O latejamento na cabeça é um sintoma que pode surgir de forma inesperada, incomodando a ponto de atrapalhar a concentração, o sono e até tarefas simples do dia a dia.
Nem sempre vem acompanhado de dor intensa, mas a sensação pulsante é suficiente para gerar preocupação.
Apesar de parecer algo simples, esse sinal pode ter origens muito diferentes, desde situações passageiras até problemas que precisam de atenção médica.
É comum que quem passa por isso tente identificar o que desencadeou o incômodo, mas nem sempre a resposta é tão óbvia.
O problema é que, sem entender a real causa, fica difícil saber se o sintoma é algo pontual ou se pode indicar algo mais sério.
Por mais que seja tentador ignorar quando a intensidade diminui, compreender o que está acontecendo é o primeiro passo para agir da forma certa. Mas por onde começar?
Ao longo deste conteúdo, vamos mostrar quais fatores podem estar por trás desse sintoma, ajudando a diferenciar situações simples daquelas que pedem uma investigação mais detalhada. Prossiga lendo!
- O que é o latejamento na cabeça e como ele se manifesta?
- Quais são as principais causas de latejamento na cabeça?
- Quando o latejamento na cabeça é motivo de preocupação
- Como prevenir novos episódios de latejamento na cabeça?
- Como é feito o diagnóstico do latejamento na cabeça?
- Tratamentos mais indicados para aliviar o latejamento na cabeça
O que é o latejamento na cabeça e como ele se manifesta?

O latejamento na cabeça é uma sensação que muitas pessoas já experimentaram, mas nem sempre conseguem descrever com precisão.
Trata-se de uma percepção rítmica, semelhante a um pulso, que pode variar de intensidade e frequência ao longo do dia.
Essa pulsação não é um som real nem algo que possa ser visto externamente, mas sim um reflexo da atividade interna, geralmente ligado ao fluxo sanguíneo nos vasos próximos à área onde o incômodo é sentido.
A característica mais marcante do latejamento na cabeça é o ritmo. Ele segue um padrão que acompanha os batimentos cardíacos, criando a impressão de que há um “pulso” dentro do crânio.
Essa percepção pode se concentrar em um lado específico ou atingir ambos os lados, e não é incomum que a intensidade aumente com esforços físicos, movimentação rápida ou exposição a estímulos como luz forte e ruídos.
Em situações mais brandas, a pessoa sente apenas um desconforto leve, mas quando a causa está ligada a uma condição mais séria, o impacto na rotina pode ser considerável.
É importante diferenciar o latejamento na cabeça de uma dor de cabeça comum. As cefaleias simples costumam se apresentar como pressão, peso ou incômodo difuso, sem a sensação pulsante característica.
Já na dor latejante, existe uma sincronia clara com o ritmo do coração, tornando-a facilmente reconhecível por quem já passou por esse quadro.
Essa distinção ajuda a direcionar a investigação médica, já que a origem do problema pode variar bastante entre esses dois tipos de dor.
Quais são as principais causas de latejamento na cabeça?

Ao falar sobre as causas do latejamento na cabeça, é preciso deixar claro que não existe um único fator responsável por todos os casos.
Esse sintoma pode aparecer por motivos simples, como tensão acumulada, até condições mais complexas que envolvem alterações vasculares ou neurológicas.
A compreensão começa pela análise de como o organismo reage a estímulos internos e externos que afetam os vasos sanguíneos, nervos e músculos da região craniana.
Uma das primeiras coisas a considerar é que o latejamento na cabeça nem sempre está ligado diretamente a doenças graves, mas isso não significa que possa ser ignorado.
Fatores como estresse prolongado, má qualidade do sono e desidratação podem desencadear esse incômodo, especialmente em pessoas mais sensíveis a alterações de rotina.
Essas causas mais leves tendem a ser temporárias e desaparecem com mudanças de hábitos, mas a repetição frequente do sintoma merece atenção.
Estímulos que afetam a condução dos impulsos nervosos podem resultar em percepção aumentada da pulsação intracraniana.
Esse fenômeno é observado em quadros como inflamações, compressões nervosas e até em distúrbios hormonais que influenciam a sensibilidade à dor.
O ambiente e os hábitos diários têm peso considerável na ocorrência desse sintoma. Exposição prolongada a ruídos altos, iluminação intensa ou ambientes mal ventilados podem intensificar o latejamento na cabeça.
