Eu, tu, eles, elas, será que todos nós temos dormido mal? A sensação não é isolada, durmo mal e acordo pior. E aí o ciclo se completa. Dia cansada, sono nada restaurador, um filho chorou e eu acordo no meio da noite e penso nas demandas de amanhã. Você também? Se sim, não estamos sozinhas, – não mesmo. De acordo com estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, entre elas, a insônia.
E a privação de sono, alerta do próprio Ministério da Saúde, está associada a impactos profundos na saúde mental e física, incluindo maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes e transtornos psiquiátricos.
Para o médico Edilson Zancanella, Coordenador do Conselho de Administração da Academia Brasileira do Sono, é preciso ampliar a conscientização e a educação sobre o tema.
“Mostrar cada vez mais a importância do sono é nossa prioridade”, afirma o coordenador da ABS.
Entre os distúrbios mais incapacitantes estão a narcolepsia — caracterizada por sonolência diurna excessiva, ataques repentinos de sono, cataplexia e sono noturno fragmentado — e a hipersonia idiopática, marcada por longos períodos de sono não reparador e dificuldade extrema para acordar. Ambas comprometem a vida social, acadêmica e profissional dos pacientes, que frequentemente convivem também com ansiedade e depressão.
Cannabis medicinal desponta como aliada no tratamento da narcolepsia e hipersonia idiopática
Portanto, dormir mal não é apenas um incômodo passageiro: é um fator de risco para problemas de saúde graves.
Nesse cenário, a Cannabis medicinal começa a ganhar espaço como potencial terapêutico para distúrbios como a narcolepsia e a hipersonia idiopática — condições que comprometem gravemente a qualidade de vida por causarem sonolência diurna excessiva, cataplexia e sono noturno fragmentado.
O papel da Cannabis medicinal
Segundo o psiquiatra Dr. Alexandre Peixoto, o mecanismo de ação se dá pela interação com o sistema endocanabinoide (SEC), responsável por regular funções como o ciclo sono-vigília, humor e percepção de dor.
“O THC, em doses controladas, atua como agonista parcial dos receptores CB1 no sistema nervoso central, podendo reduzir eventos como paralisia do sono, alucinações hipnagógicas e a frequência da cataplexia. Já o CBD, por sua vez, modula indiretamente o SEC, interage com receptores serotoninérgicos e pode melhorar o estado de alerta durante o dia, além de ter efeito ansiolítico e antidepressivo”, explica.
Peixoto ressalta que, no caso desses distúrbios, a Cannabis pode ajudar não apenas nos sintomas principais, mas também nas comorbidades.
https://www.cannabisesaude.com.br/insonia-e-ansiedade/
Segurança e personalização
Embora o uso da Cannabis medicinal ainda gere debates, o médico enfatiza que o perfil de segurança é favorável quando há supervisão especializada. Segundo o profissional, efeitos colaterais como sonolência excessiva, boca seca ou tontura são geralmente leves e ajustáveis com alterações na dose e no horário de uso. Já riscos como ansiedade ou paranoia podem ser minimizados com a escolha de produtos adequados e de qualidade farmacêutica, certificados e testados para garantir a ausência de contaminantes.
Complemento e não substituto
Apesar do entusiasmo, Peixoto não vê a Cannabis como substituta única de terapias tradicionais. Com a evolução da pesquisa e o acesso crescente a produtos, a expectativa para o médico é de que a Cannabis medicinal ganhe espaço como parte de protocolos individualizados para distúrbios do sono. Para o Dr. Peixoto, trata-se de um avanço promissor. “A abordagem personalizada, que considera o perfil clínico, histórico e resposta do paciente, é o que vai garantir que essa terapia transforme vidas”.
