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“Vieram as primeiras gotas — três, depois seis, ajustadas com cautela. E com elas, os primeiros sinais de melhora”

“Vieram as primeiras gotas — três, depois seis, ajustadas com cautela. E com elas, os primeiros sinais de melhora”

Após quatro décadas de medicações e vigilância constante, foi em uma reportagem que Lucinete Figueiredo Cunha encontrou alívio e esperança para o filho Alan, hoje com 44 anos, diagnosticado com com uma alteração cognitiva congênita aos nove meses de idade

Publicado em

21 de outubro de 2025

• Revisado por

Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

Por mais de quatro décadas, medicações e vigilância constante marcaram a vida de Lucinete Figueiredo Cunha. O filho, Alan Barbosa Cunha, foi diagnosticado com uma alteração cognitiva congênita aos nove meses de idade — um diagnóstico num tempo em que pouco se sabia e menos ainda se discutia sobre o tema. A infância e a vida adulta de Alan se desenrolaram sob o peso de medicações fortes, crises e uma inquietação permanente.

“Ele nunca teve tranquilidade na vida”, conta Lucinete, como quem resume uma existência inteira em uma frase.

A rotina, marcada pela constância do cuidado e pela ausência de respostas, parecia condenada à repetição — até que uma noite comum diante da televisão interrompeu esse ciclo.

Num primeiro momento, não foi um médico, nem uma medicação recém-prescrita. Foi uma reportagem! Mais precisamente um episódio do Globo Repórter sobre o uso medicinal da Cannabis, repercutido pelo Portal Cannabis & Saúde na época, que mudou a vida de mãe e filho.

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Cannabis Medicinal é destaque no Globo Repórter

Mesmo sem saber por onde começar, Lucinete decidiu não esperar mais

Minha filha já tinha comentado sobre o tratamento com óleo de Cannabis, mas eu, sendo totalmente inexperiente sobre o assunto, achava que não era bom para ele. Mas aquela matéria explicava com clareza e mostrava tantas possibilidades”, lembra.

Lucinete não sabia por onde começar — não conhecia médicos prescritores, nem imaginava quanto custaria o tratamento. Ainda assim, sentiu que precisava tentar. Quinze dias depois, outra reportagem, dessa vez local, exibida em Cuiabá, apresentou o nome de uma médica que mudaria o curso da história: Dra. Rafaela Trevisan. 

“A Dra. Rafaela estava disponível e, pela rede social, consegui o contato dela. Foi assim que começamos o tratamento, e ela foi maravilhosa. O que me motivou a levar adiante foi a apresentação da Dra. Rafaela sobre o óleo de Cannabis e, claro, a reportagem do Globo Repórter“, lembra.

O primeiro obstáculo foi o mesmo que tantas famílias enfrentam: o financeiro. Mas a mãe que passa a vida cuidando aprende a fazer do impossível uma prática cotidiana. “Ganhei de uma amiga uma colcha de crochê, fiz uma rifa, vendi tudo e ainda sobrou. Foi assim que paguei a consulta e comprei a medicação”, conta.

Vieram as primeiras gotas — três, depois seis, ajustadas com cautela e acompanhamento médico. E com elas, os primeiros sinais de melhora.

“O tratamento começou passo a passo, sempre acompanhados pela Dra. Rafaela. Na primeira semana, já percebi resultados. Foi muito bom, muito animador. Você pode imaginar como foi difícil todo o trajeto até aqui, né?”

 

Hoje, quase um ano depois, Alan segue estável. Aos poucos, vem reduzindo parte das medicações alopáticas. Lucinete aprendeu a ler no rosto do filho o que as palavras não dizem.

 

“Hoje estamos caminhando para quase um ano de tratamento com o óleo de Cannabis. Já estamos na fase de desmamar uma das medicações alopáticas. Ele continua estável. O óleo é administrado em 29 gotas divididas ao longo do dia (9, 10 gotas). O comportamento do Alan melhorou muito. Em comparação com antes, está maravilhoso. Mesmo sem pronunciar palavras normalmente, a fisionomia dele nos permite entender como se sente. É emocionante ver essa evolução.”

 

 

 

A notícia que atravessou a tela e transformou uma vida (uma não, duas vidas)

A trajetória de Lucinete é um retrato da persistência que tantas mães brasileiras conhecem. Mas também é uma prova de que a informação certa, quando chega a tempo, pode ser tão poderosa quanto a própria medicina.

A reportagem que ela viu por acaso atravessou a tela, o estigma e a distância, e chegou na casa de uma mãe exausta, mas extremamente determinada a continuar tentando.

“Se eu fosse contar todos os detalhes da nossa vida, seria muito comovente”, diz Lucinete.

Mas o que igualmente emociona é perceber que essa história, que parecia cercada de impasses e dificuldades, encontrou seu ponto de virada em algo tão simples e poderoso: uma reportagem que levou informação, orientação e esperança para quem mais precisava.

“Fico extremamente feliz com tudo que vem acontecendo e com o cuidado de todos que trabalham nesse tratamento”, finaliza e comemora Lucinete.

Importante 

No Brasil, todo tratamento com derivados de Cannabis deve ser acompanhado por um médico habilitado, conforme as diretrizes da Anvisa. Para entender se o uso medicinal pode contribuir na qualidade de vida do paciente, é essencial conversar com um profissional. Em nossa plataforma, você encontra médicos experientes na prescrição de Cannabis, disponíveis para consultas presenciais ou online, preparados para avaliar cada caso e definir o tratamento mais adequado com segurança e individualização

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Jornalista e pós-graduada em Filosofia e Literatura, com 13 anos de experiência em comunicação, conteúdo e estratégias digitais. Atuou como repórter, redatora, roteirista, ghost writer e head de conteúdo. Especialista em Thought Leadership e storytelling, acredita no poder das narrativas para conectar pessoas e ideias.

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