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Transtorno do sono: causas, tipos e formas de tratamento

Transtorno do sono: causas, tipos e formas de tratamento

Publicado em

27 de agosto de 2025

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Os transtornos do sono estão muito mais presentes na vida das pessoas do que se imagina. 

Quem nunca passou uma noite revirando na cama, olhando o relógio e se perguntando se conseguiria descansar o suficiente para enfrentar o dia seguinte? Mas a questão vai além de uma simples insônia ocasional. 

Existem diferentes condições que afetam diretamente a qualidade do sono, e cada uma delas traz impactos específicos no corpo, no humor e até na produtividade. 

A dificuldade está em identificar quando o problema é passageiro e quando se trata de algo que merece atenção médica.

Se o sono é um dos pilares da saúde, o que acontece quando ele falha continuamente? A resposta pode estar justamente aqui neste artigo. Continue lendo para descobrir:

  • O que é o transtorno do sono? 
  • Quais são os principais tipos de transtorno do sono? 
  • Quais as causas dos transtornos do sono? 
  • É possível prevenir o transtorno do sono? 
  • Quando procurar ajuda médica para transtorno de sono? 
  • Como é feito o diagnóstico de transtorno do sono? 
  • Quais são os tratamentos para transtorno do sono? 
  • O Canabidiol e seu potencial no tratamento de transtorno do sono

O que é o transtorno do sono?

transtorno do sono diurnos

O sono funciona como um regulador natural do corpo, mas nem sempre ele acontece da forma adequada. 

O transtorno do sono surge justamente quando esse processo é interrompido, desorganizado ou insuficiente, trazendo impacto direto no funcionamento físico, mental e até no convívio social da pessoa

Não se trata de apenas dormir pouco ou ter uma noite ruim ocasional. Estamos falando de alterações persistentes, que dificultam tanto o início quanto a continuidade ou a qualidade do descanso.

Esse conjunto de condições abrange diferentes formas de manifestação, mas em todas elas há algo em comum: o indivíduo não consegue usufruir do descanso de forma reparadora. 

O resultado aparece no dia seguinte, em forma de cansaço, sonolência, dificuldade de concentração e irritabilidade. 

Com o passar do tempo, o transtorno do sono interfere na produtividade, na disposição e até na saúde cardiovascular e metabólica.

A compreensão desse quadro é importante porque muita gente naturaliza noites mal dormidas e não percebe que está diante de um transtorno do sono. 

A falta de informação leva muitas pessoas a buscar soluções superficiais, sem investigar a causa real do problema. 

Quais são os principais tipos de transtorno do sono?

Existem várias formas de transtorno do sono, cada uma com características próprias, causas específicas e diferentes formas de tratamento. 

Antes de listá-las, vale destacar que muitas vezes o transtorno do sono é confundido com cansaço acumulado, hábitos ruins ou até preguiça. 

Isso faz com que pessoas convivam com o problema por anos sem procurar ajuda. Então, veja abaixo os tipos mais conhecidos e diagnosticados de transtorno do sono:

  • Insônia: A insônia aparece quando a pessoa tem dificuldade para iniciar ou manter o sono. Pode se manifestar em episódios pontuais, mas em muitos casos torna-se crônica. Além da dificuldade em adormecer, o indivíduo desperta diversas vezes durante a noite ou acorda antes do horário previsto;
  • Apneia do sono: Causa pausas na respiração durante a noite. Essas interrupções reduzem a oxigenação do corpo, forçam microdespertares e atrapalham a continuidade do sono profundo. Em muitos casos, a apneia está relacionada ao ronco intenso;
  • Narcolepsia: A narcolepsia se diferencia dos outros quadros por gerar episódios de sono súbito durante o dia. O indivíduo não consegue controlar os ataques de sono e, em alguns casos, enfrenta perda momentânea do tônus muscular, chamada cataplexia;
  • Sonambulismo: O sonambulismo aparece quando a pessoa realiza atividades motoras durante o sono, como caminhar pela casa ou falar frases desconexas. O sonambulismo está associado a uma alteração no ciclo do sono profundo, sendo mais comum em crianças, mas também pode persistir na vida adulta;
  • Transtorno do sono-vigília: Esse tipo de transtorno do sono se manifesta quando há uma desorganização no ciclo circadiano, que é o relógio biológico do corpo. O resultado é uma sonolência durante o dia e insônia à noite.