Narcolepsia e Hipersonia Idiopática: Dados e Sinais de Alerta
A narcolepsia afeta aproximadamente 0,02% a 0,05% da população mundial, e a hipersonia idiopática é considerada ainda mais rara, mas igualmente incapacitante. Ambas se caracterizam por:
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Sonolência diurna excessiva (EDS): sensação de sono profundo mesmo após períodos prolongados de descanso.
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Cataplexia (na narcolepsia tipo 1): perda súbita de tônus muscular desencadeada por emoções fortes.
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Sono noturno fragmentado: despertares frequentes, dificuldade em alcançar sono profundo reparador.
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Sintomas secundários: ansiedade, depressão, irritabilidade e problemas cognitivos devido à fadiga constante.
Especialistas recomendam atenção a sinais como adormecer em momentos inapropriados, lapsos de atenção frequentes e dificuldade em manter rotina de trabalho ou estudos. O diagnóstico precoce e a abordagem multidisciplinar podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
Veja a entrevista completa com Dr. Alexandre:
Quais são os principais mecanismos neuroquímicos que explicam o potencial da cannabis no tratamento da narcolepsia e da hipersonia idiopática? Como atuam os canabinoides nestas condições e como isso impacta (ou pode impactar) a saúde mental?
“Mecanismos Neuroquímicos e o Sistema Endocanabinoide (SEC): A Cannabis exerce seus efeitos terapêuticos e adversos principalmente através da modulação do sistema endocanabinoide (SEC), um complexo sistema de sinalização lipídica endógeno crucial para a homeostase do corpo, incluindo a regulação do ciclo sono-vigília, humor, apetite e dor. O SEC é composto por endocanabinoides (como anandamida e 2-arachidonoylglycerol – 2-AG), enzimas que os sintetizam e degradam (como FAAH e MAGL), e receptores canabinoides (CB1 e CB2).
O THC (Tetrahidrocanabinol) atua como um agonista parcial dos receptores CB1, que são abundantemente expressos no sistema nervoso central (SNC), incluindo áreas envolvidas na regulação do sono (e.g., tronco cerebral, hipotálamo, gânglios da base). A ativação desses receptores pelo THC pode induzir sedação, suprimir o sono REM (útil na redução de paralisia do sono e alucinações hipnagógicas/hipnopômpicas) e, em alguns casos, reduzir a frequência e gravidade da cataplexia, um sintoma debilitante da narcolepsia tipo 1.
O CBD (Canabidiol) possui uma farmacologia mais complexa, interagindo indiretamente com o SEC (por exemplo, inibindo a recaptação e a degradação da anandamida, aumentando assim a sinalização endocanabinoide endógena) e modulando outros sistemas neurotransmissores. Notavelmente, o CBD interage com receptores serotoninérgicos (como o 5-HT1A, associado a efeitos ansiolíticos e antidepressivos), receptores TRPV1 (envolvidos na dor e inflamação) e receptores de adenosina. Em doses elevadas, o CBD tem demonstrado potencial para promover a vigília diurna e melhorar o estado de alerta, o que pode ser benéfico para a sonolência diurna excessiva (EDS) na narcolepsia e hipersonia idiopática.
Impacto na Saúde Mental:
CBD: Possui propriedades ansiolíticas e antidepressivas bem documentadas, podendo aliviar comorbidades psiquiátricas frequentemente associadas a distúrbios crônicos do sono, como ansiedade generalizada, transtorno de pânico e sintomas depressivos. Sua ação no sistema serotoninérgico e a modulação da atividade em regiões cerebrais como a amígdala contribuem para esses efeitos.
THC: Seu impacto na saúde mental é dose-dependente e individualmente variável. Em doses baixas, alguns pacientes relatam alívio da ansiedade e melhora do humor. No entanto, em doses mais altas ou em indivíduos suscetíveis, o THC pode exacerbar ansiedade, induzir paranoia, disforia e, em casos raros, precipitar episódios psicóticos em indivíduos predispostos, especialmente aqueles com histórico familiar de psicose. A modulação dopaminérgica e a ativação excessiva de receptores CB1 no córtex pré-frontal são mecanismos propostos para esses efeitos adversos”.
