O que realmente funciona nos tratamentos para autismo? Quais abordagens têm resultado comprovado e quais ainda estão sendo testadas sem garantias claras?
Muita gente fala sobre terapias, medicamentos, dietas, estimulação precoce — mas, no meio de tantas opções, como separar o que é eficaz do que só promete demais?
O termo “tratamentos para autismo” virou guarda-chuva de estratégias muito diferentes entre si — algumas focam no comportamento, outras no desenvolvimento da linguagem, no sensorial, na cognição, na interação social.
E, além das terapias clássicas, cresce o interesse por intervenções alternativas, como suplementação, ajustes alimentares, Cannabis medicinal, entre outras.
Tem gente que aposta na combinação de várias abordagens, tem quem prefira seguir por uma única linha. Mas até que ponto existe consenso sobre essas decisões?
Abaixo, vamos te mostrar com clareza o que há de concreto, o que está em estudo, o que levanta mais dúvidas do que certezas.
Antes de começar qualquer intervenção, é fundamental entender com profundidade o que se está buscando e por quê. Se você quer clareza sem rodeios, siga a leitura:
- Quais são os principais tratamentos para autismo?
- Existe remédio para tratamentos para autismo?
- Outros tipos de tratamentos complementares
- A Cannabis medicinal no tratamento para autismo
- Como funciona o tratamento para autismo com a Cannabis?
Quais são os principais tratamentos para autismo?

a boy of 6 years old collects a puzzle at home and looks at the camera with a smile
O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição neurológica, que impacta a maneira como os indivíduos se relacionam socialmente, se comunicam, aprendem e se comportam.
Embora o diagnóstico possa ocorrer em qualquer fase da vida, o autismo é caracterizado como um “transtorno do desenvolvimento”, porque seus sinais geralmente surgem nos primeiros dois anos de vida.
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), da Associação Americana de Psiquiatria, utilizado por profissionais para identificar transtornos mentais, pessoas com TEA apresentam:
- Dificuldade na comunicação e nas interações sociais;
- Interesses restritos e comportamentos repetitivos;
- Sintomas que interferem no desempenho escolar, profissional e em outras esferas da vida.
O autismo é classificado como parte de um “espectro”, porque os sintomas não seguem um padrão e são diversificados em termos de intensidade.
E, embora seja uma condição permanente, há tratamentos para autismo que podem ajudar a melhorar os sintomas e a qualidade de vida dos indivíduos diagnosticados.
Como pessoas com TEA vivenciam muitos desafios, é impossível definir o tratamento ideal para todos os casos, mas existem muitas formas de manejo que podem ser consideradas dentro da realidade de cada um. Veja algumas delas:
1. Análise do Comportamento Aplicada ABA

African American woman discussing ideas with her colleague in a modern, casual office setting, both seated and engaged in conversation
A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é um dos tratamentos para autismo que buscam modificar comportamentos específicos, promovendo habilidades sociais, cognitivas e de comunicação em crianças e adultos.
A ABA funciona identificando comportamentos desejáveis e indesejáveis, ensinando o indivíduo a substituir comportamentos inadequados por outros mais funcionais.
Os profissionais que utilizam essa abordagem implementam atividades que incentivam a independência e a adaptabilidade social.
Por exemplo, uma criança que tem dificuldades em se comunicar verbalmente recebe estímulos para usar palavras ou gestos em situações cotidianas, como pedir um brinquedo ou responder a uma pergunta.
Os reforços positivos, como elogios ou recompensas tangíveis, são usados para encorajar os avanços.
O maior benefício da ABA é a personalização. O plano de tratamento é sempre adaptado ao indivíduo, considerando suas necessidades, habilidades e desafios próprios.
2. Fonoaudiologia
A terapia fonoaudiológica é um dos tratamentos para autismo que auxiliam pessoas que enfrentam desafios na comunicação verbal e não verbal.
Muitos indivíduos no espectro têm dificuldade em expressar seus desejos ou compreender a linguagem alheia, e é nesse ponto que a atuação de um fonoaudiólogo faz diferença.