Sintomas mais comuns do transtorno do sono

remedios para transtorno do sono

O transtorno do sono costuma ser identificado pelos sinais que aparecem tanto à noite quanto durante o dia. 

A falta de descanso adequado reflete em sintomas visíveis, que vão além da sonolência. Um dos principais é a dificuldade de concentração. 

Pessoas com transtorno do sono frequentemente relatam lapsos de memória e falhas em tarefas simples. Essa redução na atenção impacta nos estudos, trabalho e até nas atividades domésticas.

A privação de sono afeta diretamente o humor, tornando o indivíduo mais reativo, impaciente e emocionalmente instável. Essa alteração contribui para conflitos familiares e profissionais, além de prejudicar relacionamentos.

A fadiga constante também é um indicador forte. Não importa quantas horas a pessoa permaneça deitada, o corpo continua sem energia. Isso acontece porque o sono fragmentado não cumpre a função de restaurar o organismo.

Dores de cabeça frequentes estão associadas a alguns tipos de transtorno do sono, especialmente a apneia. O acúmulo de dióxido de carbono no sangue e a baixa oxigenação resultam em sintomas físicos perceptíveis logo ao despertar.

Problemas gastrointestinais, ganho de peso e alterações hormonais também se conectam ao transtorno do sono, mostrando que não se trata apenas de um incômodo noturno, mas de um problema que repercute em diferentes sistemas do corpo.

Esses sinais servem de alerta para buscar uma avaliação médica. Muitas vezes o indivíduo só percebe a gravidade da situação quando o transtorno do sono já está impactando sua qualidade de vida de maneira significativa.

Quais as causas dos transtornos do sono?

O transtorno do sono pode ter origem em múltiplos fatores, que variam de acordo com o tipo de alteração enfrentada. 

Hábitos como uso excessivo de telas antes de dormir, consumo de cafeína em horários inadequados, rotina desorganizada e altos níveis de estresse contribuem para a instalação de um transtorno do sono.

Questões médicas também têm grande peso. Doenças respiratórias, como rinite e asma, podem agravar quadros de apneia. 

Condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo depressão e ansiedade, frequentemente estão associadas ao transtorno do sono. 

Além disso, problemas hormonais, como distúrbios da tireoide, alteram o ritmo do descanso.

O uso de medicamentos é outro fator relevante. Substâncias estimulantes, antidepressivos e alguns remédios para pressão arterial interferem no ciclo natural de sono e vigília. 

O mesmo acontece com o consumo de álcool em excesso, que fragmenta o sono e reduz a fase profunda.

Há também indivíduos com maior predisposição a desenvolver narcolepsia ou transtorno do sono-vigília, por exemplo. 

Essa tendência hereditária se soma a fatores ambientais e comportamentais, aumentando as chances de manifestação do problema.

Essas causas mostram que o transtorno do sono é multifatorial. Ou seja, a condição surge de uma combinação entre predisposição individual, estilo de vida e doenças associadas. 

É possível prevenir o transtorno do sono?

O transtorno do sono não surge de uma hora para outra. Em muitos casos, ele se desenvolve gradualmente, a partir de hábitos que parecem inofensivos, mas que aos poucos atrapalham a qualidade do descanso. 

Essa percepção é importante porque permite entender que, em boa parte das situações, o transtorno do sono pode ser prevenido ou minimizado com mudanças simples na rotina. 

A prevenção não elimina fatores genéticos ou condições médicas, mas reduz bastante o risco de desenvolver o problema ou de intensificar sintomas já existentes.

As formas mais eficazes de prevenção do transtorno do sono incluem:

  • Estabelecer uma rotina regular de sono: Dormir e acordar sempre no mesmo horário ajuda a sincronizar o relógio biológico. Isso facilita tanto o início quanto a manutenção do sono, evitando irregularidades que prejudicam o descanso;
  • Evitar estimulantes antes de dormir: Cafeína, nicotina e álcool interferem diretamente na capacidade de adormecer. Reduzir o consumo, principalmente no fim do dia, diminui as chances de o sono ser fragmentado;
  • Praticar atividade física regularmente: O exercício melhora a qualidade do descanso, reduz a tensão acumulada e contribui para a liberação de neurotransmissores ligados ao bem-estar. O ideal é manter uma rotina de treinos, preferencialmente fora do período noturno.
  • Controlar estresse e ansiedade: Técnicas de relaxamento, psicoterapia e estratégias de organização da rotina reduzem a agitação mental que atrapalha o início do sono. Quanto maior o equilíbrio emocional, menor a probabilidade de enfrentar um transtorno do sono.

