desligar telas e evitar qualquer tipo de iluminação próxima ao rosto durante a noite são práticas essenciais dentro da higiene do sono.
Manter o quarto silencioso e com temperatura estável também ajuda a manter o sono contínuo, sem despertares frequentes.
Como a Cannabis medicinal pode ajudar a tratar a insônia
A Cannabis medicinal tem sido indicada como alternativa para quem enfrenta insônia e não responde bem aos tratamentos convencionais. E o motivo disso está na forma como os compostos da planta interagem com o sistema nervoso.
O Canabidiol (CBD) e o THC, substâncias presentes na Cannabis, têm efeitos ansiolíticos e relaxantes.
Em pacientes com dificuldade para dormir, esses compostos ajudam a reduzir o tempo que se leva para adormecer e aumentam a profundidade e continuidade do sono.
Um estudo clínico publicado em 2022 avaliou 29 pacientes diagnosticados com insônia. Os participantes receberam um óleo contendo 10 mg/ml de THC e 15 mg/ml de CBD por duas semanas.
O grupo que usou o extrato ativo apresentou melhora significativa na qualidade do sono, tanto em exames hormonais quanto em questionários aplicados.
A melhora na produção de melatonina e a redução da ansiedade noturna foram pontos registrados no estudo. Cerca de 60% dos participantes relataram que dormiram melhor com o uso da Cannabis medicinal.
E, diferente de medicamentos como o Zolpidem, o tratamento foi bem tolerado, com baixo índice de efeitos colaterais.
Quais benefícios reais a Cannabis traz para o sono
A Cannabis medicinal não “dá sono” como um sedativo convencional. Ela atua reduzindo fatores que impedem o corpo de dormir com qualidade, como ansiedade, dor, agitação mental e alterações no ciclo biológico.
Por isso, seus efeitos são percebidos principalmente por quem sofre com insônia persistente ou sono fragmentado.
Pessoas com condições como dor crônica, síndrome das pernas inquietas ou estresse pós-traumático costumam relatar que conseguem dormir melhor com o uso regular da Cannabis medicinal.
A ação dos canabinoides no sistema endocanabinoide do corpo também contribui para aumentar os níveis de adenosina, uma substância envolvida na indução do sono.
Usada da forma certa, com acompanhamento médico, a Cannabis apresenta risco muito menor de dependência, sonolência diurna ou perda de memória do que medicamentos sedativos convencionais.
Como recurso complementar à higiene do sono, a Cannabis pode ser uma aliada poderosa. Não resolve sozinha, mas facilita muito o processo de recuperação do sono natural.
Como começar um tratamento com Cannabis medicinal para dormir melhor
Quem deseja iniciar um tratamento com Cannabis medicinal precisa, primeiro, passar por uma avaliação médica. O ideal é buscar um profissional que já trabalhe com esse tipo de prescrição e tenha experiência no manejo da insônia.
O portal Cannabis & Saúde é uma plataforma que conecta pacientes a médicos especializados em tratamentos com Cannabis.
Clicando aqui, é possível agendar uma consulta, tirar dúvidas sobre o processo legal para ter acesso a este tipo de tratamento, caso necessário.
Após a consulta, o médico avalia se o uso da Cannabis é indicado para o seu caso. Se for, ele prescreve um produto adequado, com as concentrações específicas de CBD e THC.
Essa prescrição pode ser usada para importar o medicamento ou comprar em farmácias.
O médico vai ajustar a dose conforme a resposta do organismo, sempre considerando os hábitos do paciente, a gravidade da insônia e os outros fatores que fazem parte da higiene do sono.
No próprio portal, também é possível acessar conteúdos educativos, vídeos e guias que explicam como todo o tratamento com Cannabis ocorre.
Conclusão
Melhorar o sono passa por duas frentes: ajustar os hábitos do dia a dia — com foco na higiene do sono — e, quando necessário, utilizar tratamentos complementares.
A Cannabis medicinal, usada com responsabilidade e orientação médica, pode ser parte desse cuidado.
Se você está em busca de soluções reais para dormir melhor, vale considerar todas as opções disponíveis.
O mais importante é construir uma rotina coerente, tratar a insônia com seriedade e buscar apoio especializado sempre que necessário.