Durante as sessões, o terapeuta trabalha com o desenvolvimento de habilidades linguísticas e sociais.
Para crianças não-verbais, o fonoaudiólogo costuma introduzir sistemas alternativos de comunicação, como pranchas de comunicação com imagens ou dispositivos tecnológicos que convertem símbolos em fala.
Essas intervenções ajudam no desenvolvimento da fala e também facilitam interações sociais, ocasionando em maior autonomia.
3. Terapia ocupacional

A terapia ocupacional foca em ajudar indivíduos com autismo a desenvolverem habilidades para realizar atividades cotidianas de forma independente, como vestir-se e escovar os dentes, até interagir socialmente.
O terapeuta ocupacional avalia as dificuldades sensoriais e motoras do paciente, adaptando atividades que promovam essas habilidades de maneira gradual.
Se uma criança tem dificuldades com a coordenação motora fina, ela pode ser estimulada a realizar atividades como pegar pequenos objetos com pinças ou praticar a escrita à mão.
Além disso, a terapia ocupacional trabalha com a integração sensorial, ajudando o indivíduo atípico a processar melhor estímulos externos, como luzes, sons ou texturas que frequentemente causam desconforto.
4. Fisioterapia ou exercícios físicos
A fisioterapia para indivíduos com autismo ajuda no desenvolvimento da coordenação motora grossa, equilíbrio e força muscular.
Isso porque crianças e adultos no espectro muitas vezes têm dificuldades com a mobilidade, postura e controle corporal, e a fisioterapia visa melhorar essas áreas de maneira estruturada.
Exercícios que envolvem pular em um trampolim ou correr em linha reta trabalham o equilíbrio e a capacidade de focar no movimento.
E além de melhorar o condicionamento físico, essas atividades ajudam a regular os níveis de energia, o que é útil para crianças que têm hiperatividade.
Participar de atividades físicas também auxilia no desenvolvimento de habilidades sociais, como esperar a vez em um jogo de equipe ou seguir regras em uma aula de educação física.
5. Medicação
Embora o TEA não tenha cura, medicamentos são parte dos tratamentos para autismo com o objetivo de controlar sintomas que podem impactar o bem-estar e a qualidade de vida geral.
Cada medicamento é selecionado com base nos sintomas do paciente e, por isso, o manejo terapêutico é sempre individualizado. Entre as opções usadas nos tratamentos para autismo, estão:
- Antipsicóticos atípicos: São fármacos prescritos para tratar a irritabilidade e os comportamentos agressivos. A risperidona, por exemplo, foi o primeiro medicamento aprovado para reduzir a raiva, automutilação e agressividade. Outro antipsicótico utilizado é o aripiprazol, que tem um perfil semelhante;
- Estimulantes e não estimulantes: Para o tratamento de hiperatividade e déficit de atenção. O metilfenidato (Ritalina) é um dos mais usados, ajudando a melhorar o foco e reduzir a impulsividade. Já a atomoxetina é um exemplo de não estimulante, utilizado para os mesmos fins;
- Antidepressivos: Quando os pacientes apresentam ansiedade ou depressão, inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) são indicados para ajudar a regular o humor. Um exemplo é a fluoxetina, que pode auxiliar na redução de comportamentos repetitivos e ansiosos.
- Indutores do sono: No caso de problemas de sono, que são frequentes no autismo, médicos costumam recomendar a melatonina, um hormônio que regula o ciclo do sono e reduz a insônia. Para casos mais severos, são indicadas clonidina ou guanfacina.
6. Apoio pedagógico e orientação parental

O apoio pedagógico direcionado para indivíduos no TEA visa adaptar o ambiente de aprendizado às necessidades da criança ou adulto, criando estratégias que tornem o ensino mais acessível.
Professores e orientadores desenvolvem atividades e lições adaptadas, que respeitam o ritmo e os interesses dos alunos atípicos.
Nesta abordagem, uma criança que apresenta hiperfoco em um determinado tema pode ser incentivada a expandir seu aprendizado a partir desse interesse.