Essas medidas não são complexas, mas exigem constância. O transtorno do sono muitas vezes surge em quem negligencia pequenas práticas, que somadas fazem diferença no longo prazo. 

Prevenção, nesse caso, significa investir em regularidade, equilíbrio e atenção ao próprio corpo.

Quando procurar ajuda médica para transtorno do sono?

sintomas de transtorno do sono

Muitas pessoas acreditam que as dificuldades para dormir são passageiras ou que basta descansar mais nos fins de semana para compensar as noites ruins. 

Essa visão atrasa o diagnóstico do transtorno do sono e faz com que os sintomas se agravem. O ideal é procurar atendimento médico sempre que o problema interferir na rotina diária de forma perceptível.

Mas se a dificuldade em iniciar ou manter o sono se repete por várias semanas, isso já indica que o transtorno do sono precisa ser investigado. 

Quando a alteração do sono se transforma em um padrão, a tendência é que os impactos físicos e mentais se acumulem, tornando o quadro mais difícil de reverter.

Adormecer em situações inapropriadas, sentir fadiga constante e ter quedas de atenção frequentes durante o dia são indícios de que o descanso noturno não está cumprindo sua função. 

As mudanças no humor também merecem destaque. Irritação constante, impaciência e dificuldade em lidar com situações cotidianas surgem com frequência em pessoas que não descansam adequadamente. 

Quando esse comportamento começa a prejudicar relações pessoais e profissionais, é sinal de que o transtorno do sono está ultrapassando a esfera individual.

Além disso, existem sintomas físicos que servem como gatilho para procurar ajuda médica. 

Ronco alto e frequente, pausas na respiração observadas por terceiros, dores de cabeça matinais e ganho de peso inesperado são indícios de apneia do sono, uma das formas mais graves de transtorno do sono.

Buscar orientação médica também se torna urgente quando há impacto direto na segurança. Indivíduos que adormecem ao volante ou em atividades de risco precisam de avaliação imediata. 

O transtorno do sono, nesses casos, representa perigo não apenas para o paciente, mas para todos ao redor.

Portanto, a decisão de procurar ajuda não deve ser adiada. O transtorno do sono não se resolve sozinho na maioria das vezes. 

Identificar os sinais precocemente aumenta as chances de controle e melhora significativa na qualidade de vida.

Como é feito o diagnóstico de transtorno do sono?

sinais de transtorno do sono

O diagnóstico do transtorno do sono não depende apenas da queixa do paciente. Embora os relatos de dificuldade para dormir sejam importantes, a avaliação busca identificar os sintomas e as possíveis causas.

A primeira etapa envolve a anamnese clínica, em que o médico conversa com o paciente sobre hábitos de sono, rotina, histórico de saúde e fatores que possam interferir no descanso. 

Esse momento ajuda a identificar padrões e descartar causas simples, como horários irregulares ou consumo de substâncias estimulantes.

Em seguida, o profissional pode solicitar um diário do sono. Nessa ferramenta, o paciente registra horários de deitar e levantar, despertares noturnos, qualidade percebida do sono e atividades realizadas antes de dormir. 

O diário fornece dados práticos e ajuda a diferenciar insônia ocasional de transtorno do sono persistente.

Outro recurso bastante utilizado é a polissonografia. Esse exame, realizado geralmente em clínicas especializadas, monitora o sono durante uma noite inteira. 

São avaliados movimentos corporais, frequência cardíaca, atividade cerebral, respiração e oxigenação do sangue. 

Esse conjunto de informações permite identificar com precisão diferentes tipos de transtorno do sono, como apneia, sonambulismo ou distúrbios do ritmo circadiano.

Em alguns casos, o médico recorre à actigrafia. O paciente utiliza um dispositivo semelhante a um relógio, que registra movimentos e padrões de atividade por vários dias. 

