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Unesc busca voluntários para estudo sobre Parkinson e Cannabis

Unesc busca voluntários para estudo sobre Parkinson e Cannabis

Pesquisa da Unesc vai analisar o impacto dos canabinoides e da atividade física nos sintomas de pessoas com Parkinson

Publicado em

19 de fevereiro de 2025

• Revisado por

Jornalista e editor especializado em Comunicação e Saúde, pós-graduando em Drogas, Sociedade e Práticas Educativas. Escreve sobre ciência e sobre o uso da Cannabis na saúde humana e animal. É também fundador da Editora Vista Chinesa, onde publicou livros como “A História da Cannabis em Quadrinhos” e “Mila”.

Unesc busca voluntários para estudo sobre Parkinson e Cannabis

A Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) está recrutando voluntários para uma pesquisa sobre os efeitos da combinação entre exercícios terapêuticos e medicamentos à base de Cannabis no tratamento de pessoas com Parkinson. O objetivo é analisar como essa abordagem pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes, aliviando sintomas como rigidez muscular, tremores, ansiedade, depressão e distúrbios do sono.

Para fazer parte do estudo, é necessário apresentar um atestado médico confirmando o diagnóstico de Parkinson e outro documento que comprove a aptidão para fazer exercícios físicos. Os participantes deverão comparecer presencialmente à Unesc, em Criciúma (SC), às segundas e quartas-feiras, das 15h às 16h.

Para mais informações e inscrições, entre em contato com o Laboratório de Fisiopatologia Experimental da Unesc pelo telefone (48) 3431-2773 ou pelo e-mail proparkunesc@gmail.com.

Como será o estudo da Unesc sobre Cannabis no tratamento do Parkinson

Os voluntários vão passar por uma avaliação inicial para analisar sintomas motores e não motores, como qualidade do sono, saúde mental e tremores. Após essa fase, os participantes serão divididos em dois grupos:

Grupo 1: realizará apenas os exercícios terapêuticos

Grupo 2: fará os exercícios e também receberá medicamento à base de Cannabis

Essa etapa do estudo terá duração de três meses. Ao final desse período, os pesquisadores irão reavaliar os pacientes, comparar os resultados e analisar a eficácia do tratamento.

O trabalho da Unesc no estudo do Parkinson

A pesquisa está sendo conduzida pelo Laboratório de Fisiopatologia Experimental, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da universidade. Além disso, o estudo conta com a experiência do Projeto de Extensão do Programa de Atendimento aos Portadores de Parkinson (ProPark), da Unesc.

Criado em 2016, o ProPark é um projeto dos cursos de Fisioterapia, Educação Física e Psicologia da Universidade. No programa, eles buscam oferecer suporte individualizado para melhorar tanto as habilidades motoras quanto o bem-estar emocional dos pacientes.

Nas sessões de exercícios terapêuticos, os participantes fazem principalmente alongamento, exercícios aeróbicos e de força, além de técnicas para aprimorar o equilíbrio.

Entendendo os sintomas

canabidiol serve para parkinson fisioterapia

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa que compromete o sistema nervoso, afetando os neurônios responsáveis pelo controle dos movimentos. Com a progressão da doença, ocorre uma perda progressiva dos células que produzem dopamina, um neurotransmissor essencial para o funcionamento cerebral.

A falta de dopamina causa sintomas como:

  • Tremores
  • Rigidez muscular
  • Movimentos mais lentos
  • Dificuldade para manter o equilíbrio

Apesar de não ter cura, o tratamento ajuda a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente e dos seus familiares.

Como os medicamentos ajudam

Os principais tratamentos incluem medicamentos como a levodopa, que ajudam a repor a dopamina no cérebro. No entanto, em alguns casos, essa abordagem perde eficácia com o tempo.

Por isso, outras estratégias também são recomendadas, como:

  • Fisioterapia
  • Terapia ocupacional
  • Uso de medicamento à base de Cannabis

Como os compostos da Cannabis ajudam no tratamento

Os benefícios do tratamento com Cannabis acontecem principalmente pela interação dos compostos da planta com o sistema endocanabinoide, que regula funções como dor, inflamação e a atividade dos neurônios.

O cérebro possui receptores desse sistema chamados CB1 e CB2, que desempenham um papel importante na comunicação entre os neurônios. Em pessoas com Parkinson, a atividade do receptor CB1 é reduzida, e há níveis baixos de anandamida, um composto natural do corpo.

Nesse sentido, os medicamentos à base de canabinoides ajudam a equilibrar essa atividade, proporcionando alívio dos sintomas motores e não motores da doença.

Como iniciar um tratamento com Cannabis para Parkinson

Estudos anteriores indicam que o uso de medicamentos com Cannabis pode melhorar sintomas motores e não motores do Parkinson. O estudo da Unesc é inovador porque adiciona a prática de exercícios físicos ao tratamento, criando uma abordagem mais completa.

Se você não mora na região de Criciúma, mas deseja iniciar um tratamento com medicamentos à base de Cannabis, é muito simples! Acesse a nossa plataforma de agendamento e marque uma consulta com um médico especializado.

O profissional fará análise detalhada da condição de saúde e, se apropriado, vai prescrever um tratamento sob medida para as necessidades do paciente.

Lembre-se que cada organismo reage de forma diferente ao tratamento com canabinoides. Então, é fundamental ter um acompanhamento próximo ao profissional de saúde para fazer os ajustes necessários na dosagem ou na formulação do medicamento.

Dê esse passo rumo a uma vida com mais bem-estar e qualidade, acesse já e marque uma consulta!

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