Da mesma forma, a falta de alimentação adequada e a ingestão excessiva de cafeína ou álcool alteram a resposta vascular, favorecendo o surgimento da pulsação incômoda.
Essas condições mostram que, além de causas médicas, existem fatores de estilo de vida que não podem ser negligenciados.
Enxaqueca e dores de cabeça tensionais
A enxaqueca é uma das causas mais conhecidas de latejamento na cabeça, caracterizando-se por crises que podem durar horas ou dias, com intensidade variável.
O sintoma pulsante costuma ser mais acentuado de um lado da cabeça, embora possa alternar entre os dois ou atingir ambos.
Esse tipo de dor está ligado a alterações na atividade elétrica e química do cérebro, que afetam o calibre dos vasos sanguíneos e a sensibilidade dos nervos.
Nos casos de enxaqueca, o latejamento na cabeça não surge de forma isolada. É comum que esteja acompanhado de náuseas, visão turva, sensibilidade à luz e até alterações no humor.
Esses sintomas adicionais ajudam a diferenciar a enxaqueca de outras dores pulsantes.
Além disso, os gatilhos são variados, incluindo mudanças hormonais, estresse, jejum prolongado e até variações climáticas. Pessoas predispostas tendem a ter um padrão recorrente de crises.
Já as dores de cabeça tensionais têm um perfil diferente, mas também podem provocar a sensação de latejamento na cabeça.
Elas geralmente estão associadas à contração muscular prolongada, especialmente nos músculos do pescoço e da região occipital.
Esse tipo de dor tende a ser mais difusa e menos intensa que a enxaqueca, mas quando a tensão é elevada e prolongada, a pulsação pode se tornar perceptível.
Embora a enxaqueca e as dores tensionais tenham mecanismos distintos, é possível que uma pessoa apresente ambos os tipos de dor em momentos diferentes.
Pressão alta e problemas cardiovasculares
A pressão arterial elevada é uma das causas mais frequentes de latejamento na cabeça, especialmente quando atinge níveis muito acima do normal.
Esse sintoma aparece porque a pressão alta aumenta a força com que o sangue circula nos vasos, o que intensifica a percepção da pulsação nas regiões próximas ao crânio.
Em pessoas hipertensas, o incômodo pode ser mais evidente no início da manhã, logo após acordar, ou em períodos de maior esforço físico ou emocional.
O latejamento na cabeça relacionado à pressão alta pode ser contínuo ou intermitente, variando conforme o controle dos níveis pressóricos.
Quando há picos súbitos, o sintoma costuma surgir de forma mais intensa, acompanhado de tontura, visão turva ou sensação de calor.
Essa combinação de sinais é um alerta para a necessidade de aferir a pressão e, se necessário, procurar atendimento médico imediato.
Embora nem todo episódio de latejamento esteja ligado à hipertensão, em pessoas que já têm diagnóstico, essa relação é bastante comum.
O sistema cardiovascular também influencia diretamente esse quadro por meio de problemas como arritmias, insuficiência cardíaca ou alterações nas válvulas do coração.
Essas condições alteram o fluxo e a força da circulação sanguínea, gerando a sensação rítmica característica do latejamento na cabeça.
O corpo reage a essas mudanças de maneira perceptível, e em muitos casos, a intensidade do sintoma acompanha o esforço do coração para manter o suprimento adequado de sangue ao cérebro.
Além das doenças cardíacas estruturais, fatores como sedentarismo, alimentação rica em sódio e excesso de peso agravam tanto a pressão arterial quanto a saúde vascular em geral.
Distúrbios neurológicos e risco de AVC
Embora nem todo caso de latejamento esteja ligado a essa emergência médica, sua presença junto a sintomas como fraqueza de um lado do corpo, dificuldade para falar ou perda súbita de visão deve ser tratada como sinal de alerta.
O latejamento na cabeça pode estar associado a aneurismas cerebrais, malformações vasculares ou estreitamentos nas artérias que irrigam o cérebro.
Essas alterações modificam a pressão interna dos vasos e a forma como o sangue circula, gerando a sensação rítmica que caracteriza o sintoma.
Em quadros mais graves, a pulsação vem acompanhada de dor intensa e abrupta, diferente de dores mais graduais e menos ameaçadoras. Essa distinção é fundamental para determinar a urgência do atendimento.
