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“A Cannabis me deu esperança e devolveu a perspectiva de uma vida menos condicionada pela dor”

“A Cannabis me deu esperança e devolveu a perspectiva de uma vida menos condicionada pela dor”

Patrícia enfrentou anos de enxaqueca crônica e crises conversivas. Após uma longa trajetória com tratamentos convencionais, a Cannabis medicinal trouxe alívio, redução de medicamentos e devolveu um recurso escasso para quem convive com dor crônica: a esperança.

Publicado em

12 de agosto de 2025

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

Durante anos, Patrícia enfrentou uma dor persistente e intrincada — enxaqueca crônica acompanhada por crises conversivas que os exames não detectavam. Internações prolongadas, infiltrações regulares e um arsenal crescente de medicamentos compunham sua rotina.

Convulsões sem rastros: o desafio invisível

As crises conversivas, como ela explica, são um capítulo à parte. “São convulsões que não aparecem nos exames — ou seja, não há alterações nas ondas cerebrais, como ocorre na epilepsia. Na prática, a crise se assemelha a uma descarga elétrica, mas o cérebro não apresenta atividade elétrica anormal. A dor é tão intensa que, para evitar um colapso, o corpo reage com essa ‘descarga’ física, manifestada como convulsão”, conta.

Entre a dor, o limite e o esgotamento

O tratamento convencional passou por uma extensa variedade de fármacos: metadona, ansiolíticos, antidepressivos e analgésicos. Com o tempo, alguns perderam eficácia ou trouxeram efeitos colaterais severos, como dores estomacais, perda de apetite e um cansaço constante. “Cheguei a ficar dias sem dormir, o que agravava a enxaqueca e levava meu corpo ao limite”, recorda Patrícia. “Além da insônia crônica, também tenho ansiedade generalizada, síndrome do pânico e depressão desde a adolescência e os tratamentos convencionais já não respondiam ao quadro.”

Foi nesse cenário que seu médico, especialista em dor, apresentou a Patrícia o tratamento com Cannabis medicinal. Inicialmente, ela testou o uso do óleo, mas não se adaptou aos efeitos colaterais, como náuseas e vômitos. Um tempo depois, passou a usar gomas ricas em THC, que eliminaram esses efeitos e trouxeram benefícios que ela define como “imensuráveis”.

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Menos fármacos, mais qualidade de vida

Hoje, Patrícia faz acompanhamento médico trimestral e ajusta a dose conforme a necessidade: uma goma inteira à noite para induzir o sono; frações menores durante o dia para aliviar dores e controlar a ansiedade. “O efeito é um relaxamento físico e mental. Acalma os pensamentos, reduz a ansiedade e ainda estimula o apetite, algo que eu precisava muito”, relata.

Ela ainda faz uso de medicamentos alopáticos, mas graças à Cannabis reduziu drasticamente seu arsenal diário, retirando cerca de cinco fármacos que usava regularmente.

Para ela, o tratamento vai além do alívio dos sintomas — trata-se de recuperar a dimensão do possível.

“A Cannabis me deu esperança. Pode parecer meio piegas, mas quem convive com dor crônica sabe que esperança é recurso escasso. Ela me devolveu a perspectiva de uma vida menos condicionada pela dor.”

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Ciência e informação: o caminho para abrir portas

Mesmo diante de tantos benefícios que transformaram sua rotina, Patricia lamenta que o estigma ainda persiste. “As pessoas confundem Cannabis com uso recreativo. É fundamental entender que ela faz parte do meu arsenal terapêutico. Não me dá ‘barato’, como dizem; me oferece qualidade de vida.”

Ela acredita que superar esse preconceito depende da informação clara e científica: “A divulgação deveria ser tão objetiva quanto a de qualquer outro medicamento. Explicar os benefícios, as formas de uso, a ciência por trás. Informação é o que abre portas.”

Com o tratamento em curso, Patrícia não fala em cura, mas em equilíbrio — noites de sono efetivo, dias em que a dor não dita as regras e a recuperação de uma rotina antes inimaginável.

Nota da redação: a pedido da fonte, optou-se por preservar sua identidade, não sendo divulgados nome completo ou imagem.

Importante!

Se você enfrenta condições semelhantes às de Patrícia, é essencial que o uso da Cannabis medicinal seja feito sob supervisão médica. O acompanhamento profissional garante o ajuste correto da dosagem, a escolha adequada dos canabinoides e a segurança do tratamento em conjunto com outras terapias.

No Brasil, a aquisição de produtos à base de Cannabis exige prescrição médica, conforme norma da Anvisa. Para entender melhor essa opção terapêutica e avaliar se ela é indicada para você, agende uma consulta. 

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