Há 13 anos, Laura Braga começou a perceber os primeiros sinais de Alzheimer no pai, Manoel Jorge Gaspar da Silva, então aos 76 anos. “No início, era uma coisa ou outra que ele falava que me ligou o alerta.”
“Levei em alguns neurologistas, mas, geralmente, quando íamos na consulta, ele estava bem. Conversava com os médicos normal e, por isso, eles não achavam que poderia ser Alzheimer, mesmo com histórico na família. Diziam que era apenas uma confusão mental normal da idade.”
Mesmo sem diagnóstico fechado, os médicos prescreveram um medicamento para demência no Alzheimer e os anos se passaram com uma lenta progressão da doença. “Ele era construtor naval e, somente em 2015, quando ele já não conseguia mais ficar mexendo nas máquinas, que foi definido o diagnóstico de Alzheimer.”
“Ele sempre foi de ler muito. Quando parou de trabalhar, ele passava o dia lendo e isso ajudou a exercitar o cérebro dele e, junto com a medicação, fez com que a doença progredisse muito lentamente.”
A progressão do Alzheimer
Foi somente em 2020 que a situação se agravou. “Minha mãe faleceu e ele sentiu muito a perda da esposa. Eram 40 anos juntos em uma vida feliz. Eles viajavam muito, estavam sempre os dois e, com o falecimento, o Alzheimer progrediu muito rápido.”
“Ela faleceu em abril, em julho começou a ter convulsões e um declínio cognitivo e das funções psicomotoras muito acentuado. Já não conseguia mais conversar, passou a ter dificuldade para andar. Começou a apresentar alguns tremores e ter crises de ansiedade.”
Para cada um desses sintomas, foi prescrito um medicamento alopático diferente. “Ele ficou bem sonolento. A gente falava com ele, ficava o tempo todo de olhos fechados. às vezes, ele tinha força para se alimentar, mas tinha dias que nem isso ele conseguia. O tempo todo dormindo.”
Cannabis no tratamento do Alzheimer
Laura, porém, se recusou a aceitar a situação. “Sempre pesquiso muito sobre Alzheimer, leio sobre as novidades que aparecem e já há algum tempo via algumas matérias sobre o uso do canabidiol para Alzheimer.”
Decidiu conversar com seu sobrinho, neto de Manoel, que trabalha como enfermeiro na cidade de São Paulo e para saber se ele conhecia algo a respeito da Cannabis medicinal. “Ele me disse que tinha uma amiga para indicar.”
Se tratava da médica prescritora de Cannabis Carolina Pinto Nogueira. “Nós começamos a conversar. Meu pai fez todos os exames necessários para ver se ele tinha possibilidade de utilizar o canabidiol e, como os exames mostraram que fisicamente estava tudo bem, começou a fazer o uso.”
“Menos de um mês depois, nós começamos a ver resultados bem satisfatórios. Antes mesmo de chegar à dose ideal, ele começou a ficar mais ativo. Só dá um cochilo depois do almoço, mas passa o dia todo acordado.”
“Ele já não está andando, mas está conseguindo movimentar mais os membros inferiores. Fazia um tempo que ele não conseguia se virar na cama, e está conseguindo.”
“Já consegue conversar melhor, apresenta mais lucidez e se alimenta melhor também. Tá comendo até demais. Eu tento controlar para que ele não ganhe muito peso.”
“Fiquei muito feliz porque achei que fosse demorar um pouco mais. Essas medicações para o sistema nervoso central costumam demorar mais até que você comece a perceber alguma evolução. Com a Cannabis, foi muito rápido e sem efeitos colaterais.”
Faz apenas dois meses que Manoel, hoje aos 89 anos, começou o tratamento com Cannabis. “O próximo passo é começar a fazer o desmame de algumas das medicações.”
Qualidade de vida
Benefícios canabinoides que refletem em todos que convivem com Manoel. “Melhorou consideravelmente a qualidade de vida do meu pai e, consequentemente, a nossa também. Só de não depender da gente para se movimentar, para virar na cama, já é uma melhora enorme.”
Diante das evidências dos benefícios da Cannabis, Laura é inequívoca ao afirmar: “Procure um médico especialista para testar em seu familiar. Meu pai está fazendo uso e está sendo muito satisfatório para todos que vivem ao redor dele.”
“Seguindo todas as orientações médicas, os pacientes vão poder ver os resultados positivos que nós temos.”
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