Se uma criança gosta de dinossauros, por exemplo, o professor pode introduzir conceitos de matemática ou leitura dentro desse contexto, envolvendo-a profundamente.
Já a orientação parental ajuda os cuidadores a entenderem melhor o funcionamento do autismo através de ferramentas práticas para lidar com comportamentos desafiadores.
Juntas, essas frentes tornam o dia a dia mais previsível e funcional, promovem a inclusão e aumentam as chances de evolução real, tanto no ambiente acadêmico quanto familiar.
Existe remédio para tratamentos para autismo?

Por não ser uma doença, não existe nenhum medicamento capaz de curar o autismo. Mas isso não significa que remédios não possam ser úteis em algumas situações.
Pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) podem, sim, se beneficiar de tratamentos farmacológicos — principalmente quando há sintomas intensos ou condições associadas que atrapalham a rotina.
Dependendo do caso, a medicação pode ajudar a controlar comportamentos mais desafiadores, como crises de irritação, agitação extrema, insônia ou quadros de ansiedade.
O uso de remédios deve ser avaliado caso a caso. Nem toda pessoa com TEA precisa desse tipo de intervenção.
O foco sempre deve ser na melhora da qualidade de vida — tanto da criança quanto da família — e não apenas no alívio de um sintoma isolado.
Quando a medicação é indicada?
O remédio costuma entrar em cena quando os sintomas dificultam demais o convívio, o aprendizado ou o bem-estar da criança. Isso é mais comum quando o TEA vem acompanhado de outros desafios, como:
- Explosões de raiva, agressividade ou comportamentos autolesivos frequentes;
- Quadro associado de TDAH, com muita dificuldade de concentração e controle da impulsividade;
- Sinais de ansiedade intensa ou depressão;
- Problemas persistentes de sono, como dificuldade crônica para dormir ou manter o sono.
Nesses casos, o uso de medicamentos pode trazer alívio e abrir espaço para que outras terapias funcionem melhor. Ainda assim, nenhuma medicação deve ser usada por conta própria.
Toda decisão precisa passar por uma avaliação criteriosa de um médico especializado, como um neurologista infantil ou psiquiatra da infância.
Outros tratamentos complementares para o autismo

Os tratamentos para autismo vão além das abordagens convencionais. Cada indivíduo tem suas particularidades, o que leva muitos pais e profissionais a buscarem formas complementares, que considerem a pessoa integralmente.
Essas intervenções, embora não substituam as terapias comportamentais e médicas convencionais, têm se mostrado extremamente úteis para melhorar a qualidade de vida e promover o desenvolvimento de novas habilidades.
Veja algumas delas abaixo:
Intervenções nutricionais
A relação entre alimentação e autismo tem sido alvo de muitas discussões. Muitos pais relatam que ajustar a dieta de seus filhos trouxe melhorias comportamentais e sensoriais.
Estudos sugerem que a remoção de glúten e caseína (proteínas presentes no trigo e no leite, respectivamente), pode reduzir sintomas relacionados ao comportamento ou digestão em alguns indivíduos atípicos.
O acompanhamento com um nutricionista também pode ajudar a identificar deficiências nutricionais, como baixa nos níveis de vitaminas B12 e D, que são relativamente comuns entre pessoas autistas.
Suplementos, quando recomendados por profissionais, permitem equilibrar o sistema digestivo e melhorar a disposição e a clareza mental.
Suporte assistivo e jogos terapêuticos
O uso de tecnologias assistivas nos tratamentos para autismo tem revolucionado a forma como crianças e adultos no espectro interagem com o mundo ao seu redor.
Tablets, computadores e dispositivos de comunicação assistiva trazem novas formas de expressão para aqueles que têm dificuldades com a fala ou com a comunicação social.
Softwares especializados, por exemplo, permitem que a criança toque em imagens ou símbolos que representam palavras e frases, facilitando a comunicação com familiares e educadores.
