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Olimpíada Canábica!

Olimpíada Canábica!

Publicado em

1 de maio de 2024

• Revisado por

Fernando Paternostro é atleta e empresário da Cannabis. É fundador da comunidade Atleta Cannabis, CEO do app de Cannabis Mygrazz, triatleta amador, embaixador da CareClub, colunista do Portal Cannabis & Saúde e pai da Flora e da Bella!

A estreia da Cannabis nas Olimpíadas foi nos Jogos de Tóquio (2020-21), após a Agência Mundial Antidoping (World Anti-Doping Agency — Wada) retirar apenas o Canabidiol (CBD) da lista de substâncias proibidas — o Tetrahidrocanabinol (THC), ainda continuava proibido.

Na época, já estávamos com o Atleta Cannabis em curva de ascensão rápida, e acabamos enviando alguns atletas para Tóquio usando apenas CBD Isolado. Na volta do Japão, ao conversar com eles, o retorno não foi positivo. O CBD Isolado que eles usaram durante as competições não era o produto que estavam acostumados, pois vinham fazendo uso de produtos Full Spectrum (com até 0,3% de THC) – e tiveram que parar 90 dias antes da competição justamente pela questão de doping.

Sem entrar nos detalhes fisiológicos, o CBD Isolado não tem as mesmas propriedades terapêuticas que os produtos de espectro completo (Full Spectrum), já que não possuem todo o perfil de fitocanabinoides, flavonoides e terpenos que um produto Full Spectrum possui. Dessa forma, ao se adaptar às normativas da WADA, os atletas sofreram com aumento de questões como ansiedade, inflamações e uma piora na qualidade do sono.

Não estou criticando a WADA, muito menos reclamando da flexibilização, longe disso! No entanto, acho importante ressaltar que os benefícios não são exclusivos do CBD e que, portanto, ao liberar algum fitocanabinoide, deve-se levar em consideração as comprovações científicas de onde o tratamento é mais efetivo, sem afetar a performance dos atletas.

Vale a pena ressaltar também, que no site da própria WADA, existe um limite de 150 nanogramas de THC que é tolerado pela agência. Ou seja, sempre que você ver alguém falando que o THC é proibido, me ajude e corrija essa pessoa dizendo que ele tem um limite que é tolerado pela agência, e que não é proibido!

A questão que acredito ser a mais importante aqui é a questão do controle da ansiedade. Imagine-se como um atleta olímpico, que batalhou a vida toda para chegar nesse momento tão especial. Competir em uma Olimpíada, tornar-se um Olímpico, é algo único na vida e que, naturalmente, gera ansiedade. Agora, imagine treinar por décadas e, na hora da competição, não conseguir performar porque vem dormindo mal, ansioso, sem comer direito. A frustração é sem tamanho, e a decepção maior ainda. Com o tratamento de Cannabis, o atleta pode controlar essa ansiedade pré-competição e, consequentemente, chegar para competir sem essas variáveis extras que na verdade não representam sua essência, e sim esse momento tão esperado.

Sendo assim, fica a mensagem para esse ano: Que a Cannabis possa ser vista como aliada na qualidade de vida dos atletas, que ela possa ser incluída nas rotinas de treino e competições e ajudar esse perfil de pessoas que são tão motivadas, disciplinadas e perseverantes.

Let the games begin!

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Fernando Paternostro é atleta e empresário da Cannabis. É fundador da comunidade Atleta Cannabis, CEO do app de Cannabis Mygrazz, triatleta amador, embaixador da CareClub, colunista do Portal Cannabis & Saúde e pai da Flora e da Bella!

O Cannabis& Saúde é um portal de jornalismo, que fornece conteúdos sobre Cannabis para uso medicinal, e, preza pelo cumprimento legal de todas as suas obrigações, em especial a previsão Constitucional Federal de 1988, dos seguintes artigos. Artigo 220, que estabelece que a liberdade de expressão, criação, informação e manifestação do pensamento não pode ser restringida, desde que respeitados os demais dispositivos da Constituição.
Os artigos seguintes, até o 224, tratam de temas como a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade de empresas jornalísticas e a livre concorrência.

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