Como o uso de canabinoides pode impactar sintomas secundários como ansiedade e depressão nesses pacientes?
“O CBD é particularmente promissor para o manejo da ansiedade e depressão em pacientes com distúrbios do sono. Sua capacidade de modular o sistema serotoninérgico e de reduzir a neuroinflamação pode contribuir para a estabilização do humor e a diminuição da reatividade ao estresse. Além disso, ao potencialmente melhorar a qualidade do sono noturno e reduzir a sonolência diurna excessiva, o CBD pode indiretamente aliviar o fardo psicológico associado à narcolepsia e hipersonia idiopática, melhorando a qualidade de vida geral e, consequentemente, os sintomas de ansiedade e depressão.
THC e a Biphasicidade: O THC exibe um efeito bifásico em relação à ansiedade: doses baixas podem ter um efeito ansiolítico, enquanto doses mais altas podem induzir ou exacerbar a ansiedade. Essa complexidade torna a proporção THC:CBD um fator crítico na formulação de produtos para pacientes com comorbidades psiquiátricas. Formulações ricas em CBD e com baixo teor de THC são geralmente preferidas para minimizar o risco de efeitos adversos psiquiátricos, enquanto ainda se beneficia do potencial terapêutico do CBD. O “efeito entourage”, onde outros canabinoides e terpenos presentes na planta modulam os efeitos do THC e CBD, também pode influenciar o perfil de segurança e eficácia para sintomas secundários”.
Quais riscos e efeitos colaterais devem ser considerados ao prescrever cannabis medicinal para distúrbios do sono?
“A prescrição de Cannabis medicinal, quando realizada sob cuidadosa supervisão médica, oferece um perfil de segurança que, para muitos pacientes, se alinha favoravelmente com os benefícios terapêuticos. A chave para otimizar a segurança reside na personalização do tratamento e na escolha criteriosa dos produtos, baseada em uma compreensão aprofundada da farmacologia dos canabinoides e do perfil do paciente.
Efeitos Colaterais Benignos e Gerenciáveis: A maioria dos efeitos colaterais agudos são leves e dose-dependentes, frequentemente manejáveis com ajuste da dosagem e da proporção de canabinoides. A titulação lenta e gradual da dose (start low, go slow) é uma prática fundamental para minimizar a ocorrência e a intensidade desses efeitos.
Sonolência ou sedação: Para pacientes com distúrbios do sono, este pode ser um benefício terapêutico desejado para promover o repouso noturno. Com a dosagem e o timing de administração adequados (geralmente antes de dormir), os médicos podem otimizar este efeito para o período noturno, minimizando impactos diurnos na vigília e na performance cognitiva. A escolha de strains com perfis de terpenos sedativos (como mirceno e linalol) também pode potencializar este efeito.
Tontura, boca seca (dry mouth) ou alterações gastrointestinais: Esses efeitos são geralmente transitórios e de intensidade leve a moderada. A boca seca, por exemplo, é um efeito anticolinérgico leve e pode ser mitigada com hidratação. Alterações gastrointestinais são raras e frequentemente associadas a óleos carreadores ou doses muito elevadas, podendo ser minimizadas com ajustes na dose e na forma de administração. A adaptação do organismo ao tratamento frequentemente os atenua ao longo do tempo.
Alterações cognitivas: Quando ocorrem, são geralmente transitórias e mais associadas a doses elevadas de THC. O Tetrahidrocanabinol (THC) pode, em doses altas, afetar a memória de curto prazo e a coordenação motora. No entanto, a seleção de formulações ricas em CBD (Canabidiol) ou com baixo teor de THC, aliada a uma titulação cuidadosa, pode mitigar esses efeitos. O CBD atua como um modulador alostérico negativo do receptor CB1, o que significa que ele pode atenuar alguns dos efeitos psicoativos do THC, permitindo que os pacientes mantenham suas atividades diárias com clareza.