Distúrbios neurológicos não se limitam a situações agudas. Doenças crônicas, como esclerose múltipla ou neuropatias, também podem provocar alterações na percepção sensorial da cabeça, inclusive na forma de pulsação.
Nesses casos, o latejamento na cabeça surge de maneira recorrente ou em crises esporádicas, dependendo da evolução da condição.
Pessoas com histórico de aterosclerose, por exemplo, têm maior risco de apresentar latejamento na cabeça por conta da dificuldade de passagem do sangue em artérias parcialmente obstruídas.
Esse sintoma, aliado a tontura ou instabilidade, merece investigação detalhada, já que pode indicar comprometimento na oxigenação cerebral.
Manter atenção a sinais neurológicos adicionais é a melhor forma de identificar quando o latejamento na cabeça precisa de avaliação urgente.
Quanto mais rápido se reconhece um possível AVC ou outra alteração grave, maiores são as chances de tratamento eficaz e de prevenção de sequelas permanentes.
Por isso, esse tipo de sintoma deve ser sempre levado a sério quando vem acompanhado de mudanças súbitas na coordenação, fala ou visão.
Ansiedade e estresse como gatilhos
Em situações de estresse ou ansiedade, o corpo libera hormônios como adrenalina e cortisol, que aumentam a frequência cardíaca e modificam o calibre dos vasos sanguíneos.
O resultado é uma percepção maior da pulsação, o que explica por que esse sintoma aparece mesmo na ausência de alterações estruturais no cérebro ou no coração.
A tensão muscular, comum em períodos de ansiedade intensa, contribui para esse quadro.
O enrijecimento dos músculos do pescoço e da região occipital pode alterar a circulação local e comprimir estruturas nervosas, intensificando a sensação de pulsação.
Além disso, a respiração rápida e superficial típica de estados ansiosos reduz a oxigenação adequada, o que também influencia a percepção de latejamento na cabeça.
Pessoas que vivem sob pressão constante tendem a apresentar o sintoma de forma recorrente.
A falta de descanso, a sobrecarga mental e a preocupação excessiva alimentam um ciclo no qual o corpo permanece em alerta, facilitando a repetição do incômodo.
A sensibilidade à dor e aos sinais internos do corpo aumenta nesses períodos, o que significa que a pulsação, mesmo que pequena, é notada e amplificada pela atenção constante ao desconforto.
A ligação entre estresse, ansiedade e latejamento na cabeça também passa por hábitos prejudiciais que costumam acompanhar essas condições.
O consumo excessivo de cafeína, a má qualidade do sono e a alimentação irregular, comuns em rotinas sobrecarregadas, intensificam a resposta vascular e nervosa, tornando o sintoma mais persistente.
Outras causas
Nem todo caso de latejamento na cabeça está ligado a problemas cardiovasculares, neurológicos ou emocionais.
Condições mais comuns e menos graves também podem provocar esse sintoma, embora a intensidade e a duração variem bastante.
A sinusite é um exemplo frequente: a inflamação dos seios da face aumenta a pressão interna nas regiões próximas ao crânio, resultando em pulsação dolorosa, especialmente ao abaixar a cabeça ou fazer movimentos bruscos.
Inflamações em outras partes do corpo também podem gerar latejamento na cabeça, principalmente quando há febre alta ou aumento da circulação sanguínea para combater infecções.
Nesse cenário, o sintoma aparece como parte da resposta global do organismo e desaparece conforme o processo inflamatório é controlado.
Infecções dentárias, por exemplo, podem irradiar desconforto para a cabeça e gerar a percepção rítmica característica.
Quando o corpo perde líquidos em excesso e não recebe reposição adequada, o volume sanguíneo diminui e a pressão arterial pode oscilar. Essas alterações afetam o fluxo para o cérebro, ocasionando latejamento na cabeça.
Situações como exposição prolongada ao calor, prática intensa de exercícios sem reposição de líquidos ou episódios de diarreia e vômito aumentam o risco desse tipo de sintoma.
Problemas oculares, como esforço visual prolongado, também podem provocar sensação de pulsação na cabeça, especialmente quando há sobrecarga dos músculos que controlam os olhos.
Embora não seja uma causa direta ligada ao sistema cardiovascular ou neurológico, o incômodo pode se confundir com dores mais graves se não houver avaliação adequada.
