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“Eu queria dar a minha filha uma chance real de se desenvolver sem os efeitos colaterais que temia”

“Eu queria dar a minha filha uma chance real de se desenvolver sem os efeitos colaterais que temia”

A decisão de Francisca Gil de utilizar Cannabis medicinal no tratamento de sua filha Helena, diagnosticada com autismo, trouxe avanços significativos na qualidade de vida e abriu novas possibilidades para seu desenvolvimento

Publicado em

2 de janeiro de 2025

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

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Para Francisca Gil, a decisão de usar Cannabis medicinal no tratamento de sua filha Helena, diagnosticada com transtorno do espectro autista (TEA), partiu de uma escolha consciente por alternativas menos invasivas e com menos efeitos colaterais.

Desde o início de sua busca por informações sobre o autismo, ela decidiu que, se possível, evitaria medicações tradicionais, priorizando abordagens que proporcionassem mais qualidade de vida.

Quando comecei a pesquisar, percebi que muitas crianças que usavam medicamentos convencionais apresentavam efeitos que as deixavam apáticas, como se tivessem perdido o brilho. Isso me assustava profundamente”, relembra Francisca.

Foi essa percepção que a levou a aprofundar seus conhecimentos sobre os potenciais benefícios da Cannabis medicinal, buscando um caminho mais humanizado para cuidar de Helena.

Com a orientação da neurologista, Francisca iniciou o tratamento com Cannabis Full Spectrum para Helena. A médica apresentou estudos que indicavam benefícios potenciais no tratamento de condições associadas ao espectro autista, e isso ajudou Francisca a tomar sua decisão. “Eu queria dar a minha filha uma chance real de se desenvolver sem os efeitos colaterais que temia. Não hesitei quando vi essa possibilidade”, explica.

Os primeiros avanços 

Os efeitos do tratamento começaram a aparecer logo no início. Helena, que antes tinha noites de sono extremamente irregulares e estava cada vez mais dependente de melatonina para dormir, passou a ter um sono mais profundo e contínuo. Essa mudança impactou positivamente a rotina de toda a família.

Outro progresso importante foi na interação social. “Helena chorava quando uma criança se aproximava. No primeiro mês de tratamento, começou a sorrir e a mostrar interesse pelas outras crianças”, conta Francisca

A melhora na seletividade alimentar também foi significativa. Antes limitada a poucos alimentos, Helena começou a aceitar novas opções, ampliando suas possibilidades nutricionais e tornando as refeições mais tranquilas para a família.

O desenvolvimento da fala

Um marco emocionante no tratamento foi, definitivamente a evolução na comunicação. Helena, que era completamente não verbal, começou a falar suas primeiras palavras após alguns meses de uso da Cannabis.

“Ouvir um  simples ‘oi’ foi um momento indescritível, algo que nunca vou esquecer. Passei semanas sem conseguir acreditar que ela estava começando a falar. Na época, a médica me orientou a não fazer muita festa caso ela começasse a soltar algumas palavrinhas, pois isso poderia assustá-la e fazer com que ela travasse. Mas não teve jeito: eu comecei a chorar”, relembra.

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Cannabis como um divisor de águas 

Para Francisca, a decisão de tratar Helena com Cannabis medicinal trouxe muito mais do que avanços clínicos: devolveu a esperança. Ao refletir sobre os desafios da maternidade e o impacto do diagnóstico de autismo, compartilha com emoção como a Cannabis tem sido um divisor de águas na vida de sua filha.

“Eu pensava em coisas simples, como levar minha filha para um parquinho, viajar com ela ou ir ao shopping, sem que as luzes ou o barulho a incomodassem tanto. Com o tratamento, essas coisas começaram a ser possíveis”, conta. Além disso, a mãe destaca como, com o passar do tempo, Helena foi avançando em seu tratamento e conseguindo lidar melhor com o mundo ao seu redor.

Ela explica que, no momento em que recebeu o diagnóstico, muitos sonhos que tinha para o futuro de sua filha pareceram ser interrompidos. “Quando você engravida, imagina a vida do seu filho, até a formatura. Mas o diagnóstico de autismo te faz questionar tudo o que você imaginava. É como se alguém cortasse suas asas”, revela.

Apesar do impacto inicial, ela destaca que a introdução da Cannabis no tratamento trouxe uma nova esperança. “A Cannabis nos deu a esperança que tanto precisávamos. Eu olho para a Elena hoje e acredito que ela pode fazer qualquer coisa, porque temos paciência, amor e o tratamento certo”, conclui, com uma confiança renovada no futuro de sua filha.

Atenção! 

É importante destacar que, no Brasil, o uso de Cannabis medicinal é permitido apenas com a recomendação e prescrição de um profissional de saúde qualificado. Caso tenha interesse em iniciar um tratamento com Canabinoides, é crucial buscar um especialista com expertise nessa área.

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