Taquicardia e hipotensão: Embora existam, são raramente clinicamente significativas e mais prováveis em pacientes com condições cardiovasculares preexistentes ou uso concomitante de medicamentos que afetam a pressão arterial. O monitoramento adequado da pressão arterial e da frequência cardíaca, especialmente no início do tratamento, é crucial nesses casos. A dose e a via de administração também influenciam o risco, sendo as vias inalatórias associadas a um início mais rápido e efeitos mais agudos.
Minimizando Riscos Psiquiátricos:
Ansiedade, paranoia ou disforia: O perfil de segurança psiquiátrica da cannabis medicinal é significativamente aprimorado com a seleção de produtos de alto teor de CBD e baixo THC. O CBD, com suas reconhecidas propriedades ansiolíticas, atua como um modulador, mitigando os potenciais efeitos ansiogênicos do THC através de sua interação com o sistema endocanabinoide e outros sistemas neurotransmissores, como o serotoninérgico (5-HT1A). Isso permite que pacientes com vulnerabilidade psiquiátrica possam se beneficiar com maior segurança, especialmente quando a ansiedade é uma comorbidade do distúrbio do sono.
Risco de psicose e Transtorno do Uso de Cannabis (TUC): Embora existam preocupações com o THC, a pesquisa e a prática clínica têm demonstrado que, sob supervisão médica e com dosagens controladas, o risco é consideravelmente reduzido, especialmente com formulações de alto CBD. O CBD demonstrou potencial antipsicótico em alguns estudos, e sua presença pode proteger contra os efeitos psicotomiméticos do THC. A estratificação de risco, considerando histórico familiar de psicose ou uso problemático de substâncias, é fundamental. A educação do paciente sobre o uso responsável, a importância da adesão à dose prescrita e o monitoramento contínuo são ferramentas eficazes para prevenir o desenvolvimento de TUC.
Interações Medicamentosas Controladas: O conhecimento avançado sobre o metabolismo dos canabinoides, especialmente sua interação com o sistema enzimático Citocromo P450 (CYP450), permite que os médicos gerenciem proativamente as interações medicamentosas. Canabinoides como o CBD podem inibir certas enzimas CYP450 (e.g., CYP2C19, CYP3A4), o que pode aumentar os níveis séricos de outros medicamentos metabolizados por essas vias (ex: anticoagulantes, anticonvulsivantes, alguns antidepressivos). Através de uma revisão abrangente da farmacoterapia do paciente e, quando necessário, com o monitoramento de níveis séricos (Therapeutic Drug Monitoring – TDM), é possível otimizar as doses de ambos os medicamentos e garantir a segurança do tratamento combinado. A medicina moderna avança na compreensão dessas interações, tornando-as um desafio superável com planejamento e monitoramento.
Avanços na Qualidade e Padronização do Produto: O setor de cannabis medicinal está em constante evolução, com um foco crescente na qualidade, padronização e testes rigorosos. O acesso a produtos de grau farmacêutico, certificados por Boas Práticas de Fabricação (GMP – Good Manufacturing Practices) e com análises laboratoriais transparentes (Certificates of Analysis – CoA), assegura que os pacientes recebam tratamentos seguros e com dosagem precisa. Essas análises verificam não apenas o perfil de canabinoides e terpenos, mas também a ausência de contaminantes como pesticidas, metais pesados, solventes residuais e micotoxinas, construindo confiança na terapia e garantindo a pureza do produto“.
Em sua experiência clínica, a Cannabis pode substituir medicamentos convencionais ou seria mais indicada como tratamento complementar?