A correção de problemas de visão e pausas regulares ao usar telas reduzem significativamente esse tipo de ocorrência.
Quando o latejamento na cabeça é motivo de preocupação

O latejamento na cabeça é uma sensação que muitas vezes desaparece sozinho, mas há situações em que ele sinaliza algo que precisa de atenção médica imediata.
Quando esse sintoma aparece de forma súbita, com intensidade elevada e sem motivo aparente, é um alerta para investigar causas potencialmente graves.
Episódios acompanhados de fraqueza em um lado do corpo, alteração na fala, visão turva ou perda de equilíbrio podem indicar problemas circulatórios no cérebro, como um acidente vascular cerebral.
Nessas circunstâncias, a avaliação rápida é determinante para reduzir riscos e evitar complicações. Casos em que o latejamento na cabeça surge junto de dor intensa e diferente do padrão habitual também merecem atenção.
Aneurismas, inflamação nas meninges ou alterações súbitas na pressão intracraniana podem provocar esse tipo de quadro.
O mesmo vale para crises de enxaqueca que fogem do comportamento esperado, seja pela duração maior, seja pela intensidade incomum dos sintomas.
Meningite e encefalite são exemplos de condições que podem se manifestar dessa forma, exigindo intervenção médica rápida para evitar complicações graves.
Mesmo infecções de origem mais simples, quando não tratadas, podem evoluir para quadros mais sérios.
O aumento súbito e acentuado da pressão arterial também pode ser identificado por meio desse sintoma.
Em picos hipertensivos, o latejamento na cabeça pode vir acompanhado de mal-estar geral, tontura e falta de ar.
Essa combinação exige aferição imediata da pressão e, se estiver muito elevada, encaminhamento para avaliação médica.
Deixar esse tipo de situação sem atendimento aumenta consideravelmente o risco de problemas cardiovasculares e neurológicos.
Como prevenir novos episódios de latejamento na cabeça?

A prevenção do latejamento na cabeça começa pela identificação dos fatores que desencadeiam o sintoma em cada pessoa.
Registrar horários, situações e hábitos associados ao início do incômodo ajuda a encontrar padrões e ajustar a rotina.
Em casos ligados a problemas de pressão arterial, por exemplo, manter o acompanhamento médico e seguir as orientações sobre alimentação e uso de medicamentos reduz significativamente a ocorrência dos episódios.
O sono de qualidade é outro elemento central na prevenção.
Dormir pouco ou de forma irregular afeta o equilíbrio hormonal, aumenta a tensão muscular e favorece crises de enxaqueca e dores tensionais, todas capazes de provocar latejamento na cabeça.
Criar um padrão de horários para dormir e acordar, evitar o uso excessivo de telas à noite e manter o ambiente adequado para o descanso são práticas que ajudam a reduzir o risco.
Ajustes na postura e no ambiente de trabalho podem fazer diferença para quem sofre de latejamento na cabeça relacionado à tensão muscular.
Manter a altura correta da tela do computador, usar cadeira adequada e fazer pausas para movimentar o corpo são medidas simples que reduzem a sobrecarga nos músculos do pescoço e ombros.
A combinação dessas mudanças, junto do acompanhamento médico quando necessário, forma a base de uma estratégia eficaz para diminuir o risco de novos episódios.
Como é feito o diagnóstico do latejamento na cabeça?

O diagnóstico do latejamento na cabeça começa com uma conversa detalhada entre o paciente e o médico.
O profissional vai buscar informações sobre a frequência, a intensidade, a localização e a duração dos episódios, além de questionar sobre sintomas associados e histórico de saúde.
Esse levantamento é importante para direcionar a investigação e evitar exames desnecessários. Quanto mais detalhes forem fornecidos, mais precisa será a avaliação inicial.
O médico verifica sinais vitais, como pressão arterial, frequência cardíaca e temperatura, e pode realizar manobras para identificar sensibilidade ou tensão muscular na região do pescoço e cabeça.
Quando há suspeita de problemas neurológicos, são feitos testes de coordenação, reflexos e força muscular para detectar possíveis alterações.
Exames complementares são indicados de acordo com a hipótese levantada. Testes de sangue ajudam a detectar inflamações, infecções e desequilíbrios hormonais que possam estar associados ao latejamento na cabeça.