Esse tipo de suporte melhora a qualidade de vida, como também fortalece a autoestima, já que a pessoa passa a ter mais controle sobre suas interações.
Com os avanços tecnológicos, cada vez mais ferramentas estão sendo criadas para apoiar o desenvolvimento cognitivo, social e emocional de pessoas autistas.
A terapia baseada em jogos, por sua vez, utiliza essa dinâmica lúdica como uma ferramenta poderosa para desenvolver habilidades sociais, cognitivas e motoras.
Diferente das terapias mais formais, esta abordagem foca em permitir que a criança explore, experimente e crie em um ambiente seguro e estruturado.
Ao brincar de forma colaborativa com um terapeuta ou com outras crianças, a pessoa atípica pode trabalhar áreas que são difíceis de desenvolver, como a interação social, o controle de impulsos e a resolução de problemas.
Os jogos são ajustados conforme as necessidades da criança, podendo ser mais ativos para quem precisa gastar energia, ou mais calmos e cognitivos, para estimular a concentração.
E, por envolver uma atividade prazerosa, essa abordagem muitas vezes traz bons resultados, sem a sensação de “terapia”, o que a torna mais atraente e divertida para os pequenos.
Musicoterapia e psicoterapia
A música tem o poder de tocar áreas profundas do nosso cérebro e emoções, e, para muitas pessoas no espectro autista, ela pode ser uma verdadeira ponte para a comunicação e a expressão.
A terapia musical é um dos tipos de tratamentos para autismo que utiliza ritmos, melodias e sons para ajudar a desenvolver habilidades emocionais, motoras e sociais.
Para alguns indivíduos, a música pode ajudar a regular o humor e a diminuir a ansiedade. Muitos também respondem bem ao uso de instrumentos musicais como uma forma de autoexpressão.
A terapia musical pode, ainda, melhorar a coordenação motora e ajudar na percepção sensorial, já que os diferentes sons e ritmos desafiam o cérebro a processar estímulos de novas maneiras.
E o melhor dessa abordagem é que ela não requer que a pessoa tenha qualquer experiência musical prévia — o simples ato de criar e ouvir música, dentro de um ambiente terapêutico já pode gerar benefícios.
Já a psicoterapia para autismo foca no desenvolvimento emocional, social e comportamental da criança ou adolescente, respeitando seu perfil neurológico.
Em vez de tentar “corrigir” o autismo, o objetivo é ajudar a pessoa a entender melhor suas emoções, lidar com frustrações, desenvolver habilidades sociais e melhorar a comunicação.
Pode incluir abordagens como Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), integração sensorial ou técnicas lúdicas, dependendo da idade e das demandas.
A Cannabis medicinal no tratamento para autismo
Apesar de os medicamentos convencionais serem muito usados nos tratamentos para autismo, quem convive com o transtorno no dia a dia sabe que os efeitos colaterais desses fármacos podem pesar bastante.
É nesse contexto que a Cannabis medicinal vem despertando o interesse de famílias, profissionais da saúde e pesquisadores, como uma alternativa mais equilibrada dentro dos tratamentos para autismo.
A Cannabis começou a ser investigada com mais profundidade quando se entendeu que o autismo está associado a uma disfunção no sistema endocanabinoide — um sistema que regula humor, sono, estresse, dor, memória e até comportamento social.
Esses aspectos, que já são desafiadores para muitas pessoas com TEA, têm no sistema endocanabinoide uma espécie de ponto de controle.
Por isso, quando compostos como o canabidiol (CBD) interagem com aos receptores CB1 e CB2, podem acontecer mudanças relevantes, especialmente na regulação de neurotransmissores que influenciam diretamente o humor, o foco e a forma como o cérebro responde a estímulos.
O uso da Cannabis como parte dos tratamentos para autismo têm mostrado efeitos positivos em sintomas como ansiedade, agressividade, surtos de irritação e episódios de autolesão.
Não à toa, muitos pais que já incluíram esse recurso na rotina terapêutica dos filhos relatam ganhos no comportamento, na comunicação, no foco e até na interação social.