Esse método detecta se o transtorno do sono é relacionado ao ciclo vigília-sono, já que mostra como o ritmo diário se organiza.

Além dos exames específicos, o diagnóstico leva em consideração doenças associadas. 

Problemas respiratórios, transtornos psiquiátricos, alterações hormonais e uso de medicamentos são investigados, pois podem estar ligados à origem ou ao agravamento do transtorno do sono.

O processo diagnóstico, portanto, não é baseado em uma única informação, mas na integração de diferentes fontes de dados. Isso garante que o tratamento seja direcionado de forma precisa. 

Quais são os tratamentos para transtorno do sono?

quais tipos de transtorno do sono

Quando alguém recebe o diagnóstico de transtorno do sono, a primeira dúvida que surge é sobre as opções de tratamento. Diferentes estratégias podem ser aplicadas, dependendo da gravidade e do tipo de alteração identificada. 

A boa notícia é que a medicina já oferece alternativas variadas, que vão desde mudanças de hábitos até terapias específicas, além de recursos farmacológicos e avanços recentes envolvendo o uso do Canabidiol.

O ponto central no tratamento do transtorno do sono está em adequar a abordagem ao perfil de cada paciente. Isso significa que não existe solução única. 

O que funciona para uma pessoa pode não ser suficiente para outra, justamente porque o transtorno do sono tem origens diversas. 

Alguns casos estão ligados ao estilo de vida, outros a condições médicas e também há situações em que fatores emocionais interferem diretamente no sono.

Pensando nisso, os tratamentos para transtorno do sono geralmente são divididos em quatro grandes grupos: 

1. Mudanças de hábitos e higiene do sono

A primeira linha de tratamento do transtorno do sono, na maioria das vezes, envolve ajustes no estilo de vida. 

Esse passo é importante porque muitos quadros têm ligação direta com comportamentos cotidianos que atrapalham o descanso. 

Pequenas alterações na rotina já trazem impacto positivo e, em alguns casos, são suficientes para reverter o problema.

Manter horários regulares para dormir e acordar é um dos pontos centrais. Essa regularidade ajuda o organismo a entender quando é hora de descansar, fortalecendo o ritmo circadiano. 

Outro aspecto importante é reduzir a exposição a telas antes de deitar. A luz azul emitida por celulares, tablets e computadores inibe a produção de melatonina, hormônio que prepara o corpo para o sono.

Quarto escuro, silencioso e com temperatura agradável favorece a continuidade do sono. Para quem enfrenta transtorno do sono associado a despertares, essas condições ambientais fazem diferença.

Hábitos de alimentação também entram na lista. Jantar muito tarde ou consumir refeições pesadas próximo da hora de dormir atrapalha o processo digestivo e compromete o descanso. 

O ideal é priorizar alimentos leves no período noturno. O mesmo vale para substâncias estimulantes, como cafeína e nicotina, que prolongam o estado de alerta.

Outra recomendação prática é inserir atividade física regular na rotina. 

Exercícios ajudam a reduzir estresse, aumentam a disposição durante o dia e melhoram a qualidade do sono à noite. No entanto, é preferível que sejam realizados em horários afastados da hora de deitar.

2. Terapia cognitivo-comportamental

Quando o transtorno do sono está associado a questões emocionais ou comportamentais, a terapia cognitivo-comportamental surge como recurso altamente eficaz. 

Essa abordagem busca identificar e corrigir pensamentos e atitudes que dificultam o sono. Diferente de soluções rápidas, a terapia trabalha na origem do problema.

Pessoas com insônia crônica, por exemplo, frequentemente desenvolvem ansiedade relacionada à hora de dormir. 

O simples ato de deitar já gera preocupação sobre não conseguir descansar, criando um ciclo difícil de quebrar. 

A terapia cognitivo-comportamental atua justamente nesse ponto, ajudando o paciente a reprogramar a forma como enxerga o sono.

As técnicas utilizadas incluem desde estratégias de relaxamento até exercícios de controle de estímulos. 

O objetivo é condicionar a mente e o corpo a associarem a cama apenas ao ato de dormir, eliminando distrações como uso de celular, televisão ou trabalho no quarto. 

Em casos de insônia, o paciente aprende a deitar apenas quando sente sono real, reduzindo a associação negativa com o ambiente. Isso contribui para que a cama volte a ser entendida como espaço de descanso efetivo.