Em casos de suspeita de alterações estruturais, como aneurismas ou tumores, exames de imagem como tomografia computadorizada ou ressonância magnética são fundamentais para confirmar ou descartar diagnósticos.
A avaliação oftalmológica também pode ser necessária, especialmente quando há suspeita de que problemas de visão estejam contribuindo para o sintoma.
Alterações na pressão intraocular, miopia não corrigida e esforço visual prolongado são fatores que podem intensificar a percepção de pulsação na cabeça. Corrigir essas condições ajuda a reduzir a frequência dos episódios.
Tratamentos mais indicados para aliviar o latejamento na cabeça

O latejamento na cabeça é um sintoma que pode ter diversas origens, e essa variedade influencia diretamente no tipo de tratamento mais indicado.
Antes de definir qualquer abordagem, o ponto de partida é entender que não existe um único método que sirva para todos.
A intensidade, a frequência, os sintomas associados e as condições de saúde da pessoa são fatores que mudam completamente a forma de lidar com o problema.
A avaliação médica é indispensável para compreender a causa por trás do latejamento na cabeça.
Em alguns casos, a origem pode estar relacionada a alterações vasculares, em outros, a problemas musculares, neurológicos ou até questões ligadas ao estilo de vida.
Identificar o gatilho é o que permite ao profissional direcionar o tratamento para a causa e não apenas para o alívio momentâneo do sintoma.
É nesse ponto que a conversa entre paciente e médico se torna essencial para traçar um plano de ação seguro.
Há também situações em que o tratamento imediato é necessário, especialmente quando o latejamento na cabeça está ligado a crises agudas, como enxaquecas ou picos de pressão arterial.
Nesses casos, controlar o sintoma rapidamente é importante para evitar que ele evolua e prejudique ainda mais a qualidade de vida no curto prazo.
Mudanças no estilo de vida e prevenção
Alterar hábitos diários é uma das formas mais eficientes de reduzir a frequência do latejamento na cabeça.
Pequenas mudanças consistentes podem ter um impacto significativo no controle do sintoma, principalmente quando ele está ligado a gatilhos identificáveis.
Melhorar a qualidade do sono, ajustar a alimentação e gerenciar o estresse são medidas que atuam de forma preventiva, reduzindo a probabilidade de novos episódios.
Um dos primeiros pontos a considerar é a hidratação. A falta de água no organismo pode causar alterações no fluxo sanguíneo cerebral, contribuindo para o latejamento na cabeça.
Manter um consumo adequado de líquidos ao longo do dia ajuda a evitar essa sobrecarga no sistema circulatório. Além disso, reduzir o consumo de cafeína e álcool pode fazer diferença para quem já tem predisposição a crises.
Alimentos ultraprocessados, ricos em sódio e gorduras ruins, aumentam o risco de problemas cardiovasculares e inflamatórios, que podem se manifestar com latejamento na cabeça.
Optar por refeições com mais vegetais, frutas, grãos integrais e fontes de gordura saudável fortalece o organismo e contribui para o funcionamento adequado da circulação.
O manejo do estresse merece atenção especial. Situações prolongadas de tensão mental e física aumentam a liberação de substâncias que favorecem a inflamação e a vasoconstrição, intensificando o sintoma.
Técnicas de respiração, alongamentos, pausas estratégicas no trabalho e a prática regular de atividades físicas de baixo impacto ajudam a diminuir esse efeito.
Uso de analgésicos e anti-inflamatórios
O uso de medicamentos para aliviar o latejamento na cabeça deve ser feito de forma orientada, já que o efeito e a segurança dessas substâncias variam conforme o histórico de saúde e a causa do sintoma.
Analgésicos e anti-inflamatórios são comumente prescritos para oferecer alívio rápido, mas cada categoria de medicamento atua de forma diferente e tem indicações específicas.
Os analgésicos atuam bloqueando ou reduzindo a transmissão dos sinais de dor para o cérebro. São úteis para crises ocasionais e de intensidade moderada, proporcionando melhora em pouco tempo.
No entanto, o uso frequente, sem acompanhamento, pode levar ao chamado efeito rebote, em que a dor retorna com mais intensidade após o término do efeito do medicamento.
Já os anti-inflamatórios têm como foco reduzir processos inflamatórios que possam estar por trás do latejamento na cabeça.
