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“Antes as crises voltavam em semanas — agora, só com o óleo, ela segue sem nenhuma”

“Antes as crises voltavam em semanas — agora, só com o óleo, ela segue sem nenhuma”

Com diagnóstico de síndrome de Coffin-Siris e autismo, Lorena vive hoje com mais estabilidade e bem-estar após substituir os remédios tradicionais pelo uso de Cannabis medicinal, sob orientação médica

Publicado em

31 de julho de 2025

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

Diagnosticada com a síndrome de Coffin-Siris — uma condição genética rara — e autismo, Lorena de Carvalho Barbosa, 30 anos, vivia uma rotina marcada por crises, uso contínuo de medicações e resultados limitados. Desde o início, sua mãe, Maria Ilza Braga de Carvalho, buscou incansavelmente caminhos para melhorar a qualidade de vida da filha. Entre medicamentos convencionais e alternativas naturais, nenhum tratamento ofereceu o equilíbrio desejado.

“O uso de medicamentos era constante. Cada remédio para uma coisa: crises, estereotipias, compulsão alimentar. Os efeitos colaterais eram fortes, e o retorno, cada vez menor”, conta Ilza. “Chegou um ponto em que eu percebi que estava apenas acumulando tentativas, sem ganho real de qualidade de vida para ela.”

Com prescrição e acompanhamento, tratamento à base de Cannabis trouxe avanços concretos na rotina e saúde da paciente

Foi a partir de relatos de outras famílias que Ilza passou a pesquisar sobre o uso medicinal da Cannabis. Com dúvidas e receios, procurou diferentes especialistas até encontrar respaldo médico. A prescrição partiu da infectologista Nívea Ferreira, com apoio do psiquiatra Dr. João Vitor Gonçalves, responsável pelo acompanhamento local da paciente.

A transição para o óleo de CBD foi gradual. Hoje, Lorena toma 15 gotas duas vezes ao dia, com acompanhamento remoto e presencial. “Nos primeiros meses, o que mais chamou atenção foi a redução nas estereotipias. Depois, notamos melhora no sono, no comportamento e na disposição física”, relata a mãe. “Ela ficou mais ativa e mais resistente. Parou de adoecer com frequência.”

Apesar dos benefícios observados, a decisão de manter o tratamento com Cannabis não foi simples. “Consultei sete médicos até me sentir segura”, afirma. “Mas, na prática, eu via a mudança acontecer.”

Efeitos colaterais de medicamento alopático levaram à suspensão e consolidaram o uso exclusivo de Cannabis

Um episódio específico consolidou a escolha. Após passar mal e ser levada ao pronto-socorro, exames apontaram que Lorena tinha um rim atrofiado e o outro obstruído. Segundo os médicos, o comprometimento renal pode ter sido provocado por anos de uso contínuo de medicação alopática. A neurologista responsável, diante do quadro, sugeriu o desmame da medicação. Desde então, Lorena utiliza apenas o CBD — e está há mais de um ano sem crises. 

“Antes, toda vez que tentávamos suspender o remédio, a crise voltava em menos de um mês. Agora, sem ele, e apenas com o óleo, ela segue estável”, diz Ilza. O tratamento é aliado a outras frentes: acompanhamento psiquiátrico, terapias ocupacionais e atividades escolares.

Para Ilza, a escolha pelo tratamento foi, acima de tudo, um exercício de escuta e adaptação. “O que me moveu não foi a promessa de cura, mas o resultado visível de uma vida mais tranquila para a minha filha.”

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