A terapia cognitivo-comportamental é considerada um dos métodos mais seguros e duradouros no tratamento do transtorno do sono. 

Diferente de medicamentos, não apresenta riscos de dependência e seus resultados tendem a se manter a longo prazo, justamente porque corrige padrões mentais e comportamentais.

3. Tratamentos farmacológicos

Em situações em que as mudanças de hábitos e a terapia cognitivo-comportamental não são suficientes, entram em cena os tratamentos farmacológicos. 

O uso de medicamentos é indicado principalmente para quadros graves ou quando o transtorno do sono compromete de forma significativa a vida diária do paciente.

Entre as opções, estão os hipnóticos e sedativos, que atuam diretamente no sistema nervoso central para induzir e manter o sono. 

Eles ajudam a reduzir o tempo necessário para adormecer e prolongam as fases de descanso profundo. 

Apesar de eficazes, esses remédios devem ser utilizados sob acompanhamento médico, já que o uso incorreto pode trazer complicações.

Outros fármacos, como antidepressivos de baixa dosagem, também podem ser prescritos, especialmente em casos em que o transtorno do sono está ligado a quadros de ansiedade ou depressão. 

Esses medicamentos atuam na regulação de neurotransmissores, equilibrando humor e sono ao mesmo tempo.

Para pacientes com apneia do sono, o tratamento farmacológico pode ser associado a dispositivos que auxiliam na respiração, como o CPAP, aparelho que mantém as vias aéreas abertas durante a noite. 

Essa combinação ajuda a reduzir os despertares frequentes e melhora a oxigenação do corpo.

É importante ressaltar que o tratamento farmacológico nunca deve ser visto como solução isolada. 

Ele costuma ser temporário, funcionando como apoio para que o paciente recupere o equilíbrio do sono enquanto adota outras estratégias de longo prazo.

O Canabidiol e seu potencial no tratamento de transtorno do sono

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O Canabidiol (CBD) também é uma alternativa terapêutica para diferentes condições de saúde relacionadas ao transtorno do sono. 

A substância, derivada da Cannabis sativa, vem sendo estudada justamente pela sua ação no sistema endocanabinoide, que regula funções como humor, dor, apetite e sono.

No contexto do transtorno do sono, o Canabidiol atua como modulador dos receptores que influenciam o ciclo sono-vigília. 

Pesquisas apontam que o CBD aumenta a atividade de neurotransmissores inibitórios, como o GABA, que reduzem a excitabilidade do sistema nervoso. Esse mecanismo favorece o relaxamento e facilita a transição para o sono.

Outro ponto interessante é a relação do Canabidiol com a ansiedade. Muitos quadros de insônia crônica e despertares noturnos estão ligados à agitação mental. 

O CBD apresenta efeito ansiolítico, diminuindo pensamentos acelerados e preocupações que dificultam o adormecer. 

Ao reduzir esse estado de hiperalerta, o Canabidiol contribui para que o sono aconteça de forma mais natural e contínua.

O impacto do Canabidiol não se restringe ao início do sono, também se traduz em melhora na qualidade geral do descanso, com aumento da duração das fases profundas. 

Isso significa que o sono se torna mais reparador, o que reflete em maior disposição durante o dia e redução da sonolência diurna.

Em pacientes com transtorno do sono-vigília, o CBD auxilia na regulação do relógio biológico, ajustando horários de adormecer e despertar. 

Além disso, pacientes com transtorno do sono relacionado à dor crônica também relatam benefícios com o uso do Canabidiol. A ação analgésica da substância ajuda a reduzir desconfortos físicos que atrapalham o descanso.

O interesse médico e científico pelo Canabidiol cresce justamente por oferecer uma alternativa que não atua de forma sedativa, mas como regulador dos sistemas que influenciam diretamente o sono. 

Conclusão

O transtorno do sono é um desafio crescente, mas as opções de tratamento avançaram muito. 

De medidas simples no dia a dia até recursos inovadores como o Canabidiol, há alternativas eficazes para devolver ao paciente noites de descanso de qualidade. 

Se você enfrenta dificuldades para dormir ou já recebeu diagnóstico de transtorno do sono, vale considerar o Canabidiol como parte do tratamento. 

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