Eles são mais indicados quando há indícios de inflamação nos músculos, vasos ou estruturas da cabeça.
Se a causa do latejamento na cabeça não for tratada, a dor tende a voltar.
Por isso, o ideal é que o uso de analgésicos e anti-inflamatórios seja parte de um plano mais amplo, que inclua mudanças de hábitos, controle de condições crônicas e, quando necessário, tratamentos específicos.
Tratamentos específicos para enxaqueca e hipertensão

Quando o latejamento na cabeça está relacionado à enxaqueca, o tratamento costuma incluir medicamentos voltados para interromper a crise e outros para prevenir que ela ocorra.
Existem substâncias que atuam na regulação dos vasos sanguíneos cerebrais e no controle da liberação de neurotransmissores ligados à dor.
Em alguns casos, mudanças no estilo de vida, como manter horários regulares para as refeições e o sono, são associadas a esse tratamento medicamentoso para ampliar os resultados.
Já no caso da hipertensão, o foco principal é manter a pressão arterial controlada. Isso pode envolver o uso de anti-hipertensivos, ajustes na dieta para reduzir o sal e a inclusão de atividades físicas regulares.
O controle adequado da pressão não apenas reduz o latejamento na cabeça, como também previne complicações cardiovasculares mais sérias. Monitorar a pressão regularmente é parte importante desse processo.
É comum que o tratamento para enxaqueca e hipertensão inclua também orientações sobre evitar gatilhos conhecidos.
No caso da enxaqueca, isso pode significar limitar o consumo de certos alimentos, manter hidratação constante e reduzir o estresse.
Para a hipertensão, a atenção recai sobre a redução do peso corporal, moderação no consumo de álcool e abandono do tabagismo.
Com uma abordagem bem direcionada, é possível reduzir a intensidade e a frequência do latejamento na cabeça, melhorando a qualidade de vida e prevenindo complicações a longo prazo.
Uso de Canabidiol como terapia complementar
O CBD interage diretamente com o sistema endocanabinoide, uma rede de receptores distribuída por diferentes partes do corpo e envolvida na regulação de funções como dor, humor e resposta inflamatória.
Quando há um desequilíbrio, essas funções podem ficar comprometidas, e sintomas como o latejamento na cabeça tendem a aparecer ou se intensificar.
A presença do Canabidiol ajuda a estimular receptores CB1 e CB2, favorecendo o equilíbrio dessas respostas e contribuindo para reduzir estímulos que desencadeiam o desconforto.
Pesquisas indicam que este composto da Cannabis pode influenciar a liberação de substâncias como a serotonina, que atuam na regulação do bem-estar e na redução do latejamento na cabeça.
Esse mecanismo não é instantâneo, mas pode trazer benefícios consistentes com o uso orientado e contínuo, sempre aliado às estratégias já indicadas por um médico.
Também há indícios de que o CBD contribui para o controle de processos inflamatórios. Em alguns casos, o latejamento na cabeça está associado a inflamação em tecidos ou vasos sanguíneos próximos ao cérebro.
A ação anti-inflamatória do Canabidiol pode ajudar a atenuar essa reação, diminuindo a pressão sobre terminações nervosas e, com isso, o desconforto.
Embora não seja o foco principal do tratamento do latejamento na cabeça, noites mal dormidas podem intensificar o sintoma.
O Canabidiol também possui um forte potencial na promoção de um descanso mais reparador, o que indiretamente pode ajudar a reduzir a frequência e intensidade dos episódios.
Vale lembrar que o uso do CBD para tratar o latejamento na cabeça deve ser feito de forma planejada e personalizada.
Cada organismo responde de um jeito, e a avaliação de um profissional capacitado é o primeiro passo para definir se essa abordagem é adequada a cada paciente.
Conclusão
O latejamento na cabeça não precisa ser algo com o qual se conviva passivamente.
Hoje existem alternativas que vão além dos tratamentos convencionais e podem ser adaptadas à sua realidade, considerando o histórico clínico e os fatores que desencadeiam o sintoma.
Avaliar novas opções, como a terapia com Canabidiol, é um passo que deve ser feito junto a profissionais preparados para indicar o que realmente faz sentido para cada caso.
Se o latejamento na cabeça está atrapalhando a sua qualidade de vida, agende agora uma consulta na plataforma do Cannabis & Saúde e converse com um médico especializado em terapias com canabinoides.