Quando Jorge Pinheiro Vieira começou a perder a autonomia nas tarefas mais simples, a rotina da família virou de cabeça para baixo. O diagnóstico de Alzheimer e demência vascular trouxe não apenas as limitações da doença, mas também episódios de agressividade, insônia e perda de apetite que fragilizaram tanto o paciente quanto sua esposa, Joana, e a filha, Juliana, responsáveis pelos cuidados diários.
“Ele já não comia sozinho, não conversava com ninguém. Passava horas imóvel, olhando para o nada. Tinha crises de agressividade, queria fugir, quebrava coisas. Estava cada vez mais magro, não dormia e a gente não sabia mais o que fazer”, relembra Juliana.
Menos medicamentos, mais qualidade de vida
O excesso de medicamentos controlados e as tentativas com outros tratamentos não traziam resultados satisfatórios. Foi então que, incentivada por uma amiga, Juliana buscou acompanhamento com a Dra. Vanessa Matalobos para iniciar o tratamento com Cannabis medicinal.
A mudança, de acordo com a filha, veio rápido e surpreendeu.
“Em poucos dias, já vimos diferença. Ele começou a dormir melhor, voltou a se alimentar e a interagir. Teve reações que não víamos mais, como acender e apagar a luz sozinho. Coisas simples, mas que para nós foram uma grande conquista”, conta.
Com o uso diário do óleo – três doses de 13 gotas – Jorge conseguiu reduzir significativamente os outros medicamentos. Hoje, sob acompanhamento médico regular, apresenta uma rotina mais estável: dorme a noite inteira, mantém o apetite, faz caminhadas, participa das sessões de fisioterapia e fonoaudiologia com empenho, além de interagir mais com a família.
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Quando a memória se manifesta no cotidiano
Entre os sinais de recuperação que mais emocionaram Juliana, está a retomada de um hábito cultivado por Jorge ao longo de toda a vida.
“Meu pai sempre rezou antes das refeições, era algo dele, de uma vida inteira. E ele tinha perdido isso. Quando voltou a agradecer antes de comer, a gente se emocionou. Foi como se ele tivesse retornado um pouco para nós”, recorda a filha.
Hoje, momentos de convivência voltaram a fazer parte da rotina. “Ele conversa, participa das reuniões religiosas com a gente, mesmo quando são online. Ganhou qualidade de vida, e nós também. Antes, quando ele não dormia, nós também não dormíamos. Era exaustivo. Agora conseguimos conviver de outra forma, mais leve”, diz Juliana.
Para ela, o tratamento foi um divisor de águas. “Só não buscamos esse tratamento antes porque acreditávamos que seria muito difícil ter acesso. Mas não é! Hoje me sinto aliviada e agradecida. Ele ainda tem suas limitações, claro, mas podemos dizer que voltou a viver. E nós também.”
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Importante!
O acompanhamento médico é o caminho para avaliar se a Cannabis pode ser indicada em casos de Alzheimer e outras condições, considerando as necessidades de cada paciente. Em nossa plataforma, é possível agendar consultas e receber orientação sobre o uso de canabinoides de forma segura e adequada. Vale lembrar que, para a aquisição legal desses medicamentos, é necessário apresentar a receita médica, conforme determina a Anvisa.
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