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Mapeamento nacional de pesquisas sobre Cannabis é lançado

Mapeamento nacional de pesquisas sobre Cannabis é lançado

Saber o que e como se pesquisa sobre Cannabis no Brasil. Este é o principal objetivo do Grupo de Trabalho de Regulação Científica da Cannabis que pretende criar um diagnóstico preciso para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Governo Federal antes da regulamentação da Cannabis acontecer.

Publicado em

31 de julho de 2025

• Revisado por

Fala, escreve e pesquisa sobre Cannabis, saúde e bem-estar. Mestre em Comunicação e Cultura, com passagem pela Unesco, já produziu milhares de histórias e conversas que mostram como a Cannabis transforma vidas. Mãe de dois, acredita em um mundo onde conhecimento e consciência caminham junto da planta.

Um inovador mapeamento nacional de pesquisadores e instituições que investigam Cannabis foi lançado hoje e está sendo realizado até o próximo dia 10 de agosto.

Os prazos são curtos e os órgãos competentes se movimentam. Funciona assim: o Brasil tem até o dia 30 de setembro para regulamentar a Cannabis no Brasil, para isso, foi criado um plano de ações com passos que devem ser cumpridos até lá, o  “Plano de Ação para regulação e fiscalização da produção e acesso a derivados de Cannabis para fins exclusivamente medicinais

Neste caminho agora temos o dia 15 de agosto como próximo ponto, onde, segundo o próprio documento irá acontecer uma “Discussão ampliada da versão técnica da minuta de Portaria sobre regulação e fiscalização da produção e acesso a derivados de Cannabis para fins exclusivamente medicinais. Realizar consulta diretiva com os experts e sessões públicas de diálogo MS, em diálogo com sociedade civil e especialistas”. 

É justamente neste degrau rumo à regulamentação que um inovador mapeamento nacional de pesquisadores e instituições que investigam Cannabis foi lançado hoje e está sendo realizado até dia 10 de agosto.

Sabemos que o Brasil pesquisa, e muito sobre Cannabis medicinal, porém, há uma lacuna significativa persiste: a ausência de dados sistematizados sobre as pesquisas em andamento, os pesquisadores envolvidos e os impactos potenciais dessas investigações. 

E para suprir essa necessidade, o primeiro mapeamento nacional visa coletar informações detalhadas sobre as linhas de pesquisa e os profissionais que atuam nesse campo, com a intenção de criar um diagnóstico preciso para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Governo Federal. 

Os resultados desse mapeamento serão essenciais para subsidiar decisões regulatórias nesta etapa da regulamentação do cultivo de Cannabis medicinal no Brasil. Além disso, deve fomentar a colaboração entre instituições acadêmicas e de pesquisa, facilitando a formação de uma rede integrada de estudos.

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Segundo organizadores, os resultados desse mapeamento serão essenciais para subsidiar decisões regulatórias e fomentar a colaboração entre instituições acadêmicas e de pesquisa, facilitando a formação de uma rede integrada de estudos.

Entenda os objetivos principais do mapeamento

Os objetivos principais do mapeamento são fundamentais para o avanço da pesquisa e regulamentação da Cannabis no Brasil. O primeiro deles é subsidiar decisões regulatórias, fornecendo à ANVISA e ao Governo Federal informações atualizadas sobre o cenário científico envolvendo a Cannabis.

Em seguida, fomentar colaborações se destaca, integrando pesquisadores e instituições que potencializam parcerias acadêmicas, contribuindo significativamente para o progresso científico. Por último, a otimização de investimentos é crucial, pois busca identificar lacunas de conhecimento e priorizar pesquisas que possam ter um impacto social e científico mais significativo.

Além dessas iniciativas, outros três objetivos visam reforçar a eficácia das políticas relacionadas à Cannabis. A influência nas políticas públicas é essencial, pois gera evidências que sustentam a elaboração de editais de fomento e regulamentações que se alinhem à realidade brasileira. Adicionalmente, promover o diálogo multissetorial facilita a articulação entre ciência, sociedade e gestão pública, promovendo avanços concretos nesta área.

Por fim, fortalecer a comunidade científica ao criar espaços para a troca de conhecimento e capacitação dos pesquisadores é fundamental para garantir um avanço sustentável na pesquisa e aplicação da Cannabis medicinal.

Os interessados em contribuir para essa causa podem acessar o formulário, que leva menos de cinco minutos para ser preenchido. O prazo para envio das respostas se encerra no dia 10 de agosto. O formulário é composto por algumas perguntas de múltipla escolha, além de outras que permitem mais de uma resposta.

O mapeamento é uma iniciativa do Grupo de Trabalho (GT) de Regulamentação Científica da Cannabis, recentemente constituído para representar os interesses da comunidade científica no processo de regulamentação da Cannabis em andamento. Este grupo é composto por uma parceria significativa de instituições, incluindo: Embrapa, SBPC, UFABC, UFBA, UFG, UFJF, UFLA, UFMA, UFMG, UFMS, UFMT, UFPB, UFPE, UFPI, UFRGS, UFRN, UFRPE, UFRRJ, UFSJ, UFSM, UFSC, UFV, UNB, UNESP, UNICAMP, UNIFAP, UNIFESP, UNIR, UNIVASF, UEL e Mackenzie.

A participação de todos é fundamental para garantir que o conhecimento e o potencial da Cannabis sejam devidamente explorados e regulamentados.

Leia mais:

https://www.cannabisesaude.com.br/cannabis-e-ciencia-sbpc/

O que sabemos sobre as pesquisas no Brasil

Segundo o Anuário da Kaya Mind, de 2024, projetos de pesquisa que relacionam Cannabis medicinal têm sido realizados por 40 instituições no país. Destacam-se as regiões Sudeste e Sul, que apresentam a maior parte das instituições e dos projetos até o momento. São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são os estados com maior número de ambas até a data da coleta dos dados, seguidos por Paraná e Rio de Janeiro. Os dados são referentes até julho de 2024. E, desde então, não foram realizados levantamentos oficiais sobre pesquisas nacionais.

Importante! 

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Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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