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Por meio de nota técnica, Prefeitura de São Paulo amplia acesso ao Canabidiol para 31 condições

Por meio de nota técnica, Prefeitura de São Paulo amplia acesso ao Canabidiol para 31 condições

Médicos das UBS estão sendo capacitados para prescrever o medicamento, que ainda não integra a lista oficial de remédios, mas já está disponível em algumas farmácias; nota técnica anterior foi retirada do ar.

Publicado em

26 de agosto de 2025

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

De acordo com o Jornal Folha de S. Paulo, a Prefeitura vai expandir o uso de medicamentos à base de Canabidiol (CBD) na rede pública municipal, permitindo o tratamento de 31 doenças, entre elas autismo, Alzheimer, depressão e ansiedade.

Ainda de acordo com a reportagem, a Secretaria Municipal de Saúde estaria capacitando médicos das Unidades Básicas de Saúde para prescrever o Canabidiol. A orientação é que o medicamento já possa ser prescrito e esteja disponível nas farmácias municipais. No entanto, apesar de estar presente em algumas farmácias, o CBD ainda não faz parte da lista oficial de medicamentos da prefeitura, a Remume, e o sistema “Remédio na Hora” ainda indica a necessidade de ação judicial para retirá-lo. Não há obrigatoriedade de publicar a nota técnica enviada aos médicos no Diário Oficial ou no site da SMS.

Ainda de acordo com a publicação, na rede pública municipal, os pacientes poderão receber diferentes apresentações, que variam quanto à concentração e à presença de THC. A dosagem será definida pelo médico de acordo com a condição do paciente e sua resposta ao tratamento.

A nota técnica estabelece que, para retirar o medicamento, o paciente deve apresentar cartão SUS ou CPF, prescrição médica, notificação de receita especial B1 (azul) e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que confirma que ele ou seu responsável compreende os riscos e benefícios do tratamento.

Ainda não há confirmação de que os óleos estarão efetivamente disponíveis nas unidades das UBS.

Nota que liberava Cannabis medicinal na rede municipal é retirada do ar

Em maio deste ano, a prefeitura chegou a oficializar uma nova diretriz, publicada por meio da Nota Informativa SMS/SEABEVS nº 01/2025, que autorizava a distribuição gratuita do medicamento para pacientes com uma série de condições clínicas, incluindo fibromialgia, dor crônica e epilepsia refratária. Porém, a nota foi retirada do ar.

De acordo com a publicação, o tratamento seria oferecido em unidades especializadas da rede pública, como Ambulatórios de Especialidades, Hospitais Dia, Centros de Referência da Dor e Unidades de Saúde do Idoso.

O deputado estadual Caio França, que tem pressionado pela ampliação do rol de doenças atendidas na esfera estadual, elogiou, na época, a regulamentação da capital e criticou o governo estadual por manter a política engessada:

“Dor, crônica, autismo, ansiedade e outras tantas patologias, sim, isso já é uma realidade na cidade de São Paulo. E essa nota formaliza isso. A prefeitura oficializou o uso na sua rede municipal, baseado na nossa Lei 17.618″, disse na ocasião.

Entretanto, ele destacou a contradição entre o avanço na capital e a estagnação no estado:

“O curioso disso tudo é que, no estado de São Paulo, infelizmente, a lei atende apenas três síndromes raras. Eu já protocolei pesquisas, estudos e evidências científicas que comprovam o uso da Cannabis. Mas o grupo de trabalho formado pelo governo do estado insiste em dizer que não há comprovações suficientes.”

Leia também:

https://t3st.cannabisesaude.com.br/uma-decada-de-regulacao-uma-decada-de-evidencias/?fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAadqyeeWcojgujMJyOlpZsm3t2BEFUFSdIrg8lNxys0DTyKqRkJbU1qwSyAJhQ_aem_Ki6BniEPMvoObwCYj_EhMQ

Procuramos a assessoria do deputado que nos informou que recebeu  o avanço da iniciativa como algo positivo.  A equipe do deputado Caio França convidou a Secretaria Municipal de Saúde e a imprensa para participar da mesa de trabalho durante a reunião da Frente Parlamentar, marcada para quinta-feira, 4 de setembro, com o objetivo de esclarecer dúvidas e fornecer mais informações sobre o tema.

Importante!

Por fim, é fundamental ressaltar que, no Brasil, o uso terapêutico da Cannabis medicinal só é permitido com a prescrição e recomendação de um profissional de saúde devidamente qualificado. Se você está considerando iniciar um tratamento com canabinoides, é preciso procurar a orientação de um especialista com experiência no tema.

Visite nossa plataforma e agende sua consulta. 

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