Esses avanços, que não vêm de um dia pro outro, acabam refletindo em toda a dinâmica familiar, melhorando a qualidade de vida de todos os envolvidos.
Outro ponto que tem chamado atenção nos estudos sobre tratamentos para autismo com Cannabis é a melhora no sono.
Quem convive com o TEA sabe o quanto noites maldormidas comprometem o humor, o aprendizado e o controle emocional.
E, nesse aspecto, o uso do CBD tem sido associado a uma regulação mais estável do ciclo de sono-vigília, permitindo que a criança descanse melhor, acorde com menos irritabilidade e consiga responder aos estímulos do dia.
Quais estudos científicos apontam os benefícios da Cannabis para autismo?

Top view of special kid with autism among another and decorative puzzle heart on green background
Em 2024, um estudo trouxe dados sobre o uso de extrato de Cannabis de espectro total em crianças e adolescentes com autismo moderado a grave.
A proposta foi investigar não só os efeitos da substância, mas também sua segurança no contexto clínico.
O extrato utilizado era rico em CBD, com baixa concentração de THC, e as doses foram ajustadas de forma individualizada para cada participante.
No total, 30 jovens entre 5 e 18 anos participaram da pesquisa, passando por avaliações neuropsicológicas detalhadas antes, durante e depois da intervenção.
Além dos dados coletados pelos profissionais de saúde, os pais e cuidadores também foram ouvidos, justamente para ampliar a compreensão sobre os efeitos práticos no dia a dia.
E os relatos apontaram melhorias consistentes: mais atenção, mais contato visual, mais facilidade de aprendizado, redução da agressividade, menos episódios de desregulação emocional.
Muitos mencionaram uma melhora na forma como os filhos se relacionavam com o ambiente e com outras pessoas, o que mostra que os benefícios não se restringem apenas a sintomas isolados, mas impactam a experiência como um todo.
Como funciona o tratamento para autismo com a Cannabis?
A grande questão aqui é pensar o tratamento de forma individualizada. O que funciona para uma criança pode não funcionar para outra, e isso também vale para os efeitos da Cannabis.
A avaliação médica é indispensável, não só para entender se esse tipo de abordagem faz sentido, mas também para acompanhar a evolução, ajustar as doses, monitorar os efeitos e garantir que o tratamento esteja realmente trazendo melhorias concretas.
O uso da Cannabis medicinal nos tratamentos para autismo precisa ser feito com responsabilidade, com indicação profissional e dentro de um plano terapêutico bem estruturado.
Se você está em busca de opções mais humanas, ajustadas à realidade de quem vive com o autismo na prática, vale a pena conversar com profissionais que já trabalham com esse tipo de abordagem.
Desde 2015, a Anvisa regulamentou o uso de derivados da planta, permitindo que médicos prescrevam produtos à base de Cannabis para fins medicinais.
Isso abriu uma porta importante para pacientes que buscam alternativas ou complementos aos tratamentos para autismo convencionais.
O primeiro passo, então, é sempre buscar a orientação de um médico, pois apenas ele pode avaliar se o tratamento com Cannabis é adequado para a condição do paciente. Não é algo que pode ser feito por conta própria.
Importante frisar que nem todo profissional de saúde está apto ou familiarizado com esse tipo de tratamento, por isso é necessário encontrar um médico que seja experiente nesse tipo de terapia.
Nesse sentido, a plataforma de agendamento do portal Cannabis & Saúde reuniu centenas de prescritores de todo o Brasil em um só lugar, facilitando o acesso a especialistas que entendem do assunto.
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Conclusão
Ao considerar os diversos tratamentos para o autismo, é preciso lembrar que cada indivíduo atípico é único, com suas próprias necessidades e experiências.
A combinação de intervenções adaptadas, como o uso de Cannabis medicinal, juntamente com um suporte contínuo, é o que faz diferença no desenvolvimento e bem-estar das pessoas dentro do espectro.
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Conhecimento é a chave para empoderar escolhas informadas e transformar vidas!