“A Cannabis medicinal, em vez de ser vista como um substituto direto, brilha como um tratamento complementar inovador e poderoso, enriquecendo o arsenal terapêutico para distúrbios do sono como a narcolepsia e a hipersonia idiopática. Ela oferece uma valiosa oportunidade de otimizar os resultados do tratamento e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, preenchendo lacunas onde os tratamentos convencionais podem ser insuficientes, apresentar efeitos colaterais limitantes ou não abordar todas as comorbidades.
Sinergia Terapêutica Otimizada:
A cannabis medicinal atua de forma sinérgica com os tratamentos convencionais, não competindo, mas potencializando o bem-estar do paciente. Enquanto os medicamentos tradicionais focam nos sintomas primários da narcolepsia e hipersonia (como sonolência diurna excessiva e cataplexia), a cannabis pode abordar com maestria sintomas secundários e comorbidades que frequentemente impactam a qualidade de vida.
Isso inclui a melhora profunda da qualidade do sono noturno (frequentemente fragmentado e não reparador na narcolepsia), a redução notável da ansiedade e da depressão comórbidas (que são prevalentes em pacientes com distúrbios crônicos do sono), e o manejo eficaz da dor crônica (que pode acompanhar esses distúrbios e interferir no sono). Canabinoides como o CBN (Canabinol) e certos terpenos (e.g., mirceno, terpinoleno) são conhecidos por suas propriedades sedativas, enquanto o CBD e o THC podem modular a arquitetura do sono, aumentando o tempo total de sono e a proporção de sono de ondas lentas (deep sleep), crucial para a recuperação física e mental. Ao integrar a cannabis, os médicos podem oferecer um plano de tratamento mais holístico e abrangente, visando a saúde integral do paciente.
Redução da Carga Medicamentosa e Melhora da Tolerabilidade:
Para pacientes que não respondem adequadamente aos medicamentos convencionais ou que experimentam efeitos colaterais intoleráveis (como os associados a estimulantes ou sedativos hipnóticos), a cannabis medicinal surge como uma alternativa valiosa. Em muitos casos, sua introdução permite a redução das doses de outros medicamentos (conceito de polypharmacy reduction), diminuindo a carga de efeitos adversos, melhorando o perfil de segurança geral e, consequentemente, a adesão ao tratamento.
Há um crescente otimismo sobre seu potencial para diminuir a dependência de sedativos ou hipnóticos (como benzodiazepínicos e Z-drugs) para o sono noturno, oferecendo uma abordagem mais natural e menos viciante para o descanso reparador, com um perfil de segurança e tolerabilidade mais favorável a longo prazo.
Expansão Contínua do Conhecimento:
Embora a pesquisa ainda esteja em desenvolvimento para narcolepsia e hipersonia idiopática, o ritmo acelerado de estudos clínicos, a crescente base de evidências e o interesse da comunidade científica e médica são sinais extremamente positivos. Cada novo estudo, incluindo ensaios clínicos randomizados e estudos de coorte de longo prazo, contribui para a consolidação da cannabis medicinal como uma terapia baseada em evidências, permitindo uma aplicação cada vez mais precisa e eficaz.
A abordagem personalizada é o pilar dessa terapia. A capacidade de titular a dose e selecionar a formulação (proporção THC:CBD, presença de outros canabinoides como CBN, CBG, e perfis de terpenos específicos) com base nas necessidades individuais do paciente, na sua resposta clínica e na tolerabilidade, garante que o tratamento seja adaptado para maximizar os benefícios e minimizar os riscos. Isso resulta em desfechos mais favoráveis, uma jornada de tratamento mais confortável e uma melhoria significativa na qualidade de vida do paciente.
Em suma, a Cannabis medicinal representa uma adição promissora e flexível ao leque de opções terapêuticas para distúrbios do sono, complementando as estratégias existentes e abrindo novas portas para a melhoria abrangente do bem-estar dos pacientes através de uma abordagem holística e personalizada. O futuro da medicina da Cannabis é vibrante e cheio de potencial para transformar vidas”.
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